Fiocruz Bahia realiza Seminário Desafios da Educação no IGM 2020

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Aconteceu, na Fiocruz Bahia, nesta segunda (3/2), o Seminário Desafios da Educação no IGM 2020, que teve a finalidade de rever os avanços obtidos na unidade, a partir do seminário “Repensar o Ensino 2015 na Fiocruz Bahia”. No evento, foi apresentada a visão da Educação na Fiocruz Bahia, bem como o balanço dos avanços a partir de 2016.

A mesa de abertura contou com a presença da Vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Machado; da diretora da Fiocruz Bahia, Marilda Gonçalves; da Vice-diretora de Ensino da Fiocruz Bahia, Patrícia Veras; do idealizador do primeiro seminário de ensino e ex-diretor da Fiocruz Bahia, Manoel Barral Netto, e do Coordenador das Ações de Prospecção da Fiocruz, Carlos Gadelha.

Para Cristiani Machado, esse tipo de evento é importante para a realização de um balanço de tempos em tempos, refletindo mais profundamente sobre os desafios da educação, uma área tão complexa e importante para o país. “É uma área que sofre de forma muita aguda os efeitos das conjunturas da sociedade”, declarou a vice-presidente.

Marilda Gonçalves agradeceu a presença de todos no evento e destacou a importância de se discutir educação em todas as instâncias. “É o momento de visibilizar a educação de nosso país, principalmente na Fiocruz”, comentou a diretora.

A vice-diretora de Ensino afirmou que, desde o primeiro seminário de educação, em 2015, houve um processo de crescimento nessa área, com muitos desafios, mas também sucesso graças à integração de todos, desde a diretoria, à sede nacional, todos os vices da instituição e a equipe de ensino.  “Os desafios vêm com as novas formas de ensino, e a gente vai acrescentando essas novas formas aos nossos projetos”, disse Patrícia Veras.

Gadelha trouxe a reflexão de que não é possível fazer ações em educação no presente sem pensar no futuro e que os projetos são construídos com planejamento. “É no momento de crise que a gente precisa de projeto de futuro para agir no presente”, comentou.

Já Manoel Barral trouxe para a discussão o fato de que a sociedade enxerga bastante a Fiocruz como instituição de ensino, embora muitas vezes a Fundação seja associada apenas com a pesquisa. Barral ainda comentou sobre a procura grande pela área de educação no sítio da Fiocruz, com destaque para as formações lato sensu, que não são de pós-graduação. “A gente precisa de uma estruturação e planejamento maior para a Fiocruz assumir a educação como algo forte em sua imagem”, sugeriu o pesquisador.

Educação na Fiocruz

A primeira apresentação foi a da Vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Machado, que proferiu a palestra sobre a visão de educação da Fiocruz nacional, destacando que todas as unidades da Fundação no Brasil, além do escritório da Fiocruz em Maputo, Moçambique, têm atividades educacionais, algumas mais voltadas para a pós-graduação, outras para especializações.

A Fiocruz oferece atividades de educação não só nas áreas de pós-graduação, como também nos programas de iniciação científica no ensino superior e ensino médio, nos programas Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica (PIBIC e PIBITI) e de Vocação Científica (PROVOC).

Entre as ações de perspectiva da educação na Fiocruz no contexto atual, está a manutenção e ampliação da mobilização junto a universidades, instituições científicas, Legislativo, Governo Federal, mídia, população em geral; fortalecimento dos programas e cursos existentes, adotando estratégias de apoio aos docentes e alunos e o apoio aos programas com maiores dificuldades, em especial os do Norte e Nordeste.

As coordenadoras dos programas de pós-graduação em Patologia (PgPAT) e em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa (PgBSMI), Valéria Borges e Theolis Bessa, respectivamente, e a pesquisadora da Fiocruz Bahia, Claudia Brodskyn, apresentaram as ações já realizadas no na instituição. 

Ao longo dos últimos anos, a Fiocruz Bahia participou de eventos onde divulgou a ciência para a sociedade, como o Fiocruz Pra Você e a participação na Feira de Cultura Japonesa Bon Odori, nas quais os alunos da instituição puderam participar ativamente. Além disso, foram elaboradas ações internas voltadas para os discentes, como o I Prêmio Gonçalo Moniz, para as melhores teses de mestrado, doutorado e egressos; o Curso de Férias de Imunopatologia e o Papo Acadêmico.

O Programa de Pós-graduação em Pesquisa Clínica e Translacional (PPgPCT) foi apresentado também no evento. O PPgPCT terá a modalidade de mestrado profissional stricto sensu, conceito inicial 3 na CAPES. Ele formará profissionais de alto nível para atuar de forma ética e qualificada em áreas de pesquisa clínica e translacional no Brasil, tendo sido inicialmente coordenado pela pesquisadora Maria Lourdes Farre Vallve e, atualmente, é coordenado pelos pesquisadores Maria Conceição Almeida e Edson Duarte, da Fiocruz Bahia.

Novas formas de ensino 

A diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio, falou sobre seu trabalho como Secretária Executiva da Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UNA-SUS) e os desafios desde sua criação, em 2010, para atender às necessidades de capacitação e educação permanente dos profissionais que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS).

Vinícius Oliveira, também da Fiocruz Brasília, apresentou sobre educação para profissionais de serviço Latissimo, Lato e Stricto sensu, mostrando a evolução das tecnologias que auxiliaram no ensino, em especial no seu trabalho na UNA-SUS.

Marcos Ennes Barreto, pesquisador associado do Centro de Integração de Dados e Conhecimento em Saúde (CIDACS), ressaltou o papel da Educação em Ciência de Dados e das ferramentas usadas nesse processo amplamente adotado pela pesquisa em saúde pública nos últimos anos.

Confira fotos do evento:

 

 

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