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O projeto Meninas Baianas na Ciência, da Fiocruz Bahia, foi selecionado pela 2ª Chamada Garotas STEM: Formando futuras cientistas, do programa Mulheres na Ciência, do British Council em parceria com a Fundação Carlos Chagas. Ao todo foram selecionados 30 projetos que promovem a participação mais ampla de alunas do ensino fundamental e médio nas carreiras científicas e tecnológicas no Brasil, gerando interesse e incentivando-as a seguirem nas áreas STEM (sigla em inglês para as disciplinas de Ciências, Tecnologia, Engenharias e Matemática).
O objetivo da chamada é apoiar o desenvolvimento científico e tecnológico estimulando o interesse, a participação e a formação de garotas para carreiras em áreas científicas e tecnológicas, onde mulheres ainda se encontram subrepresentadas. As propostas receberão apoio, por meio de recursos financeiros e treinamento em ensino de ciências e sua interlocução com as discussões de gênero e raça. Vão participar grupos diversos, das cinco regiões brasileiras, que trabalham com crianças e jovens da educação básica nas temáticas de gênero e ciências. O curso será iniciado na próxima quinta-feira (31/03) e novas ações do projeto Meninas Baianas na Ciência estão previstas para o segundo semestre desse ano.
Organizado pelas pesquisadoras da Fiocruz Bahia Isadora Siqueira, Karine Damasceno e Natalia Tavares, o Meninas Baianas na Ciência visa incentivar alunas a conhecerem e se interessarem por áreas de ciência, tecnologia e inovação, terem exemplos de atuação de mulheres na ciência nos quais possam se inspirar, além de fortalecer e divulgar o papel das mulheres nas áreas de ciências em saúde.
As atividades de treinamento serão ministradas pelo STEM Education Hub – uma parceria entre o King’s College London e o British Council para a promoção da cooperação entre Brasil e Reino Unido nas frentes de pesquisa, formação e inovação. “A aprovação do projeto nos sinaliza que o trabalho realizado ao longo destes dois anos está no caminho certo. Neste momento, teremos a oportunidade de aprender e aprimorar ferramentas de ensino para atuarmos de forma cada vez mais inclusiva e assertiva na formação das meninas baianas participantes”, afirma Karine Damasceno.
Para Natália Tavares, participar dessa chamada é de importância fundamental para ampliar os formatos de atuação junto às meninas, já que as coordenadoras do projeto farão uma imersão num curso com especialistas no tema. “Com certeza, essa oportunidade tem muito a acrescentar ao nosso projeto, qualificando a equipe e trazendo um novo olhar sobre nossas ações”, declara a pesquisadora.