Planta conhecida como “café silvestre” tem eficácia anticancerígena, aponta estudo

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Preclinical anticancer effectiveness copyO artigo Preclinical anticancer effectiveness of a fraction from Casearia sylvestris and its component Casearin X: in vivo and ex vivo methods and microscopy examinations, publicado no Journal of Ethnopharmacology, traz os resultados de uma pesquisa que avalia a ação antitumoral in vivo e ex vivo da fração casearina (FC) e o seu componente principal, a casearina X (Cas X), isolada a partir de folhas de Casearia sylvestris.

O pesquisador da Fiocruz Bahia Daniel Bezerra participou do estudo realizado em conjunto com pesquisadores da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Estadual Paulista (UNESP) e Fiocruz Ceará.

A Casearia sylvestris é uma planta amplamente encontrada no Brasil, conhecida, dentre vários nomes, como “guaçatonga”, “café silvestre” e “erva-de-bugre”. O extrato etanólico e o óleo essencial de suas folhas são utilizados contra úlcera, dores e é considerada protetora do estômago. Além disso, o potencial antioxidante das diferentes espécies desta planta também foi mostrado por eliminação de radicais in vitro e ensaios in vivo.

De acordo com os pesquisadores, este estudo corrobora com os usos populares de C. sylvestris contra diferentes tipos de câncer e destacam o potencial anticancerígeno das moléculas de diterpenos clerodano (Cas X), presentes na planta.

A pesquisa – Os cientistas utilizaram camundongos inoculados com o tumor murino sarcoma 180, que foram tratados com FC e Cas X, durante 7 dias. Em outro experimento usando camundongos imunodeficientes, fibras ocas com células de carcinoma de colón ou glioblastoma humanos foram inoculados nos camundongos e tratados com FC durante 4 dias. No quinto dia de tratamento, os pesquisadores determinaram a condição da proliferação.

Diante desses achados, a equipe percebeu que a fração casearina (FC) e a Cas X apresentaram potencial antitumorais in vivo contra células cancerosas por administração intraperitoneal e via oral. Além disso, estudos ex vivo indicaram que a apoptose é a principal forma de morte celular.

Confira aqui para ler na íntegra o artigo publicado em abril de 2016.

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