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Falar em público é um desafio para muitas pessoas. Falar durante um congresso ou para uma banca de avaliação pode ser mais difícil ainda. Visando desenvolver as habilidades de comunicação de docentes e discentes da Fiocruz Bahia, foi ofertado o curso “Técnicas de teatro aplicadas à apresentação de seminários”. Ministrado pelo professor Rodrigo Soares, pesquisador da Fiocruz Minas Gerais, o evento ocorreu entre os dias 15 e 17 de agosto. O curso foi uma iniciativa da Vice-Diretoria de Ensino e Informação para a capacitação de docentes e discentes do IGM e contou com a participação de representantes da Equipe de Ensino, como as professoras Valéria de Matos Borges e Patrícia Veras, e a coordenadora de ensino Clara Mutti.
Com o desafio de ensinar a um público mais diverso e com dificuldades distintas, o professor Rodrigo empregou exercícios de memorização e voz, assim como estimulou a autopercepção dos participantes. A dificuldade, afirma, é mudar o método enrijecido de apresentar. “Eu procuro, através da criação de relações das apresentações com a vida dos espectadores, tornar qualquer assunto interessante”, comenta.
Esta foi a primeira experiência do professor Rodrigo com o curso em outra unidade da Fiocruz. “Nosso trabalho fluiu durante o processo. A participação de todos enquanto equipe foi a grande riqueza de nossa vivência na Fiocruz Bahia. Os alunos foram muito participativos e estavam preocupados com seus desempenhos e sempre buscando melhorar e se aprimorar”, afirma, classificando a experiência como “fascinante”.
No último dia do curso, os alunos realizaram uma série de apresentações. Entre nervosismos e acertos, no final, todos puderam notar o próprio progresso. “Fizemos uma dinâmica no primeiro dia em que gravamos vídeos de um minuto falando de forma improvisada. Ao ver meu vídeo, minutos antes da minha apresentação, pude perceber os erros que estava cometendo”, relata o doutorando do Programa de Pós-graduação em Patologia Humana e Experimental (PGPAT) Leonardo de Oliveira Siquara. A apresentação final do discente foi bastante elogiada. “Foi uma oportunidade singular ter feito o curso”.
Para Adne Vitória, estudante de Iniciação Científica do Laboratório de Engenharia Tecidual e Imunofarmacologia (LETI), o principal proveito retirado foi o estímulo à sua criatividade – o que o professor Rodrigo relaciona com o lado direito do cérebro. “Aprender e saber como passar isso é o que dá sentido para seguir com o vigor na área da pesquisa. Tenho certeza de que todos que realizaram este curso não serão os mesmos, assim como eu, que pude analisar com maior precisão onde estão as minhas maiores dificuldades e assim, lidar com elas do lado direito do meu cérebro”, assegura.
O pesquisador e professor do no Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa (PgBSMI), Fred Luciano Neves declarou que estava aplicando as técnicas aprendidas em seu grupo de pesquisa. “Recomendo que as pessoas façam o curso em suas próximas versões. Se puder, farei novamente”, declarou.
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