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Nas últimas décadas, estudos têm mostrado que, dependendo das espécies de parasitos e do hospedeiro, a autofagia pode favorecer a infecção ou promover a morte do parasita. Até o momento, poucos estudos tentaram avaliar o papel da autofagia na infecção por Leishmania.
Embora tenha sido demonstrado de maneira consistente que diferentes espécies de Leishmania induzem a autofagia em vários tipos de células hospedeiras, os resultados publicados sobre os efeitos da modulação da via autofágica na sobrevivência deste parasito são contraditórios.
Após uma breve visão geral dos aspectos gerais da autofagia, as pesquisadoras da Fiocruz Bahia, Patricia Sampaio Tavares Veras e Juliana Perrone Bezerra de Menezes, e a pós-doutoranda, Beatriz Rocha Simões Dias, realizaram um estudo com o objetivo de resumir os conhecimentos atuais em torno de como parasitos do gênero Leishmania interagem com os macrófagos, as principais células hospedeiras envolvidas no controle da leishmaniose.
Além disso, o grupo explorou os escassos estudos que investigaram as interações entre Leishmania e a via autofágica e apresentaram uma perspectiva crítica sobre como a autofagia influencia o resultado da infecção.
O trabalho foi publicado na revista científica Frontiers in Immunology, no artigo intitulado “Deciphering the role played by autophagy in Leishmania infection”. Clique aqui para acessar.