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Na sexta-feira (03/12), pesquisadores e estudantes do Laboratório Avançado de Saúde Pública (LASP) da Fiocruz Bahia reuniram-se para o “I Seminário Integrado do LASP”. Com o objetivo de promover maior integração entre os grupos de diferentes linhas de pesquisa, o evento foi realizado no auditório do Pavilhão Aluízio Prata e contou com a apresentação dos discentes acerca de seus projetos de pesquisa.
Foram 20 apresentações de estudantes dos programas de pós-graduação em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa (PgBSMI), da Fiocruz Bahia, em Patologia Humana e Experimental (PgPAT), da UFBA em ampla associação com a Fiocruz Bahia, e de cursos de pós-graduação da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), além de alunos de iniciação científica. As palestras abordaram projetos em linhas de pesquisa envolvendo doenças virais, como HTLV, dengue e Covid-19; doenças parasitárias; enfermidades causadas por protozoários, como leishmaniose e doença de Chagas; e por bactérias, como tuberculose e sífilis.
“Esse é o primeiro seminário que fizemos integrado com todas as equipes do LASP. Nós crescemos e diversificamos o laboratório. A ideia é que possamos aumentar nosso grau de interação entre as diversas equipes”, afirma a pesquisadora e chefe do LASP, Maria Fernanda Rios Grassi.
O pesquisador Fred Luciano Neves Santos espera que a atividade possa render colaborações entre os alunos. “Preparamos essa atividade pensando no planejamento estratégico do LASP para 2023, para os grupos interagirem melhor. Com isso poderemos ver o que os outros alunos estão fazendo”, explica. “Provavelmente no segundo semestre faremos outro Seminário. Os alunos estão encarando como um simpósio externo, preparam apresentações e resumos. Este evento entrará para o calendário anual de nosso laboratório”.
Um clima amistoso permitiu aos mais nervosos realizar uma apresentação tranquila, foi o que comentou Greice Carolina Silva, mestranda do PgBSMI. A discente afirmou que a experiência no seminário irá ajudá-la futuramente. “Essa experiência é excelente. Ela nos prepara para fazermos a qualificação, a apresentação da dissertação final. Acho que deveria ter semestralmente”.
“É uma experiência interessante. Nós trocamos muitas informações, descobrimos vários projetos totalmente diferentes”, disse Ângelo Oliveira Silva, doutorando do PgBSMI. O estudante afirmou ter sido surpreendido pela diversidade de estudos que o LASP comporta. “Eu não tinha ideia da quantidade de projetos que existem, como diagnóstico, diagnóstico laboratorial, histopatológico, estudos da imunologia e da resposta imunológica, e diversas doenças infectocontagiosas como sífilis, chagas e HTLV. É muito interessante saber que o LASP abrange todas essas coisas e que muitos desses trabalhos são extremamente relevantes para a saúde publica”.
Alisson de Aquino Firmino também apresentou o seu trabalho. Para o aluno da EBMSP, cuja pesquisa de doutorado é realizada no LASP, o seminário foi um espaço de troca de conhecimento. “É um evento muito importante para o entrosamento. Todos nós pertencemos ao LASP, mas somos de grupos diferentes. É um evento importante para promover união e a expansão das ideias”.