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Participantes da 20ª Conferência Internacional de Retrovirologia Humana: HTLV e Vírus Relacionados, que acontece de 8 a 11 de maio, no formato virtual, publicaram uma carta convidando ministros da saúde e outros formuladores de políticas públicas para que realizem ações significativas em resposta às contínuas epidemias de HTLV-1 no mundo. O texto destaca prioridades com objetivos específicos e sugere ações de incentivo a organizações. A Fiocruz Bahia assina, na qualidade de instituição, a carta aberta para a eliminação do vírus.
No texto, clínicos, cientistas e pessoas de comunidades afetadas, lançam um convite para assinatura do Call to Action HTLV22 (chamada para ação, em inglês) e alertam para a necessidade de “recursos adequados para capacitar comunidades, educadores, médicos e pesquisadores para estabelecer respostas eficazes e duradouras ao HTLV-1, tanto em seus próprios países quanto globalmente”. A conferência é organizada pela IRVA (International Retrovirology Association), da qual a pesquisadora da Fiocruz Bahia, Fernanda Grassi, integra o comitê executivo.
Dentre os resultados necessários apontados no documento estão reduzir as transmissões de HTLV-1 levando à sua eliminação final, melhorar a saúde dos pacientes e realizar descobertas para prevenção, tratamento e cura, incluindo vacinas e profilaxia farmacológica pré e pós-exposição ao vírus. Na próxima edição, em 2024, o evento pretende anunciar os progressos em direção à prevenção, tratamento e eliminação do HTLV-1, a partir desta ação. “Apelamos a todas as pessoas e organizações para assinarem este apelo à ação publicada na conferência HTLV2022 e no site IRVA, para afirmar um compromisso com uma ação real, fortalecendo a resposta global ao HTLV-1”, diz a carta.