RAIC premia melhores trabalhos da edição 2016

A 24º Reunião Anual de Iniciação Científica (RAIC) da Fiocruz Bahia foi encerrada na última sexta-feira (03/06), com o anúncio dos premiados nas categorias melhor trabalho e menção honrosa, dando destaque a 13 estudos, após apresentação e avaliação de uma banca julgadora composta por doutores da instituição e convidados. Ao todo 81 trabalhos foram apresentados nos três dias de duração do evento.

Cada banca indicou um trabalho vencedor. Integram a lista os estudantes de iniciação científica (IC): Mariana Rosa Ampuero; Taís Bacelar Sacramento de Araújo; Sara Parente Neves; Amanda do Amor Divino Rebouças. A estudante Livia Brito Coelho venceu na categoria do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI).

De acordo com a organização da RAIC, o número de estudantes contemplados com menção honrosa foi maior em 2016 porque três das cinco bancas indicaram dois trabalhos com merecedores desta menção em função da alta qualidade. Por isso, 08 trabalhos foram contemplados, sendo 07 de IC e 01 de PIBITI.

A premiação foi precedida da palestra “Como se dá a inovação tecnológica e o papel dos estudantes neste processo”, proferida pelo Coordenador de Criação e Inovação (Propci/UFBA), Paulo Gomes, que para um auditório lotado por jovens, comentou sobre o perfil do inovador. “A universidade tem papel fundamental no processo de inovação, que é formar, orientar, mostrar as soluções tecnológicas, abrir espaços para que as pessoas possam tentar e errar repetidas vezes” explicou o professor, que considera que o estudante precisa ser mais aberto e ousado para inovação.

Clique aqui e confira a lista dos premiados na RAIC 2016.

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Conferências Clinocopatológicas 2016 debateram patologia renal, hepática e da pele

CCP_2016_02Com o objetivo de promover discussões acerca das questões inerentes à comunicação interdisciplinar e transdisciplinar na área médica, a Fiocruz Bahia realizou, de 19 a 21 de maio, as Conferências Clínico-patológicas 2016 – Nefrologia, Hepatologia e Dermatologia. Coordenado pelos pesquisadores Washington dos Santos, Luiz Freitas e Sérgio Arruda, o evento teve como tema a Transformação de lesões anatomopatológicas em informação.

De acordo com Sérgio Arruda, “o evento proporcionou correlações entre clínicos e patologistas, contribuindo para troca de informações e manejo dos pacientes”. Um dos pontos de destaque foi a necessidade crescente de traduzir imagens em linguagem computacional. “As conferências ampliam as Interfaces com ciências computacionais, permitindo até ideias inovadoras, como de desenvolver softwares capazes de reconhecer padrões de lesões em doenças humanas”, explicou Luiz Freitas.

Na programação, o primeiro dia contou com a realização do curso Interpretando Lesões Anatomopatológicas em Pele, Fígado e Rim, voltado para médicos e estudantes de medicina. O segundo dia, pela manhã, foi realizada uma conferência que reuniu especialistas nas áreas de nefrologia, hepatologia e dermatologia, com o objetivo de discutir os avanços em medicina investigativa e assistencial. “A reunião com dermatologistas contribuiu com um update importante na área de educação continuada e no desenvolvimento tecnológico”, frisou Washington dos Santos.

Já no período da tarde, aconteceu o Seminário Anual de Pesquisas do PathoSpotter, direcionado a médicos patologistas e profissionais e estudantes das áreas de matemática e ciências da computação, seguido da tradicional Sessão Anatomo-clínica para médicos e graduandos de medicina. O evento foi encerrado no sábado, com a realização de uma oficina de Dermatopatologia e as reuniões ordinárias dos clubes de especialidades em Patologia: o Clube do Fígado e o Clube do Rim.

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