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A estudante Larissa Vasconcelos foi selecionada para um estágio de pesquisa no programa Next Generation Scientist (NGS), na Suíça. O programa anual é oferecido pela Novartis e pela Universidade de Basileia, tem como público alvo jovens cientistas e médicos de países de baixa e média renda, nos níveis de mestrado, doutorado e pós-doutorado. A aluna é doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa (PGBSMI), da Fiocruz Bahia.
Com duração de três meses, o estágio é realizado no centro de pesquisa da Novartis, em Basileia, com o objetivo de promover o desenvolvimento científico e profissional dos participantes. O programa também busca facilitar a troca de conhecimento entre participantes e mentores, promovendo o compartilhamento de experiências sobre ciência e saúde em outros países, visando aumentar a quantidade e qualidade da pesquisa em saúde em regiões de baixa e média renda.
A doutoranda explicou que o processo seletivo para o programa NGS ocorreu em várias etapas. “Durante as entrevistas, senti-me bem recebida pelos entrevistadores ao compartilhar minha área de atuação. Percebi que minha opinião foi levada em consideração, e houve cuidado na seleção de projetos nos quais meu conhecimento prévio seria útil e contribuiria para o meu desenvolvimento profissional e científico”.
Larissa Vasconcelos é orientada do pesquisador Fred Santos, com o projeto “Avaliação e validação em campo do TR-Chagas Bio-Manguinhos na triagem sorológica da doença de Chagas crônica: um estudo de fase III”. Formada em Biomedicina pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), tem especialização em Análises Clínicas. Durante a graduação, entrou na Fiocruz como estudante de Iniciação Científica, sob orientação de Fred Santos e coorientação de Ângelo Silva. Concluiu o mestrado no PGBSMI, com a dissertação intitulada “Avaliação e validação da fração RBD da proteína Spike do SARS-CoV-2 para o imunodiagnóstico da COVID-19”.
De acordo com Fred Santos, Larissa sempre foi uma estudante de destaque e acredita que o período na Suíça será bastante frutífero, proporcionando crescimento profissional, bem como pessoal. “Uma experiência como esta marca para sempre a vida de uma pessoa. Estou muito feliz por ter contribuído com mais um passo de sua formação científica”, ressaltou.