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Discente: Alexandre Francisco Cerqueira Galvão
Orientação: Daniel Pereira Bezerra
Co-Orientadora: Rosane Borges Dias
Título da dissertação: “POTENCIAL ANTINEOPLÁSICO DO ÓLEO ESSENCIAL DAS FOLHAS DE GUATTERIA OLIVACEA”
Programa: Pós-Graduação em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa
Data de defesa: 28/05/2022
Horário: 13h00
Local: Sala virtual do Zoom
RESUMO
INTRODUÇÃO: O câncer é uma doença multifatorial causada pela proliferação descontrolada de células, que pode causar metástases. O uso de fármacos antineoplásicos constitui uma das mais relevantes modalidades terapêuticas empregadas na clínica oncológica. No entanto, por ser um categoria de tratamento sistêmico, a maioria dos fármacos não é seletivos contra as células neoplásicas e atingem também células normais, especialmente aquelas com grande capacidade de renovação. Por isso, uma série de efeitos colaterais está associada a essa modalidade terapêutica, a exemplo de alopecia, náuseas, diarreias e mielossupressão. Desta forma, pesquisas por novos fármacos mais seletivos pra células cancerosas são necessárias. OBJETIVO: Esse trabalho visa avaliar o potencial antineoplásico in vitro e in vivo do óleo essencial das folhas de Guatteria olivacea (OEGO) em células de carcinoma hepatocelular humano HepG2. METODOLOGIA: O OEGO foi obtido por hidrodestilação e sua composição química foi determinada por CG-DIC e CG-EM. Foram realizados ensaio de citotoxicidade pelo método do Alamar blue e determinação do ciclo celular e fragmentação do DNA, morte celular apoptotica e necrótica e quantificação das espécies reativas de oxigênio por citometria de fluxo. O estudo in vivo foi realizado em modelo de xenoenxerto em camundongos CB.17 SCID inoculados com células HepG2. RESULTADOS: Germacreno D, -atlantol, óxido de cariofileno e espatulenol foram identificados comos os constituintes químicos marjoritários do OEGO. O OEGO apresentou valores de CI50 que variam de 4,46 a 32,23 g/mL para as células neoplásicas SCC4 e CAL-27, respectivamente. Foi encontrado valores de CI50 de 44,62, >50 e >50 g/mL para as células não neoplásicas MRC-5, PBMC e BJ. Foi observado aumento do DNA fragmentado e morte celular apoptótica em células HepG2 tratadas com OEGO. No modelo in vivo, a inibição da massa tumoral foi 57,9 e 32,8% nos animais tratados com as doses de 40 e 20 mg/kg de OEGO. CONCLUSÕES: O OEGO demonstrou potencial anticâncer in vitro e in vivo, destacando esse óleo essencial com um candidato para o desenvolvimento de um novo fitoterápico antineoplásico. Palavras-chave: Guatteria olivacea, citotoxicidade, apoptose, HepG2.