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A cerimônia de recondução de André Joazeiro ao cargo de secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia (Secti) e de empossamento do novo diretor geral da Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (FAPESB) Handerson Leite foi realizada no auditório do Parque Tecnológico, na manhã da sexta-feira (13/1). O evento contou com a presença de parlamentares, servidores públicos e representantes de diversas instituições públicas de ensino e pesquisa da Bahia, incluindo a Fiocruz Bahia, representada pela diretora Marilda de Souza Gonçalves. A posse foi transmitida pelo canal de Youtube da Secti. O coordenador do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia) Maurício Barreto e o pesquisador da Fiocruz Bahia e presidente da Academia de Ciências da Bahia, Manoel Barral-Netto, também participaram do evento.
Presente na cerimônia, a diretora da Fiocruz Bahia, Marilda Gonçalves, compartilha a sua alegria e esperança durante o evento. “Nós, que representamos as instituições de ciência e tecnologia da Bahia, estamos comprometidos em apoiar o secretário André Joazeiro e o diretor geral da Fapesb, Handerson Leite. Esse momento requer uma atuação efetiva da SECTI e da FAPESB para que possamos avançar no desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação da Bahia, precisamos de mais ações estruturais, verbas para o financiamento de pesquisas, apoio aos programas de pós-graduação e o incentivo ao desenvolvimento de novas tecnologias e de inovação, além de contribuir para despertar a curiosidade científica nos mais jovens, com o incentivo a formação de mais cientistas. Que o futuro seja promissor para toda a ciência brasileira”.
André Joazeiro agradeceu pela confiança depositada em sua permanência a frente da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia (Secti). Nesta etapa de sua gestão, o secretário partilha que foi incumbido de duas missões: combater a fome e cuidar dos jovens baianos. “A Secti pode ter um papel fundamental no combate a fome. E iremos trabalhar pela iniciação científica já na escola. Essa é uma questão muito complexa. Nossos jovens, principalmente mulheres e negros, não se enxergam como cientistas. Isso é proibido para eles desde cedo”, afirma.
Para Joazeiro, é necessário inspirar os jovens compartilhando mais histórias de cientistas mulheres, negros e negras, como a própria Marilda Gonçalves. “Queremos mostrar as referências de meninas da periferia fazendo pesquisa e fazendo com qualidade”, afirma. “Na minha casa nós tínhamos o mantra de que a educação é a única coisa que ninguém te tira. Agora, eu quero dar oportunidade para outros jovens e crianças que queiram mudar suas vidas através da ciência”.
Handerson Leite recordou a missão da Fapesb de viabilizar ações de ciência, tecnologia e inovação na Bahia. O diretor destacou que um dos desafios para a atuação da fundação é o desconhecimento da importância e do papel dessa instituição para a sociedade. “Nos anos 2000, nós tínhamos uma média de menos de uma publicação por milhão de habitante. Pela ação da Fapesb, chegamos a uma média de 32,5 papers por milhão de habitante. Ainda não é o ideal, mas crescemos muito”, exemplifica.
“E ainda não chegou a hora de diminuir. Ao contrário, vamos tentar aumentar, porque entendemos a importância de fazer esse avanço científico na Bahia”, defendeu. “Ninguém faz nada sozinho e não o farei. Que nós possamos abraçar a Fapesb e fazer com que a sociedade reconheça esse papel brilhante que a Fundação tem para o desenvolvimento sustentável do estado da Bahia”.
O evento contou com a presença de deputados estaduais e federais, e representantes da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Universidade Católica do Salvador (UCSAL), do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), do Senai Cimatec, entre outros.