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Autoria: Bianca Ramos Mesquita
Orientação: Washington Luís Conrado dos Santos
Título da dissertação: “Avaliação das alterações na celularidade dos microambientes esplênicos de camundongos durante a progressão da leishmaniose visceral”
Programa: Pós-Graduação em Patologia Humana e Experimental
Data de defesa: 21/06/2021
Horário: 09h00
Local: Sala virtual do Zoom
RESUMO
INTRODUÇÃO: A leishmaniose visceral (LV) é uma doença parasitária causada por um protozoário do gênero Leishmania. Dentre os órgãos afetados, o baço se destaca por estar envolvido em todos os casos da doença, contribuindo para a imunopatogênese. Há relatos de desorganização do compartimento da polpa branca (PB) do baço, com alteração da celularidade do órgão nas formas graves de LV. OBJETIVO: Determinar a frequência e distribuição das células esplênicas de camundongos nos diferentes compartimentos do baço durante a LV experimental. MATERIAL E MÉTODOS: Foram utilizados 40 baços de camundongos infectados ou grupo controle. Os animais foram sacrificados 30, 60 e 90 dias após a injeção. Foi realizado estudo imuno-histoquímico no baço para detecção de linfócitos T (LT), linfócitos B (LB), plasmócitos e Leishmania. A contagem foi realizada em diferentes compartimentos esplênicos. RESULTADOS: Camundongos mantem a organização esplênica, com discretas alterações histológicas e ausência de sinais clínicos, exceto esplenomegalia. A progressão da doença está associada à diminuição de LT, LB e plasmócitos na PV. Enquanto os macrófagos infectados aumentam progressivamente em todos os compartimentos do baço. Apesar da presença de macrófagos infectados na PB, a proporção de LT e LB no local foi mantida durante quase todo o curso da infecção. CONCLUSÕES:A desorganização esplênica não é observada no decorrer da LV murina. A progressão da doença em camundongos está associada ao perfil subclínico, com permanência do parasita e diminuição significativa dos leucócitos esplênicos.
Palavras-chave: Leishmaniose Visceral; Imuno-histoquímica; Esplenócitos; Camundongos