Projeto analisa a efetividade das vacinas em crianças e adolescentes

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O projeto da Fiocruz Bahia VigiVac estudou a efetividade das vacinas contra a COVID-19 nos grupos de crianças e adolescentes. O boletim, que apresenta resultados da análise até maio deste ano (clique aqui para acessar), descreveu a avaliação da efetividade da imunização contra casos leves e graves da doença. No grupo infantil, foi analisada a proteção da CoronaVac e, nos adolescentes, foi estudada a Pfizer, devido a aplicação majoritária dessas vacinas nestes respectivos grupos.

Nos jovens de 12 a 17 anos, observou-se que a proteção contra casos graves de COVID-19 manteve-se em 80%, mesmo 98 dias após a aplicação da segunda dose. No entanto, há um declínio da proteção contra casos leves da doença já a partir dos 28 dias de aplicação da vacina. Até 19 de maio, 68,9% deste grupo apresentava esquema vacinal completo. Já na população infantil, entre 6 e 11 anos, a CoronaVac apresentou uma proteção de 39,8% para infecções sintomáticas e 58,8% para casos graves da COVID-19. O boletim alerta ainda para a baixa cobertura vacinal das crianças. No período estudado, apenas 40% das crianças de 5 a 11 anos tomaram a segunda dose.

O boletim também destaca a vulnerabilidade da população infantil à doença. Segundo o documento, crianças podem desenvolver efeitos prolongados da infecção como a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica e sintomas de COVID longa. Para combater os picos de transmissão da doença, recomenda-se a continuidade das medidas de prevenção (uso de máscaras e a limitação da aglomeração), mas também a ampliação da vacinação para crianças abaixo de 5 anos.

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