Autor: Julia Lins
Biblioteca da Fiocruz Bahia se destaca por excelência em preservação do acervo
A Biblioteca de Ciências Biomédicas Eurydice Pires de Sant’Anna, da Fiocruz Bahia, recebeu o coordenador da Seção de Preservação do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT) da Fiocruz, Marcelo de Lima da Silva, entre os dias 12 e 14 de junho, para avaliação de aspectos como preservação do acervo, ambiente e limpeza. O objetivo da visita foi identificar os agentes de degradação das coleções e propor medidas de controle.
“A utilização da coleção e as medidas realizadas pelos profissionais foram surpreendente, a forma como o acervo é tratado, acondicionado e alocado, obedecem aos mais altos padrões de qualidade”, afirmou o avaliador em laudo técnico, que pode ser lido na íntegra clicando aqui.
A preservação e salvaguarda das coleções bibliográficas da Fiocruz fazem parte da política de valorização e preservação da memória institucional. O ICICT é responsável pela preservação dos acervos bibliográficos e por meio da Seção de Preservação – ligada a Gestão de Acervos Bibliográficos – é responsável pela gestão de preservação das bibliotecas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
“Solicitamos esta avaliação, pois é uma etapa necessária aos procedimentos de higienização do acervo que iremos realizar em breve. Estamos felizes com o diagnóstico, resultado de dedicação diária da nossa equipe”, conta a coordenadora da biblioteca, Ana Maria Fiscina Vaz Sampaio.
De acordo com o avaliador, a biblioteca está em concordância com os parâmetros internacionais para a área de preservação de acervos. Dados coletados acerca da temperatura e umidade relativa do ar, dois fatores responsáveis por danos estruturais, indicam que as coleções estão em ótimo estado de conservação. “Outros fatores de riscos tais como: ação danosa por má utilização, danos causados por usuários as coleções, agente biológicos como fungos e bactérias, insetos xilófagos, danos causados por radiação, entre outros fatores de risco, não foram identificados”, afirma o laudo.
Na avaliação, foi reafirmada a necessidade de realização das atividades de higienização do acervo, para manutenção do serviço de excelência. “Recomendamos que a higienização seja realizada ao menos uma vez ao ano, desta forma, estará garantida a preservação e longevidade do acervo que pode se tornar uma referência em preservação nas bibliotecas fora do Rio de Janeiro”, conclui. A operação técnica de higienização deve ser executada por meio de técnicas apropriadas, sendo retiradas de cada livro toda poeira e fuligem, bem como materiais danosos agregados aos suportes, como grampos e clips metálicos que oxidam com o tempo.
A Biblioteca
Situada no Instituto Gonçalo Moniz (IGM), a Biblioteca da Fiocruz Bahia integra a Rede de Bibliotecas da Fundação Oswaldo Cruz e conta com um acervo estimado em aproximadamente 300.000 exemplares entre livros, periódicos, teses, dissertações, incluindo tanto as defendidas dentro dos programas de pós-graduação da instituição, como as recebidas por doação de outras Instituições. Livros, relatórios, separatas, DVDs e CDs da Editora Fiocruz e do Ministério da Saúde, de extrema relevância para a comunidade científica, também compõem a coleção.
Fundamental aos Cursos de Pós-Graduação e ao desenvolvimento técnico e científico da instituição, seu acervo é especifico a seus fins e proporciona serviços de auxílio aos mestrandos e doutorandos na pesquisa bibliográfica e normalização documental de teses e dissertações. Os usuários podem realizar pesquisa nas diversas bases de dados, no Portal CAPES, e fazer empréstimo de livros, reprografia, busca e solicitação de artigos no Brasil e no exterior através do Sistema Integrado de Bibliotecas da FIOCRUZ (SIBI), COMUT / INTERNET / SCAD-BIREME.
Inscrições abertas para o Módulo 2 da Formação em Metodologias Ativas
Estão abertas, até o dia 05 de julho, as inscrições para o Módulo 2 da Formação em Metodologias Ativas e Participativas de Ensino. A formação visa apresentar o conhecimento de diferentes modalidades de metodologia, com vistas a definir qual é mais adequada para o aprofundamento em um novo módulo. O público-alvo são docentes (permanentes, colaboradores e visitantes), pesquisadores (colaboradores, vistantes e pós-doc) e demais servidores da Fiocruz Bahia.
As aulas, que ocorrerão no dia 08 de julho, das 09h00 às 17h00, serão realizadas nas dependências da instituição. Em conjunto com os docentes que participaram de Módulo 1, foi definido um módulo com palestras de especialistas para apresentação de diferentes modalidades divididos em dois turnos.
Clique aqui para acessar a programação e outras informações.
Não haverá Sessão Científica nesta sexta-feira (23/06)
Níveis de proteína C reativa e ferritina podem identificar pacientes que permanecem com culturas positivas durante tratamento anti-tuberculose
Um estudo coordenado pelo pesquisador da Fiocruz Bahia, Bruno Andrade, envolvendo 11 instituições de saúde, pesquisa e ensino, testou se os níveis de proteína C-reativa (CRP) e ferritina no sangue refletem a carga bacilar e inflamação sistêmica em pacientes com tuberculose pulmonar submetidos a terapia anti-tuberculose (ATT).
Publicado no periódico científico PlosOne, no dia 6 de abril, o artigo intitulado “Sustained elevated levels of C-reactive protein and ferritin in pulmonary tuberculosis patients remaining culture positive upon treatment initiation”, descreve o trabalho realizado com amostras de soro criopreservados de uma coorte de 165 pacientes brasileiros.
De acordo com os autores, ensaios clínicos que avaliam novos fármacos anti-tuberculose e regimes de tratamento levam anos para concluírem devido à depuração lenta da infecção por Mycobacterium tuberculosis, bactéria causadora da doença, e à falta de biomarcadores iniciais que prevêem os resultados do tratamento.
Os pesquisadores realizaram medições prospectivas de PCR e ferritina, utilizadas como leituras de inflamação sistêmica, em pacientes com tuberculose pulmonar no início do tratamento. Também foram testadas associações entre os níveis desses parâmetros laboratoriais com a carga de micobactéria presente no escarro no 60º dia do ATT.
Como resultado, os níveis circulantes de ferritina e CRP gradualmente diminuíram ao longo do tempo no ATT. No pré-tratamento, as concentrações desses parâmetros não conseguiram distinguir os pacientes com resultados positivos daqueles com bacilos ácidos negativos em culturas de escarro.
No entanto, os pacientes que permaneceram com culturas positivas no 60º dia do ATT apresentaram níveis elevados desses marcadores inflamatórios em comparação com aqueles com culturas negativas. Os achados levaram os pesquisadores a concluírem que os níveis de CRP e ferritina no soro podem ser úteis para identificar pacientes com culturas positivas com 60 dias de tratamento.
Clique aqui e acesse o artigo na íntegra.
Salvador recebe a Feira Soluções para a Saúde – Zika
Por Wagner Vasconcelos
Evento reúne, em agosto, pesquisadores e criadores de iniciativas de combate e prevenção às arboviroses
É por onde o Brasil começou que terá início, dia 8 de agosto, a Feira de Soluções para a Saúde – Zika. A Bahia de todos os santos receberá, até o dia 10, centenas de expositores que apresentarão um importante conjunto de soluções para as arboviroses que acometem o Brasil. Reunindo parceiros nacionais e internacionais, a Feira é coordenada pela Fiocruz Brasília e pelo Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde da Fiocruz Bahia (Cidacs).
Durante os três dias do evento, uma rica programação apresentará soluções de caráter social, industrial e de serviços que podem, em muitos casos, ser replicadas por diversas pessoas e instituições em todo o Brasil e até no exterior. E a criatividade é o traço comum entre essas iniciativas. Esse é o caso dos chamados “adequadores posturais de baixo custo”. Feitos em papelão, esses adequadores são cadeirinhas para crianças com síndromes ligadas às arboviroses e que têm dificuldades em se posicionar para se alimentar ou para receber estimulação motora apropriada. Para a produção dessas cadeirinhas, as crianças são medidas e recebem uma cadeirinha feita especificamente para cada uma delas. Pais, profissionais e voluntários participarão de uma oficina, durante a Feira, em que aprenderão a fazer os adequadores com a responsável por esta iniciativa, a fisioterapeuta e pesquisadora Dafne Herrero. Essa e outras soluções serão cadastradas em um site que, além de permitir a inscrição no evento, se transformará num grande banco de dados de soluções para a saúde.
Outra atração da Feira será o Hackathon, maratona tecnológica em que os participantes serão desafiados a propor o desenvolvimento de softwares ou aplicativos que facilitem a prevenção e o combate às arboviroses como zika, dengue e chikungunya.
A Feira de Salvador será a primeira de uma série de cinco – cada uma realizada em uma região do País. Todas elas reúnem pesquisadores, instituições dos setores público e privado e movimentos sociais interessados e comprometidos com o combate às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Da programação, constam atividades como rodas de conversa, apresentações orais, mesas redondas, oficinas, estandes, manifestações culturais e espaços de comunicação em saúde.
Nos dois primeiros dias da Feira, a programação contempla também o Seminário Internacional da resposta brasileira ao Zika vírus, organizado pelo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e parceiros. O evento é uma oportunidade de aprendizado sobre as melhores práticas de prevenção do mosquito Aedes aegypti e as estratégias de apoio às mulheres gestantes, famílias e cuidadores de crianças com a Síndrome Congênita do Zika vírus (SCZv) e outras deficiências em âmbito nacional e internacional. Durante o Seminário, experts nacionais e internacionais, gestores, pesquisadores, conselheiros de direitos, profissionais de saúde, educação e assistência social e mulheres mães e cuidadores de crianças compartilharão as lições aprendidas em relação a estimulação de crianças com alterações no desenvolvimento no ambiente domiciliar e escolar, ao apoio psicossocial e na garantia de direitos. As vagas neste seminário são limitadas e haverá inscrição prévia.
As feiras fazem parte do projeto Plataforma de Vigilância de Longo Prazo para Zika vírus e microcefalia no âmbito do SUS, financiado pelo Ministério da Saúde e Fiocruz. Em Salvador, a Feira Soluções para a Saúde – Zika incorpora parceiros importantes como a Universidade de Brasília (UnB), o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Primeira Região (Crefito1), o Conselho Nacional das Secretarias Municipais da Saúde (Conasems), o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o Fundo das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (Onu Mulheres), o Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa), o Unicef, a Rede Nacional de Especialistas em Zika e Doenças Correlatas (Renezika), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/Cimatec) e Sistema Fieb. Esta iniciativa conta com o patrocínio da Organização Panamericana da Saúde, a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, Agência Nacional de Vigilância Sanitária e os seguintes órgãos do Ministério da Saúde: Departamento de Ciência e Tecnologia, Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos e Departamento do Complexo Industrial e Inovação em Saúde.
A Feira Soluções para a Saúde – Zika será realizada no Cimatec (Av. Orlando Gomes, 1845 – Piatã, Salvador – BA). Para mais informações sobre o evento, acesse o site: www.feirazika.unb.br ou entre em contato com a Assessoria de Comunicação da Fiocruz Brasília, pelos telefones: (61) 3329-4581/4752/4584. E-mail: ascombrasilia@fiocruz.br
Não haverá Sessão Científica dia 16/06
“Vesículas extracelulares de tripanosomatídeos e seu papel na interação parasito-hospedeiro”
Homenagens marcam cerimônia de transmissão de cargo à nova diretora da Fiocruz Bahia
A cerimônia oficial de transmissão de cargo à nova diretora da Instituto Gonçalo Moniz (IGM-Fiocruz Bahia), Marilda de Souza Gonçalves, para o quadriênio de 2017-2021, aconteceu na sexta-feira (9/6), no auditório da instituição. A mesa de convidados contou com a presença da Presidente da Fiocruz, Nísia Trindade; do diretor da Fiocruz Rondônia e representante do Fórum das Unidades Regionais da Fiocruz (FUR), Ricardo Godoi; e do ex-diretor da Fiocruz Bahia (2013-2017), Manoel Barral Netto.
Na abertura, que contou com a participação de autoridades dos campos da ciência e da saúde, além de gestores de instituições do governo federal, estadual e municipal, Nísia Trindade frisou a importância de ter a primeira mulher negra como diretora da Fiocruz Bahia. “Nós sabemos que nosso país é marcado por uma história de exclusão e violências, mas uma luta constante, em todos os campos, para uma sociedade com mais equidade e mais justiça. Então devemos fazer este reconhecimento”, destacou. Marilda de Souza Gonçalves é a primeira mulher na direção do IGM, desde sua origem em 1950.
“No caso da Marilda, que eu conheci há mais de 20 anos na pesquisa, tem um significado especial, porque a carreira cientifica dela se inicia com um belíssimo trabalho de pesquisa em anemia falciforme. Marilda não é só uma estudiosa, mas também uma pesquisadora cidadã, uma pesquisadora que está neste espaço público preocupada com a atenção a saúde e o desenvolvimento das pessoas”, apontou a presidente, ressaltando o significado especial da posse. A presidente fez um agradecimento especial às instituições acadêmicas presentes no evento, que colaboram com a Fiocruz em preservar a autonomia da pesquisa e desenvolvimento das ações de ensino.
Em discurso emocionado, a nova diretora, agradeceu à comunidade da Fiocruz Bahia pelo apoio durante a campanha, aos seus colegas de carreira, estudantes, amigos e família. Dentre os pontos destacados em seu discurso, Marilda Gonçalves salientou o desafio de ser mulher e negra, o que acentua a dificuldade da caminhada em uma sociedade liderada pelos homens e com oportunidades escassas para o universo feminino. “Estou pronta para dar conta deste desafio, pois não me faltam coragem e entusiasmo. Que neste momento de escassez de recursos e solidariedade apostemos no desenvolvimento de um projeto coletivo, visando integrar e construir a nossa unidade de uma forma dinâmica e participativa”, ratificou.
Marilda Gonçalves ressaltou ainda os compromissos assumidos durante a campanha para diretoria do IGM. “Estamos trabalhando para concretizar as nossas propostas com objetivo de promover maior transparências na nossa gestão, fortalecimento dos nossos mecanismos institucionais de comunicação e informação, ampliar ações voltadas para o bem estar e capacitação dos nossos servidores. Reforço ainda a importância de buscarmos apoio parlamentar na busca de recursos extra orçamentários que possam beneficiar o desenvolvimento de nossas atividades”, afirmou em tom de otimismo ao reforçar o slogan da campanha. “Comprometemo-nos em não evitar esforços para essa construção e nos tornamos publicamente receptivos a críticas e propostas de solução para nossos problemas, para que o IGM seja verdadeiramente de todos nós”.
Vice-Diretores do IGM
Na ocasião, também foram apresentados os Vice-Diretores do IGM. As pesquisadoras Camila Indiani de Oliveira e Patricia Sampaio Tavares Veras assumem as áreas de Pesquisa e Educação, respectivamente. Valdeyer Galvão dos Reis será o vice-Diretor de Gestão e Desenvolvimento Institucional. Os dois últimos já faziam parte da vice-diretoria da gestão passada (2013-2017).
O diretor da Fiocruz Rondônia e representante do (FUR) no evento, Ricardo Godoi, apontou que o Fórum vai dar total apoio aos novos diretores, uma vez que o objetivo é fortalecer o projeto nacional da Fiocruz. A importância da criação do CIDACS, como centro de referência em dados em saúde, inaugurado na Bahia também foi destacado. “Marilda, com certeza, vai cuidar muito bem deste processo, conte com o apoio de todos nós”, destacou.
Já o ex-diretor da Fiocruz Bahia (2013-2017) e atual Vice-Presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Manoel Barral Netto, agradeceu à sua equipe – incluindo a atual diretora, Marilda Gonçalves, que era vice-diretora de Pesquisa -, enquanto esteve na gestão e fez um rápido balanço das conquistas do quadriênio que se encerrou. “Nesses quatro anos fizemos uma diretoria bastante colegiada, com muitas discussões internas acerca dos novos rumos. Hoje eu penso que não fui um diretor apenas, mas um coordenador desta equipe que dirigiu a Fiocruz Bahia”, avaliou Barral Netto, que agradeceu o apoio dos seus vice-diretores, da Presidência da Fiocruz e de todos os membros da comunidade do IGM. “Aproveito para homenagear a parceria com a UFBA e outras porque quanto mais contarmos com colaboração e ação conjunta de outras instituições mais avançaremos”.
No evento, além da comunidade do Instituto, estavam presentes importantes nomes do universo acadêmico como o reitor da UFBA, João Carlos Salles Pires da Silva, além de diretores e ou representantes de diversas unidades desta Universidade. O mesmo ocorreu com a Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP) e Unifacs, que enviaram representantes em nome dos seus reitores. Destaque ainda para as representações do Conselho Regional de Farmácia, Vigilância Sanitária de Salvador, Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), Hemoba, dentre outras.
A cerimônia foi encerrada com uma homenagem do Sindicato dos Servidores de Ciência, Tecnologia, Produção e Inovação em Saúde Pública (Asfoc -Ba) à nova diretora e à presidente da Fiocruz. Ambas receberam flores e desejos de sucesso na gestão.
Perfil Marilda Gonçalves
No dia 29 de maio, a pesquisadora foi empossada como nova diretora em um evento nacional na Fiocruz (Rio de Janeiro), ao lado dos diretores eleitos de outras unidades da Fundação. Marilda foi eleita em maio e assume o cargo após exercer interinamente a direção da instituição, em função do diretor eleito ter assumido a Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, em janeiro de 2017.
Marilda Gonçalves é farmacêutica pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), doutora em Genética e Biologia Molecular pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pós-doutora pela Universidade da Pensilvânia. Desde 1996 desenvolve atividades de pesquisa e ensino nas áreas de Epidemiologia Molecular, Hematologia, Genética Médica e Humana e Biologia Molecular. Pesquisadora titular da Fiocruz Bahia desde 2004, Marilda é chefe do Laboratório de Hematologia, Genética e Biologia Computacional (LHGB).
Clique aqui para acessar o Currículo Lattes da nova diretora.
Confira as fotos do evento:
Fiocruz Bahia divulga Relatório Anual 2016 e balanço da gestão 2013-2017
A Diretoria da Fiocruz Bahia divulga o Relatório Anual 2016, que documenta as atividades, ações e metas alcançadas no ano passado. O documento está dividido em seções que contemplam a pesquisa, o ensino, a gestão, as premiações e homenagens e a divulgação científica, além de trazer uma retrospectiva dos principais eventos ocorridos na instituição.
O Relatório traz ainda o balanço de gestão da Diretoria da Fiocruz Bahia durante o quadriênio 2013-2017, em que os Vice-Diretores de Pesquisa, Ensino e Gestão destacaram a produção científica e os avanços obtidos na produção do conhecimento e no desenvolvimento tecnológico, no período em que a instituição esteve sob a Direção do pesquisador Manoel Barral Netto.
Clique aqui e confira o documento na íntegra, que tem 89 páginas.
Cerimônia de transmissão de cargo à nova diretoria da Fiocruz Bahia acontece no dia 09 de junho
A Fiocruz Bahia realiza, nesta sexta-feira (9/6), a cerimônia oficial de transmissão do cargo de Diretora à pesquisadora Marilda de Souza Gonçalves, para o quadriênio de 2017-2021. O evento acontecerá às 9h00, no auditório da instituição. Na ocasião, também serão apresentados pela nova Diretora os Vice-Diretores de Pesquisa, Ensino e Gestão. Na mesa de convidados, estarão a Presidente da Fiocruz, Nísia Trindade; o diretor da Fiocruz Rondônia, Ricardo Godoi; e o diretor da Fiocruz Bahia 2013-2017, Manoel Barral Netto. Também está prevista a presença de autoridades políticas e civis.
No dia 29 de maio, a pesquisadora foi empossada como nova diretora em um evento nacional na Fiocruz (Rio de Janeiro), ao lado dos diretores eleitos de outras unidades da Fundação. Marilda foi eleita em maio e assume o cargo após exercer interinamente a direção da instituição, em função do diretor eleito ter assumido a Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, em janeiro de 2017.
Marilda Gonçalves é farmacêutica pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), doutora em Genética e Biologia Molecular pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pós-doutora pela Universidade da Pensilvânia. Desde 1996 desenvolve atividades de pesquisa e ensino nas áreas de Epidemiologia Molecular, Hematologia, Genética Médica e Humana e Biologia Molecular. Pesquisadora titular da Fiocruz Bahia desde 2004, Marilda é chefe do Laboratório de Hematologia, Genética e Biologia Computacional (LHGB).
Laboratório abre vaga para bolsa de pós-doutorado
O Laboratório de Patologia e Biologia Molecular (LPBM) divulga a seleção de bolsa Capes de pós-doutorado – Prevenção e Combate ao vírus Zika. Os interessados têm até o dia 30 de junho para se inscrever. Serão oferecidas duas vagas, com vigência de um ano (renovável), para iniciar no segundo semestre de 2017.
Os profissionais selecionados integrarão o grupo de pesquisa sobre a epidemiologia e a dinâmica de transmissão de arboviroses no meio urbano, liderado pelo pesquisador da Fiocruz Bahia, Guilherme Ribeiro.
Para a vaga na Área de Entomologia, o candidato deve ter doutorado na área da Ciências Biológicas, preferencialmente em entomologia ou áreas correlatas. Na área de Epidemiologia com ênfase em investigações eco-epidemiológicas relacionadas à arboviroses, o candidato à vaga deve ter doutorado na área da saúde, preferencialmente em epidemiologia, saúde pública, saúde coletiva ou áreas correlatas.
Os candidatos devem manifestar interesse em realizar pesquisa interdisciplinar, na interface da epidemiologia, estatística, eco-epidemiologia, e em realizar pesquisa de campo em uma comunidade urbana. Devem comprovar elevado nível acadêmico e ser aptos para comunicação em inglês.
Para informações sobre inscrição e mais detalhes acesse os links abaixo:
Bolsa Pós-Doutorado em Entomologia
Bolsa Pós-Doutorado em Epidemiologia
Inscrições abertas para o curso PubMed
Será realizado no dia 08 de junho, das 9h ás 11h, na Sala de Aula I da Biblioteca da Fiocruz Bahia, o curso PubMed, de busca de informação científica usando a base de dados Medline/PubMed. Os interessados devem se inscrever gratuitamente através do hotsite do Programa. As vagas são limitadas.
O curso faz parte do Programa de Treinamentos Continuados da Biblioteca, que visa desenvolver habilidades e competências na busca, uso e manejo de informação científica em saúde. Se divide em módulos que podem ser assistidos de forma independente. Trata sobre as fontes de informação, as bases de dados e as estratégias de busca em vários níveis, inclusive estratégias para revisões sistemáticas e aborda também o manejo de programas úteis para a escrita científica, as normas de apresentação e critérios para submissão aos periódicos.
Serviço:
Data: 08/06/2017
Horário: das 9 horas às 11 horas
Local: Fiocruz Bahia, rua Waldemar Falcão, 121, Candeal – Salvador/BA
Diretora eleita da Fiocruz Bahia toma posse em evento nacional
A pesquisadora Marilda de Souza Gonçalves foi empossada, nesta segunda-feira (29/5), como a nova diretora da Fiocruz Bahia, juntamente com diretores eleitos de outras unidades da Fundação. O evento nacional aconteceu em meio as celebrações dos 117 anos da Fiocruz, realizado no Campus Manguinhos, no Rio de Janeiro. A cerimônia oficial de transmissão de cargo acontecerá no início de junho, na Fiocruz Bahia. O mandato é para o período de 2017-2021.
“Fiquei muito emocionada e orgulhosa por representar nossa instituição. Aproveito para reafirmar o compromisso de construirmos um IGM para a todos, visando uma maior integração e comunicação entre os nossos servidores e diferentes setores. Contribuirei para processos institucionais mais humanizados e dinâmicos, com uma gestão democrática e participativa, comprometida com a manutenção e avanços do Sistema Único de Saúde (SUS)”, comemorou a diretora.
Marilda Gonçalves assume o cargo após exercer interinamente a direção da instituição, em função do diretor eleito ter assumido a Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, em janeiro.
A nova diretora é farmacêutica pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), doutora em Genética e Biologia Molecular pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pós-doutora pela Universidade da Pensilvânia. Desde 1996 desenvolve atividades de pesquisa e ensino nas áreas de Epidemiologia Molecular, Hematologia, Genética Médica e Humana e Biologia Molecular. Pesquisadora titular da Fiocruz Bahia desde 2004, Marilda é chefe do Laboratório de Hematologia, Genética e Biologia Computacional (LHGB).
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Investimento em saúde básica reduz desigualdade racial no Brasil
Quase 130 anos após a abolição da escravidão no Brasil, a desigualdade racial continua estruturalmente enraizada no país. O índice de mortalidade por condições sensíveis à atenção primária (mortes evitáveis) é entre 17% e 23% maior em brasileiros que se autodeclaram negros ou pardos. Entretanto, a expansão da atenção primária possui um papel importante na redução de iniquidades sociais em saúde e pode ajudar a reverter estes números.
Estes são alguns dos resultados apontados no estudo “Association between expansion of primary healthcare and racial inequalities in mortality amenable to primary care in Brazil: a national longitudinal analysis”, publicado nesta terça-feira, 30, no influente periódico científico de acesso aberto PLoS Medicine.
Ao analisar o impacto da expansão do programa Estratégia de Saúde da Família (ESF) no período de 2000 a 2013, os pesquisadores identificaram uma redução duas vezes maior na mortalidade evitável nas populações autodeclaradas negras ou pardas quando comparada com populações brancas. Ainda que a expansão da ESF tenha sido associada a uma redução de 6,8% na mortalidade por Condições Sensíveis à Atenção Primária entre pessoas brancas, a redução entre negros e pardos foi de 15,4%.
O trabalho foi liderado pelos pesquisadores do Imperial College London Thomas Hone e Christopher Millet em colaboração com os pesquisadores do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz) Davide Rasella e Mauricio Barreto. Para chegar a tais conclusões, o estudo utilizou modelagem estatística a partir de dados de 1.622 municípios brasileiros, selecionados segundo registros adequados de estatísticas vitais.
O estudo realça a relação pouca estudada, especialmente em países de baixa e média renda, entre a expansão da rede de saúde primária e as iniquidades em saúde, incluindo a racial. As evidências encontradas ainda reforçam estudos anteriores que demonstram que há uma associação entre a expansão da atenção primária e a redução da mortalidade evitável.
Os autores ressaltam a necessidade de expansão e consolidação da Estratégia de Saúde da Família em municípios mais pobres e menores, em áreas rurais e periferias urbanas onde residem populações socialmente vulneráveis, a fim de reduzir significativamente as iniquidades em saúde e assegurar o cumprimento do 10º Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS).
“A possibilidade de redução de gastos para a saúde e para as políticas sociais pode ter efeitos danosos e reverter as tendências consistentes de melhoria dos padrões de saúde da nossa população”, afirma o coordenador do Cidacs e um dos colaboradores do estudo, Mauricio Barreto, em referência a políticas de austeridade adotadas recentemente pelo governo federal do Brasil.
Uma questão de tom
A desigualdade racial é abrangente no Brasil: populações negras e pardas possuem as maiores taxas de analfabetismo, têm menor renda e utilizam os serviços de saúde menos. Em relação à saúde, possuem menor expectativa de vida, são mais afetados por doenças infecciosas (tuberculose, hanseníase, leishmaniose, entre outras), desnutrição, anemia e têm maiores taxas de mortalidade por causas externas, como overdose e homicídio.
Além disso, esse grupo racial possui um menor acesso ao sistema de saúde e maiores taxas de abandono de tratamento de saúde. Deste modo, os resultados do estudo sugerem que a ESF pode ter facilitado o acesso e a ao sistema de saúde dessas populações, especialmente devido a abordagem proativa dos agentes de saúde.
Cobertura Universal
A Estratégia de Saúde da Família (ESF) é um programa brasileiro de atenção primária à saúde, de base comunitária, que vem se expandindo desde a década de 1990 e é a principal plataforma para atingir acobertura universal à saúde no país.
Além da diminuição da desigualdade social, a expansão da Estratégia de Saúde da Família já foi associada com a redução da mortalidade infantil, hospitalizações evitáveis e mortes por doença cardiovasculares e doenças respiratórias.
Acesse o artigo na íntegra aqui.
“Pesquisa inter e transdisciplinar e o espaço entre pesquisa e implementação”
Charbel El-Hani é Professor Associado do Instituto de Biologia, UFBA, onde coordena o Laboratório de Ensino, Filosofia e História da Biologia (LEFHBio). Bacharel em Ciências Biológicas pela UFBA (1992), Mestre em Educação pela UFBA (1995) e Doutor em Educação pela USP (2000). Fez pós-doutorado no Centro de Filosofia da Natureza e Estudos da Ciência, da Universidade de Copenhague, Dinamarca, com Claus Emmeche, de 2003 a 2004. Coordena o INCT em Estudos Interdisciplinares e Transdisciplinares em Ecologia e Evolução (IN-TREE), financiado pelo CNPq e pela FAPESB, que reúne cerca de 200 pesquisadores de 13 instituições brasileiras e 35 instituições estrangeiras. Além deste projeto, coordena no momento três outros projetos financiados pelo CNPq e CAPES. É Book Review Editor do periódico Science & Education. Coordena o evento de popularização da ciência Café Científico Salvador (http://cafecientificossa.blogspot.com) e escreve no Blog Darwinianas (https://darwinianas.com/), vinculado ao INCT IN-TREE. É Vice-Presidente da Associação Brasileira de Filosofia e História da Biologia (ABFHIB). O laboratório está vinculado a uma comunidade virtual de prática (ComPratica) e um grupo de pesquisa colaborativa com professores do ensino fundamental e médio, graduandos e pós-graduandos, licenciandos e pesquisadores (CoPPEC). Principais interesses de pesquisa: Pesquisa em Educação Científica, Filosofia da Biologia, História da Biologia, Biologia Evolutiva e Comportamento Animal. (Texto informado pelo autor)
Inscrições abertas para minicurso sobre gerenciamento de resíduos de saúde
O Comitê de Saúde e Ambiente (COMISA) da Fiocruz Bahia e a Comissão Interna de Biossegurança irão realizar, nos dias 05 e 06 de junho, o Minicurso Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde. As inscrições já estão abertas e devem ser realizadas até o dia 31 de maio.
O curso oferece 10 vagas e tem como público alvo profissionais e estudantes capacitar e visa capacitá-los sobre todas as etapas envolvidas no Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), em observância à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
A metodologia será composta de aulas teóricas e práticas. Nas aulas teóricas serão abordados Conceitos e Diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e as etapas sobre o Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, no contexto integrado com a PNRS. Na fase prática, a ser desenvolvida em aprendizagem ativa, será construída a Matriz de Identificação de Problemas/ Impactos sobre a gestão dos RSS no Instituto Gonçalo Muniz, bem como proposição das medidas de gestão.
PGBSMI divulga edital de seleção para 2017.2
O Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa (PGBSMI) divulga o edital de seleção para a seleção de Mestrado e Doutorado, para o segundo semestre do ano de 2017. As inscrições serão abertas a partir do dia 31 de maio. O Mestrado tem por objetivo o aprofundamento do conhecimento técnico, científico e ético do aluno, visando a qualificação supracitada. Já o Doutorado tem adicionalmente por objetivo o desenvolvimento da capacidade de pesquisar com autonomia e originalidade e de produzir novos conhecimentos.
O curso destina-se à formação de profissionais qualificados para o exercício de atividades acadêmicas, científicas e tecnológicas nas suas áreas de Biotecnologia Aplicada à Saúde, Epidemiologia Molecular e Medicina Investigativa, Biologia Celular e Biologia Computacional Aplicada a Saúde.
O programa visa capacitar seus alunos a atualizarem-se em suas áreas de formação, com base na resolução de problemas e na análise crítica da produção científica mundial em suas áreas específicas.
Clique aqui para mais informações sobre o calendário de seleção.
Efeito do Carvacrol na pressão sanguínea de ratos hipertensos é avaliado em tese
AUTOR: Atila dos Santos Batista
ORIENTADORA: Josmara Bartolomei Fregoneze
TÍTULO DA TESE: “Estudo do Efeito da Administração Central e Vascular do Carvacrol sobre a ingestão de água e sal e sobre a pressão sanguínea em ratos”
PROGRAMA: Doutorado em Patologia Humana- Fiocruz Bahia
DATA DE DEFESA: 19/05/2017
RESUMO
INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial tem sido associada como sendo a principal causa da redução da qualidade e expectativa de vida dos indivíduos por ser importante fator de risco para doenças que envolvem a aterosclerose e trombose com consequente acometimento cardíaco, cerebral, renal e vascular. A medicina tradicional, que está associada ao uso de plantas medicinais, tem contribuído de forma significante para o desenvolvimento de fármacos para o tratamento de doenças cardiovasculares. Estudos têm demonstrado a ação dos monoterpenos em diferentes atividades farmacológicas, entre elas sobre o sistema cardiovascular. Foi observado que o CVC, um monoterpeno característico da família Labiateae, apresenta ação hipotensora em ratos anestesiados tratados previamente com L-NAME.
OBJETIVOS: a) avaliar a ação periférica do CVC na PA e na FC em animais com hipertensão vascular; b) avaliar a ação periférica do CVC na PA e na FC em ratos com hipertensão renovascular; c) avaliar a ação periférica do CVC sobre a PA e a FC em ratos espontaneamente hipertensos; d) avaliar a ação central do CVC sobre a PA e a FC em animais espontaneamente hipertensos; e) avaliar a ação central do CVC no apetite por sódio em animais espontaneamente hipertensos.
MATERIAL E MÉTODOS: Foram utilizados ratos wistar para o modelo de hipertensão vascular e renovascular (200-250g) e animais SHR para o modelo de hipertensão espontânea. Os animais receberam implante de catéter na carótida esquerda e na femoral para análise da PA e administração do CVC. Além deste procedimento cirúrgico os animais SHR receberam implante de uma cânula guia no VL para verificação da ação central do CVC.
RESULTADOS: Os animais referentes aos três modelos de hipertensão receberam diferentes doses de carvacrol na veia femoral verificando-se resposta hipotensora e bradicárdica nos três tipos experimentais de modelos de hipertensão. No comportamento de ingestão de sódio e na resposta cardiovascular central do CVC os animais SHR receberam injeções no VL de CVC onde foi observada a ação inibitória do mesmo no comportamento de ingestão de sódio bem como resposta hipotensora neste modelo de hipertensão espontânea.
CONCLUSÃO: O presente trabalho mostra que o CVC apresenta efeito hipotensor e bradicárdico em três diferentes modelos experimentais de hipertensão e que sua natureza lipofílica garante efeito central no controle da pressão arterial e no comportamento de apetite por sódio em SHR.
Palavras-chave: carvacrol, hipertensão, equilíbrio hidroeletrolítico.
Não haverá sessão no dia 28 de abril
Prorrogadas as inscrições para bolsas PIBIC e PIBITI do CNPq – 2017
As inscrições para concorrer a bolsas de PIBIC e PIBITI/COTAS – 2017 do CNPq foram prorrogadas para o dia 28 de abril, para bolsas novas, renovação e para os bolsistas que ingressaram nos programas por substituição/banco de reserva no mês de março. Desta forma, o orientador deverá encaminhar à Coordenação do PROIIC, até o dia 03 de maio, a documentação referente à solicitação de Bolsa (nova e de renovação).
O objetivo do Programa Pibic é estimular o envolvimento de estudantes de graduação nas atividades científica, tecnológica, profissional, artística e cultural, proporcionando ao bolsista, orientado por pesquisador qualificado, a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa. O Programa Pibiti tem como objetivo estimular os jovens do ensino superior nas atividades de pesquisa e aprendizagem de metodologias, conhecimentos e práticas próprias ao desenvolvimento tecnológico e processos de inovação.
Poderão solicitar bolsas, pesquisadores com doutorado exercendo atividade de pesquisa, com vínculo comprovado com a Fiocruz em tempo integral (2 cotas), pesquisadores visitantes e pós-doutorandos da Fiocruz, que se dedicam exclusivamente a atividades de pesquisas na Fiocruz Bahia (1 cota). A coordenação do PROIIC ressalta que não será permitido ao mesmo candidato concorrer simultaneamente às bolsas FAPESB e CNPq.
Clique nos links para baixar os formulários para inscrição online e outros documentos: PIBIC e PIBITI.
Especial Fiocruz sobre Febre Amarela
O aumento do número de casos de febre amarela em 2017 despertou a atenção das autoridades em Saúde do país. Combatida por Oswaldo Cruz no início do século 20 e erradicada dos grandes centros urbanos desde 1942, a doença voltou a assustar os brasileiros, com a proliferação de casos de febre amarela silvestre nos últimos meses. Até quarta-feira (5/4), são 1.987 casos suspeitos de febre amarela silvestre notificados. Desses, 450 continuam em investigação, 586 foram confirmados e 951 descartados. Do total, 282 evoluíram para óbito, sendo 190 confirmados, 49 em investigação e 43 descartados. Os últimos casos de febre amarela urbana ocorreram em 1942, no Acre.
A vacinação de rotina para febre amarela é ofertada em 19 estados (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Bahia, Maranhão, Piauí, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina) com recomendação para imunização. Vale destacar que na Bahia, Piauí, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, a vacinação não ocorre em todos os municípios. Além das áreas com recomendação, neste momento, também está sendo vacinada, de forma escalonada, a população do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Todas as pessoas que vivem nesses locais devem tomar uma dose da vacina ao longo da vida.
Desde o início deste ano, o Ministério da Saúde tem enviado doses extras da vacina contra a febre amarela aos estados que estão registrando casos suspeitos da doença, além de outros localizados na divisa com áreas que tenham notificado casos. No total, 21,6 milhões de doses extras foram enviadas para cinco estados: Minas Gerais (7,5 milhões), São Paulo (4,78 milhões), Espírito Santo (3,65 milhões), Rio de Janeiro (3,8 milhão) e Bahia (1,9 milhão). Além disso, foram distribuídas, desde janeiro deste ano, 4,1 milhões doses da vacina de rotina para todas as unidades da federação.Além disso, foram distribuídas, desde janeiro deste ano, 3 milhões doses da vacina de rotina para todas as unidades da federação. Outras 324 mil doses foram enviadas para intensificar ações nos estados do Mato Grosso do Sul, Goiás, Rio Grande do Sul, Piauí, Pará, Paraíba e DF.
Diante da gravidade do quadro, profissionais da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) das mais diversas especialidades estão mobilizados e atuantes na prevenção e no combate à febre amarela. A principal arma contra a doença continua sendo a vacinação, prevista no Programa Nacional de Imunizações (PNI) e oferecida em postos do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesta área, destaca-se a atuação do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), reconhecido internacionalmente como fabricante da vacina antiamarílica.
Outra preocupação do Ministério da Saúde e da Fiocruz é a disseminação de informação de qualidade em saúde, para evitar o sensacionalismo e a propagação de boatos, tão comuns em épocas de crise. Com essa missão, a Agência Fiocruz de Notícias (AFN) reúne neste especial as principais reportagens produzidas pela Fundação, esclarecendo dúvidas da população e orientando a imprensa no tratamento dos casos. As ações da AFN também estão articuladas com iniciativas nas redes sociais oficiais da Fiocruz, sobretudo em relação à imunização.
Clique aqui e confira os destaques da Fundação sobre o tema.
Mais Notícias:
10/04/2017 Saúde orienta sobre dose única da vacina da febre amarela
07/04/2017 Febre Amarela: Brasil adota dose única da vacina
31/03/2017 Fiocruz produz até 9 milhões de doses da vacina por mês
Inscrições abertas para o segundo módulo de Metodologias Ativas de Ensino
O curso de Metodologias Ativas de Ensino está com as inscrições abertas para o módulo 2, que visa apresentar diferentes abordagens das Metodologias Ativas e Participativas de Ensino em Biociências, Medicina e Saúde. O público alvo são docentes e estudantes dos Programas de Pós-graduação da Fiocruz Bahia e docentes do Senai/Cimatec. Interessados em participar do curso devem acessar o hotsite do evento e preencher o formulário de inscrição, até o dia 27 de abril.
A carga horária do novo módulo é de 7 horas e as atividades estão programadas para acontecer nos dias 02 e 09 de maio. Em conjunto com os docentes que participaram de Módulo 1, foi definido um módulo com palestras de especialistas para apresentação de diferentes modalidades divididos em dois turnos. Para outras informações como programação e horários, clique aqui.
Não haverá Sessão Científica no dia 21 de abril.
Em função do feriado de Tiradentes, não haverá Sessão Científica no dia 21/04 (sexta-feira). Porém, no dia 19/04 (quarta-feira), haverá uma Sessão Científica Extra. Confira a programação:
José Antônio Díez: “Barcelona 1961. I studied Philosophy at the U. of Barcelona (BA 1984), where I did my PhD (1992) with a dissertation on Measurement Theories. I have been professor at the U. Rovira i Virgili (Tarragona, 1986-2006) and at U. Barcelona (since 2006); Visiting Scholar at U. München, NYU, LSE and U. Pittsburgh; and Visiting Professor at several universities in Mexico and Argentina. My main research area is philosophy of science, in particular measurement theories, structuralism, scientific explanation and representation, and semantics of scientific concepts; but I am also interested in epistemology, philosophy of language and philosophy of mind”. (Fonte: Universitat de Barcelona)
Clique aqui para acessar o artigo de autoria do palestrante e saiba um pouco sobre o que será abordado na conferência.
Dissertação avalia os efeitos da saliva do vetor da Leishmaniose na infecção
AUTOR: Paulo Sérgio de Morais da Silveira Mattos
ORIENTADORA: Camila Indiani de Oliveira
TÍTULO DA TESE: “Efeitos da Saliva de Lutzomyia intermedia sobre o recrutamento celular induzido por Leishmania Braziliensis”
PROGRAMA: Mestrado em Patologia Humana- Fiocruz Bahia
DATA DE DEFESA: 20/04/2017
RESUMO
A saliva de flebotomíneos tem uma série de componentes farmacológicos e imunomoduladores e há trabalhos que mostram que a imunidade à saliva protege contra a infecção por Leishmania. Neste trabalho, nós estudamos os efeitos da saliva de Lutzomyia intermedia, o principal vetor da Leishmania braziliensis no Brasil, no recrutamento celular induzido pela presença do parasita. Camundongos BALB/c foram inoculados com formas metacíclicas de L. braziliensis na presença ou não de sonicado de glândula salivar (SGS) de Lu. intermedia. Observamos que há um rápido recrutamento celular para o local da infecção, consistindo de diversos tipos celulares: macrófagos, monócitos, células dendríticas, neutrófilos e células NK. Apesar de observarmos flutuações nas frequências celulares ao longo dos tempos avaliados (2,12, 24 e 72h), o tempo de 24h após a inoculação foi aquele no qual observamos um maior efeito do SGS. Nesse tempo, a frequência de macrófagos e de neutrófilos presentes na orelha foi significativamente maior na presença da saliva. Não observamos mudanças significativas na frequência das populações estudadas ao avaliarmos o linfonodo de drenagem. Em seguida, avaliamos o efeito da saliva de Lu. intermedia sobre os neutrófilos, especificamente. Por meio de ensaios in vitro, não observamos uma modulação positiva na taxa de infecção, na produção de superóxido ou na taxa de apoptose de neutrófilos quando os mesmos foram expostos a L. braziliensis + saliva de Lu. intermedia. Por fim, avaliamos os efeitos da saliva sobre o desenvolvimento da leishmaniose experimental. Animais co-inoculados com formas metacíclicas de L. braziliensis + SGS de Lu. intermedia apresentaram lesões similares aos animais controle. Também não observamos aumento na carga parasitária na orelha ou no linfonodo de drenagem na presença da saliva. Esses resultados sugerem que a saliva de Lu. intermedia modula o recrutamento inicial de leucócitos no sítio da infecção mas não altera o curso do desenvolvimento da doença, em modelo experimental de infecção por L. braziliensis.
Palavras-chave: flebótomo, saliva, leishmaniose, L. braziliensis, Lu. Intermedia, recrutamento.
Estudo discute feito antitumoral da planta Remirea maritima
O artigo In vivo antitumor effect, induction of apoptosis and safety of Remirea maritima Aubl. (Cyperaceae) extracts, publicado no periódico científico Phytomedicine, vinculado a editora Elsevier, conta com assinatura de Daniel Bezerra, pesquisador da Fiocruz Bahia. Na publicação, avaliou-se as propriedades antitumorais da planta Remirea maritima.
A planta R. maritima, além de suas propriedades analgésicas e anti-inflamatórias, tem sido utilizada com sucesso no tratamento de doenças renais, febre e disenteria. Contudo, poucos estudos e pesquisas científicas reportando suas propriedades medicinais são encontrados, e muitas questões acerca de suas propriedades farmacológicas permanecem desconhecidas.
Através da análise in vitro de um extrato hidroalcoólico de R. maritima, os pesquisadores investigaram o potencial antitumoral da planta, com o intuito de aprofundar e expandir os conhecimentos relacionados a suas propriedades medicinais.
O potencial citotóxico e antitumoral do extrato foi testada em células de tumor NCI – H385N (carcinoma bronco alveolar), OVCAR – 8 (carcinoma do ovário) e PC – 3M (carcinoma da próstata) e através de um ensaio experimental em camundongos inoculados com o tumor Sarcoma 180. A composição química foi avaliada por HPLC-DAD e ESI – TI – MS. Além disso, parâmetros toxicológicos foram avaliados, assim como as respostas imune.
O estudo mostrou que o extrato utilizado apresenta propriedades anticancerígenas, sem observar toxicidade severa, e essa atividade foi associada às suas propriedades imunoestimulantes.
A pesquisa foi realizada em parceria entre a Fiocruz Bahia, a Universidade Federal de Sergipe (UFS), Universidade Federal do Ceará (UFC) e Universidade Tiradentes (UNIT).
Clique aqui e acesse o texto publicado em maio de 2016.
Planta conhecida como “café silvestre” tem eficácia anticancerígena, aponta estudo
O artigo Preclinical anticancer effectiveness of a fraction from Casearia sylvestris and its component Casearin X: in vivo and ex vivo methods and microscopy examinations, publicado no Journal of Ethnopharmacology, traz os resultados de uma pesquisa que avalia a ação antitumoral in vivo e ex vivo da fração casearina (FC) e o seu componente principal, a casearina X (Cas X), isolada a partir de folhas de Casearia sylvestris.
O pesquisador da Fiocruz Bahia Daniel Bezerra participou do estudo realizado em conjunto com pesquisadores da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Estadual Paulista (UNESP) e Fiocruz Ceará.
A Casearia sylvestris é uma planta amplamente encontrada no Brasil, conhecida, dentre vários nomes, como “guaçatonga”, “café silvestre” e “erva-de-bugre”. O extrato etanólico e o óleo essencial de suas folhas são utilizados contra úlcera, dores e é considerada protetora do estômago. Além disso, o potencial antioxidante das diferentes espécies desta planta também foi mostrado por eliminação de radicais in vitro e ensaios in vivo.
De acordo com os pesquisadores, este estudo corrobora com os usos populares de C. sylvestris contra diferentes tipos de câncer e destacam o potencial anticancerígeno das moléculas de diterpenos clerodano (Cas X), presentes na planta.
A pesquisa – Os cientistas utilizaram camundongos inoculados com o tumor murino sarcoma 180, que foram tratados com FC e Cas X, durante 7 dias. Em outro experimento usando camundongos imunodeficientes, fibras ocas com células de carcinoma de colón ou glioblastoma humanos foram inoculados nos camundongos e tratados com FC durante 4 dias. No quinto dia de tratamento, os pesquisadores determinaram a condição da proliferação.
Diante desses achados, a equipe percebeu que a fração casearina (FC) e a Cas X apresentaram potencial antitumorais in vivo contra células cancerosas por administração intraperitoneal e via oral. Além disso, estudos ex vivo indicaram que a apoptose é a principal forma de morte celular.
Confira aqui para ler na íntegra o artigo publicado em abril de 2016.
Secretaria Municipal de Saúde divulga orientações sobre notificação de febre amarela
A Secretaria Municipal de Saúde de Salvador divulgou uma Nota Técnica (DVIS Nº 01/2017), no dia 31 de março, com orientações sobre notificações de febre amarela na cidade. A febre amarela é uma doença de notificação compulsória imediata.
Todo primata não humano de qualquer espécie, encontrado morto (incluindo ossadas) ou doente, em qualquer local da capital baiana, deve ser notificado à Guarda Municipal, através do telefone 3202-5312.
Os casos humanos de suspeita da doença devem ser notificados pelas unidades de saúde, em até 24 horas, aos Distritos Sanitários e CIEVS Salvador e digitados, obrigatoriamente, no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), utilizando a ficha de notificação de Febre Amarela.
Em Salvador, até a presente data, não há ocorrência de casos humanos suspeitos de febre amarela. Desde meados de janeiro de 2017, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) vem notificando a ocorrência de epizootias em primatas não humanos no município e, até 04 de março, foram notificadas 45 epizootias, distribuídas amplamente pela cidade.
A doença – A febre amarela é uma doença febril aguda, não contagiosa, de curta duração (no máximo 12 dias). As primeiras manifestações são repentinas: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. A forma mais grave é rara e costuma aparecer após um breve período de bem-estar (até dois dias) quando pode ocorrer insuficiência hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço.
A doença ocorre nas Américas do Sul e Central, além de em alguns países da África e é transmitida por mosquitos em áreas urbanas ou silvestres. Os primatas não humanos (PNH) são importantes sentinelas e podem desenvolver a febre amarela de forma inaparente, mas ter a quantidade de vírus suficiente para infectar mosquitos. Uma pessoa não transmite a doença diretamente para outra.
Clique aqui para acessar as orientações para vacinação de febre amarela.
Cidacs abre vaga para pós-doutorado em epidemiologia
A análise de determinantes sociais e a avaliação de impacto de políticas sociais na saúde infantil são o foco da oportunidade de pós-doutoramento aberta no Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (CIDACS/IGM/FIOCRUZ), situado em Salvador (BA). O profissional selecionado irá compor a equipe da plataforma “Coorte de 100 milhões de brasileiros”, e contará com colaboração e orientação de pesquisadores da Fiocruz Bahia, do Instituto de Saúde Coletiva (ISC/UFBA) e da London School of Hygiene and Tropical Medicine.
Os candidatos devem ter até sete anos de conclusão do doutorado em Epidemiologia; capacidade de trabalhar em colaboração; conhecimentos em bases de dados de saúde, políticas sociais e avaliação de impacto; Inglês intermediário a fluente ou domínio elementar da Língua Portuguesa, caso o candidato seja estrangeiro; Experiência em pelo menos um software para análise de dados científicos (Stata ou R); experiência em análise de dados epidemiológicos; além de disponibilidade de tempo integral para atividades do projeto.
Os interessados devem acessar o edital completo, clicando aqui, e enviar a documentação requisitada até o dia 24 de abril.
Abertas as inscrições para a 25ª Reunião Anual de Iniciação Científica
A Coordenação do Programa Institucional de Iniciação Científica (PROIIC) da Fiocruz Bahia divulgou o regulamento e o formulário de inscrição da 25ª Reunião Anual de Iniciação Científica (RAIC). As inscrições e submissão de trabalhos, que serão realizadas online, estão abertas até 28 de abril de 2017 e podem ser feitas clicando aqui. O evento acontece entre os dias 31 de maio a 02 de junho.
A 25ª RAIC tem como objetivo proporcionar avaliação de desempenho do bolsista no período em curso através da exposição e discussão dos trabalhos de Iniciação Científica (IC) e Iniciação Tecnológica (IT), com vistas à avaliação do desenvolvimento dos projetos e ao intercâmbio de experiências entre estudantes, pesquisadores e demais profissionais da Fiocruz. A RAIC da Fiocruz ocorre, anualmente, com apresentação de trabalhos de bolsistas em sessões de comunicação oral ou pôster, avaliados por Comissões de pesquisadores.
Destaca-se que a participação na RAIC é obrigatória a todos os alunos de Iniciação Científica do PROIIC (Cotas FAPESB e Cotas PIBIC/PIBITI – Fiocruz/CNPq e Cotas Fiocruz) e aos alunos Iniciação Científica do CNPQ. A aprovação do bolsista pela Comissão Avaliadora é aspecto decisivo para a renovação da cota.
Para outras informações acesse o Regulamento.