Papel do LPG de Leishmania infantum na ativação e infecção de macrófagos murinos é estudado em dissertação

AUTORA: Milena Lázaro de Souza
ORIENTADORA: Valéria de Matos Borges
TÍTULO DA DISSERTAÇÃO: “PAPEL DO LPG DE LEISHMANIA INFANTUM NA ATIVAÇÃO E INFECÇÃO DE MACRÓFAGOS MURINOS.”
PROGRAMA: Mestrado em Patologia Humana-UFBA /FIOCRUZ
DATA DE DEFESA: 15/12/2017

RESUMO

O lipofosfoglicano (LPG) é um glicoconjugado mais abundante no glicocálix das formas promastigotas de Leishmania (L.) e está associado com a virulência em suas diferentes espécies. O LPG modula a ativação de macrófagos durante os estágios iniciais da infecção, mas a contribuição das suas porções lipídicas e glicídicas sobre a ativação da resposta inflamatória ainda é pouco explorado. Neste estudo, nós investigamos o papel do LPG purificado de L. infantum na ativação de macrófagos pela avaliação da formação de corpúsculos lipídicos (CL), produção de prostaglandina E2 (PGE2) e o óxido nítrico (NO). LPG total, mas não a sua porção lipídica e glicídica em separado foi capaz de induzir a formação de CLs, produção de PGE2 e o NO, bem como a expressão das enzimas ciclooxigenase 2 (COX-2) e óxido nítrico sintase induzível (iNOS). O tratamento com NS398, inibidor seletivo da COX-2, reverteu a produção de PGE2 induzida pelo LPG. Para verificarmos a importância real do LPG no contexto da infecção de macrófagos por L. infantum, nós utilizamos parasitos deficientes em no gene LPG1 (lpg1) e geneticamente restituídos (lpg1+LPG1). Caracterizamos morfuncionalmente os parasitos lpg1 e lpg1+LPG1 e observamos diferenças no perfil de crescimento, mas não ultraestruturalmente pelas técnicas de microscopia eletrônica de varredura e de transmissão. Em seguida, analisamos infecção de macrófagos in vitro. Nossos resultados demonstraram que não houveram diferenças nos índices de infecção e capacidade de internalização dos parasitos lpg1 nos momentos iniciais de infecção (4h), mas a carga parasitária dos parasitos lpg1 reduziu após 72h de infecção. O conjunto dos nossos resultados contribuirá para esclarecer o papel inflamatório do LPG de L. infantum. Além disso, abordagens experimentais utilizando parasitos deficiente para LPG constituem uma importante ferramenta para explorar mecanismos de patogenicidade durante a infecção por L. infantum.
Palavras-chave: Leismania infantum; lipofosfoglicano (LPG); Prostagladina E2; Óxido Nítrico; Corpúsculos lipídicos; macrófago.

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Efeitos de células mesenquimais de medula óssea no tratamento de neuropatia são analisados em tese

AUTORA: Gisele Graça Leite dos Santos
ORIENTADORA: Cristiane Flora Villarreal
TÍTULO DA TESE: “Efeitos de células mesenquimais de medula óssea selvagens e geneticamente modificadas para expressão ectópica de IGF-1 no tratamento da neuropatia periférica crônica induzida por oxaliplatina”.
PROGRAMA: Doutorado em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa – Fiocruz
DATA DE DEFESA: 06/12/2017

RESUMO

Embora a oxaliplatina (OXL) tenha se destacado pela grande eficácia no tratamento do câncer, principalmente o câncer de colorretal, a neuropatia crônica induzida por esse quimioterápico representa um dos seus principais limitantes clínicos. A gabapentina, fármaco utilizado como droga padrão-ouro no controle das neuropatias, tem mostrado apenas efeito transitório e de baixa eficácia na neuropatia induzida por OXL. Diante disso, o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas que possuam ação efetiva neste tipo de dor neuropática é de grande relevância. A terapia celular tem sido considerada uma promessa terapêutica para o controle da dor neuropática, com eficácia já demonstrada em alguns tipos de neuropatia experimental, entretanto, até o presente momento nenhum estudo demonstrou os efeitos da terapia celular na neuropatia por OXL. Sendo assim, o presente trabalho visou avaliar os efeitos do transplante de células mesenquimais selvagens e geneticamente modificadas para expressão ectópica de IGF-1 (CMsMO e CMsMO-IGF-1, respectivamente) na neuropatia crônica induzida por OXL em camundongos. O modelo experimental foi induzido pela administração endovenosa de OXL (1 mg/kg) duas vezes por semana, durante 4 semanas e meia, no total de 9 injeções. O desenvolvimento da neuropatia foi avaliado pela mensuração dos limiares nociceptivos mecânico e térmico, utilizando-se os testes de von Frey e placa fria, respectivamente. Após o estabelecimento da neuropatia comportamental, os camundongos receberam CMsMO (1×106), CMsMO-IGF-1 (1×106) ou veículo por via endovenosa. Gabapentina foi utilizada como fármacos de referência. O limiar nociceptivo, a variação do peso corporal e o desempenho motor no teste de rota-rod foram avaliados durante todo o período experimental (14 semanas). Como parâmetros fisiopatológicos da neuropatia foram avaliados: aspectos ultra-estruturais do nervo isquiático, desbalanço redox, ativação de células da glia, ativação de NF-κB e níveis de citocinas no nervo periférico e na medula espinal. Animais neuropáticos tratados com CMsMO e CMsMO-IGF-1 apresentaram redução da sensibilização nociceptiva 02 dias após o transplante, retornando aos valores basais de nocicepção 07 semanas após o transplante. Esse efeito antinociceptivo perdurou até o final do experimento. A gabapentina induziu aumento do limiar de nocicepção 01 hora após sua administração diária, mas esse efeito foi totalmente revertido 24 h após o tratamento. Vale ressaltar que não houve nenhuma alteração motora nem no peso corporal dos animais estudados durante o período experimental. Nesse panorama, buscou-se avaliar o impacto do tratamento com CMsMO e com CMsMO-IGF-1 sobre parâmetros fisiopatológicos da neuropatia periférica crônica induzida por OXL. A microscopia do nervo isquiático, demonstrou que a atipia mitocondrial em fibras sensitivas (A-δ e C) foi o principal parâmetro alterado na comparação entre camundongos neuropáticos e não neuropáticos. A terapia celular reverteu essas alterações. Além disso, houve reduzida expressão do gene regulador da resposta antioxidante, NRF-2, e da enzima antioxidante SOD-1, no nervo isquiático e medula espinal de animais neuropáticos. O transplante com as células-tronco foi capaz de aumentar essa expressão. Em linha com esses resultados, animais neuropáticos apresentaram elevados níveis de MDA nas vias de dor, que foram reduzidos nos grupos neuropáticos tratados com CMsMO e CMsMO-IGF-1, indicando que a terapia celular diminui a peroxidação lipídica. A expressão de citocinas pró-inflamatórias IL-1β e TNF-α na medula espinal e nervo isquiático, não foi diferente em animais com neuropatia crônica. Interessantemente, a terapia celular aumentou a quantidade de citocinas anti-inflamatórias, IL-10 e TGF-β, nos animais tratados. Em adição, dados de imunofluorescência mostraram redução da ativação glial espinal durante a neuropatia crônica, sendo esse fenômeno revertido pela terapia celular. Em adição, foi identificada redução da expressão de NF-kB, e da sua ativação indicada pela redução dos níveis de IkB-α, nos animais neuropáticos, sendo esse efeito revertido pela terapia celular. Esses resultados indicam que o tratamento com CMsMO e CMsMO-IGF-1 reduz a neuropatia sensorial de modo consistente e duradouro e regula importantes eventos associados à sua manutenção, podendo ser considerada uma terapia em potencial para o controle da neuropatia crônica induzida pela OXL.
Palavras-chave: dor neuropática; neuropatia; oxaliplatina; células-tronco; células mesenquimais; IGF-1; citocinas, stress oxidativo, glia, NF- kB

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Dissertação avaliou as características histopatológicas do carcinoma ductal in situ

AUTOR: Thiago Mattos Acrux
ORIENTADOR: Daniel Abensur Athanazio
TÍTULO DA TESE: “CARCINOMA DUCTAL IN SITU DA MAMA (CDIS) PURO E ASSOCIADO AO INVASIVO: ACHADOS ARQUITETURAIS, CITOLÓGICOS E IMUNOHISTOQUÍMICOS.”
PROGRAMA: Mestrado em Patologia Humana-UFBA /FIOCRUZ
DATA DE DEFESA: 14/12/2017

RESUMO

INTRODUÇÃO: Muitos esquemas de classificação foram propostos para o carcinoma ductal in situ. A heterogeneidade arquitetural é amplamente reconhecida. A classificação citonuclear
parece ter maior significado de prognóstico do que o padrão arquitetural.

OBJETIVO: Este estudo avaliou as características histopatológicas do carcinoma ductal in situ incluindo grau citológico e padrão arquitetural e imunohistoquímica (IHQ) em CDIS puros e associados a carcinoma invasivo.

MÉTODOS: Avaliamos uma série de 232 casos de CDIS puro ou associado ao carcinoma mamário invasivo de um total de 493 carcinomas mamários proveniente de uma população constituída por mulheres diagnosticadas com câncer de mama e submetidas a cirurgia no Hospital Terciário São Rafael, na cidade de Salvador/Brasil, no período de 2011 a 2015.

RESULTADOS: O CDIS apresentou um padrão arquitetural misto na maioria dos casos (56%) sendo o subtipo sólido a morfologia mais comum (30%). CDIS de alto grau foi identificado em 84/221 casos (38%) e comedonecrose estava presente em 106/221 casos (48%). Entre os padrões arquiteturais do CDIS, o alto grau foi mais comum no subtipo sólido (61/155 casos, 39%; p <0,001). Apenas 32% dos tumores com padrão papilar possuíam alto grau nuclear. Os pacientes com CDIS de alto grau eram mais jovens em relação aos pacientes com CDIS de baixo grau (media 50 vs 59 anos). O tamanho do tumor foi maior na presença de comedonecrose do que na ausência (media 27 vs 20 mm / p = 0,009). Foi mais frequente o HER 2 positivo no CDIS puro (32%) comparado ao CDIS associado ao invasivo (19%), (p ,135) e o Ki 67 positivo alto (> 20%) foi mais frequente no grupo CDIS associado ao invasivo (54%) (p 0,064). O RE foi positivo em 81% dos casos com padrão cribriforme (p,013). Foi observada uma concordância considerável entre componentes in situ e invasivos em relação ao grau (kappa ponderada = 0,64).

CONCLUSÃO: Demonstramos maior frequência de positividade da expressão do HER-2 em CDIS que no CDI e do RE e Ki-67 no CDIS associado ao CDI. Observamos maior relação do RE com o baixo grau nuclear, enquanto o Ki-67 ao alto grau. O CDIS apresentou mais alto grau nuclear quanto ao CDI. Houve maior freqüência de apresentação mista dos padrões arquiteturais. O padrão puro menos comum foi o micropapilar e o mais comum o sólido. A comedonecrose foi mais freqüente no padrão sólido. Nossos resultados mostraram que o alto grau era mais comum no subtipo sólido e comedonecrose e o baixo grau mais freqüente no cribriforme. Encontramos maior comprometimento da margem cirúrgica no CDIS puro em comparação com o invasivo associado ao CDIS.

Palavras-chave: Carcinoma ductal in situ, Padrão arquitetural, Imunohistoquímica, Câncer de mama.

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Envolvimento dos receptores histaminérgicos sobre a apetite por sal é investigado em dissertação

AUTORA: Daniele Osório Meira Brito
ORIENTADORA: Josmara Bartolomei Fregoneze
TÍTULO DA DISSERTAÇÃO: “PAPEL DOS RECEPTORES HISTAMINÉRGICOS H1 E H2 NÚCLEO DA AMIGDALA CENTRAL (CeA) SOBRE O CONTROLE DO APETITE POR SÓDIO.”
PROGRAMA: Mestrado em Patologia Humana-UFBA /FIOCRUZ
DATA DE DEFESA: 01/12/2017

RESUMO

INTRODUÇÃO: Existem várias áreas cerebrais envolvidas no controle do apetite por sódio, dentre elas podemos citar a amígdala. No complexo amigdalóide, encontramos diversos receptores de neurotransmissores e/ou neuromoduladores que controlam o apetite por sódio, incluindo as vias histaminérgicas. Porém, mesmo sabendo que esse complexo é uma das principais regiões cerebrais no controle do apetite específico por sódio, e que os receptores histaminérgicos, em especial o os receptores do H1 e H2, estão presentes nos subnúcleos da amígdala, incluindo o núcleo central da amígdala (CeA), não se conhece papel destes receptores no controle do apetite por sódio nesta área, reforçando, dessa forma, a necessidade da realização de mais estudos sobre as vias histaminérgicas.

OBJETIVO: Investigar o envolvimento dos receptores histaminérgicos dos tipos H1 e H2, no CeA sobre a apetite por sal em ratos sódio-depletados.

MATERIAL E MÉTODOS: Foram utilizados nesse estudo, ratos Wistar machos adultos, pesando entre 250g e 270g, submetidos à cirurgia estereotáxica para implante de canula guia no núcleo central da amígdala (CeA). No protocolo de depleção de sódio, os animais foram submetidos à injeção subcutânea de furosemida combinada com dieta hipossódica quatro dias após a cirurgia. Neste modelo de estudo os animais receberam injecões bilaterais dos antagonistas dos receptores histaminérgicos dos tipos H1 e H2 no quinto dia pós-cirúrgico, nas concentrações de 50, 100 e 200 nmol/2 μL. Bebedouros de água destilada e de salina foram introduzidos nas caixas 15 minutos após a injecão central e tiveram seus volumes monitorados nos tempos 5, 10, 15, 30, 45, 60, 90 e 120 minutos, após a colocação dos bebedouros. Para verificar a especificidade de ação dos antagonistas histaminérgicos, os animais foram submetidos aos testes de sobremesa e campo aberto. Ao final das sessões experimentais, os animais foram anestesiados, submetidos à perfusão transcardíaca com salina 0,9% seguido de formol 10% e os encéfalos removidos para processamento histológico. A análise estatística utilizada foi ANOVA two-way modelo misto para medidas repetidas seguida do pós-teste de Bonferroni para múltiplas comparações dos volumes ingeridos. Os testes de sobremesa foram analisados por meio do ANOVA one-way seguida do pós-teste de comparações múltiplas de Bonferroni. E, por fim, os testes de campo aberto foram avaliados através do teste “t” de Student não pareado, através do programa GraphPad Prism 6.0.

RESULTADOS: As microinjeções de mepiramina, antagonista dos receptores histaminérgicos do tipo H1, e cimetidina, antagonista dos receptores do tipo H2 no CeA inibe de maneira significativa o apetite por sódio e não está associada a qualquer impedimento locomotor ou a alteração inespecífica da palatabilidade, dado que tanto a locomoção quanto a ingestão de sacarina 0,1% dos animais não foram alteradas. Os resultados obtidos também demonstram que no CeA os receptores H1 apresentam um papel mais preponderante do que os receptores H2 no controle do apetite por sódio em ratos depletados deste íon.

CONCLUSÃO: Os resultados apresentados nesse estudo ratificam a nossa hipótese de que durante a depleção de sódio, as vias histaminérgicos podem ser ativadas e, dessa forma, modular o apetite por sódio corrigindo o equilíbrio homeostático.

Palavras-chave: Apetite por sódio; receptores histaminérgicos H1; receptores histaminérgicos H2; núcleo central da amígdala; depleção de sódio.

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Inscrições abertas para o curso EndNote X8

Dando prosseguimento ao Programa de Treinamentos Continuados da Biblioteca da Fiocruz Bahia, será realizado, no dia 20 de novembro, o curso EndNote X8. Os participantes irão conhecer o programa EndNote em sua mais nova versão e aprenderão a criar bibliotecas, importar e exportar dados e arquivos da biblioteca, criar grupos inteligentes, citar trabalhos, montar listas de referências, modificar e criar estilos e muito mais. Inscreva-se aqui.

Data: 20/11/2017
Horário: das 15h às 17h
Local: Fiocruz Bahia – Rua Waldemar Falcão, 121, Candeal.

Vagas Limitadas!

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Debates sobre ensino, pesquisa e produção marcam 50ª reunião do FUR

A Fiocruz Bahia sediou, nos dias 13 e 14 de novembro, a 50ª Reunião do Fórum das Unidades Regionais da Fiocruz (FUR), que teve como tema central Contribuição para a Agenda Estratégica de Integração de Ensino, Pesquisa e Produção para a Translação em Saúde. A mesa de abertura contou a participação da diretora da Fiocruz Bahia, Marilda de Souza Gonçalves, o vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC), Manoel Barral Netto, e a coordenadora da Escola Fiocruz de Governo (Fiocruz Brasília), Maria Fabiana Damásio. “A reunião foi bastante proveitosa, um momento bastante produtivo, pois reúne os diretores das unidades regionais em uma discussão sobre os problemas em comum para a busca de soluções” disse Marilda Gonçalves.

O objetivo do encontro foi a criação de uma agenda estratégica de necessidades que oriente os campos da educação, pesquisa e referência, de acordo com definições da alta gestão da instituição. Manoel Barral ministrou a primeira apresentação que deu atenção especial à internacionalização da educação da Fundação. “A Fiocruz é uma das melhores instituições brasileiras: que mais produz, com um enorme esforço em pós-graduação. Cobrimos todas as áreas da saúde, temos formação de pessoal, produção científica compatível e grande inserção internacional. Pelo fato de o FUR estar presente em diferentes regiões do país, as unidades regionais têm um papel fundamental nesta discussão”, declarou o vice-presidente.

O pesquisador e coordenador do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/ Fiocruz Bahia) Maurício Barreto, em apresentação intitulada “Os Desafios para a saúde global no contexto de ampliação das desigualdades e dos riscos ambientais e tecnológicos: reflexões sobre a Fiocruz do futuro”, afirmou que a reunião é uma oportunidade de articulação, de enfatizar a importância das unidades regionais dentro do sistema Fiocruz como um todo. “Além de ser uma instituição científica, a Fiocruz é uma instituição que se preocupa com o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, portanto tem que ser global. Os recursos científicos serão sempre limitados, cabe às instituições e às universidades brasileiras pensar como eles serão utilizados”, defendeu.

O FUR iniciou em 2011, com discussões sobre orçamento e, ao longo do tempo, ampliou-se para outros temas, explicou a diretora da Fiocruz Minas, Zélia Profeta. “O que estamos mostrando durante esses anos é a possibilidade de fazer interlocuções, pensar projetos mais integradores, propostas mais robustas e que podem contribuir em diferentes aspectos para o fortalecimento da Fundação. O encontro nos permite pensar as especificidades de cada território e colocá-las na perspectiva da Fiocruz nacional para trabalhar com a estratégia dos dirigentes pensando na perspectiva de Sistema Fiocruz”, concluiu.

Zélia defendeu que cada unidade passa a ser um interlocutor relevante na articulação com governos estaduais e outros atores estatais para a consolidação da nacionalização da Fiocruz. Assinatura de convênios foi realizada em Brasília, estamos com trabalhos adiantados em Minas Gerais, Bahia e Rondônia. “A Fiocruz tem uma estrutura invejável, desde pessoas fazendo pesquisas básicas, até a fábrica, passa pelo hospital, tem escola de nível médio com formação de profissionais, tem as unidades em diferentes estados e especialistas muito competentes. Podemos trabalhar e ajudar muito na perspectiva do desenvolvimento do país e em busca de soluções. É uma instituição apaixonante e impressionante”, avaliou.

Também tiveram destaque as apresentações dos pesquisadores recém concursados, da organização de pesquisa médica sem fins lucrativos Chan Zuckerberg Biohub e do vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde (VPPIS) Marco Krieger, que abordou o tema “O complexo econômico industrial na saúde Fiocruz e o desafio da suficiência de insumos críticos para o SUS”.

Em reunião para fechamento das atividades do FUR, foi debatida uma agenda para 2018. Provavelmente, as próximas reuniões temáticas devem acontecer no Ceará, Rondônia, Manaus e Brasília. Somente em 2019, a Bahia deve sediar uma nova edição do evento.

O FÓRUM

A Fundação Oswaldo Cruz é uma instituição Federal que possui 27 unidades no país, das quais 17 estão sediadas no Rio de Janeiro. As outras 10 localizadas em outros estados são chamadas unidades regionais e estão distribuídas nos estados do Amazonas, Bahia, Ceará, Piauí, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco e Rondônia, além do Distrito Federal.

O Fórum das Unidades Regionais da Fiocruz (FUR) constituiu-se em um espaço de reflexão, articulação, intercâmbio de experiências e discussão técnico-política sobre temas comuns às unidades, para proposição, aprimoramento e integração de ações relacionadas à pesquisa e inovação, ao ensino e à gestão em saúde, visando contribuir para o fortalecimento da presença nacional e regional da Fiocruz no território.

Os encontros temáticos acontecem três vezes por ano, alternadamente em uma das unidades regionais e regularmente antes da reunião do Conselho Deliberativo (CD) da Fiocruz no Rio de Janeiro. Participam das reuniões diretores, vice-diretores e outros integrantes das unidades regionais e das demais unidades, além de convidados externos. As discussões resultantes dos encontros promovidos pelo Fórum vêm impulsionando o trabalho de construção de uma agenda coletiva e integrada para o desenvolvimento estratégico da instituição.

Confira a cobertura:

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Inscrições abertas para I Mostra Baiana de Prevenção e Testagem do HIV e ISTs (MOBAH)

A I Mostra Baiana de Prevenção e Testagem do HIV e ISTs (MOBAH), que acontecerá na Fiocruz Bahia, no dia 27 de novembro, tem por objetivo debater, com os diversos setores da sociedade, o status atual das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e divulgar os novos rumos no campo da testagem para o HIV, colaborando com o enfrentamento dessas epidemias. As inscrições encerram no dia 22 de novembro e podem ser realizadas no site da mostra.O evento é resultado de uma parceria firmada entre o Programas Estadual e Municipal de IST/HIV, a Instituição Beneficente Conceição Macedo (IBCM) e a Fiocruz.

Na programação, está prevista a participação de representantes do poder público, de organizações da sociedade civil e de instituições acadêmicas, trazendo dados atuais obtidos através de vivências exitosas e pesquisas científicas. Por essa razão, é um evento destinado aos executores, pesquisadores e, sobretudo, aos usuários da rede pública de saúde, se constituindo também como um espaço para elaboração de estratégias mais eficazes de prevenção da transmissão do HIV, das hepatites B e C, do HTLV e da Sífilis.

Inserido na “Semana Vermelha”, que antecede o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS (1º de dezembro), o evento também oferecerá testagem para a infecção pelo HIV-1, que ocorrerá na Sala de Coleta da instituição. Os participantes também poderão doar 1kg de alimento não perecível, que será destinado a crianças que vivem com o HIV.

Clique aqui e confira a programação da I MOBAH.

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Workshop sobre vacina BCG está com as inscrições abertas

O II BCG Workshop acontecerá nos dias 7 e 8 de dezembro, na Fiocruz Bahia. Um ciclo de palestras e exposição dos avanços nas pesquisas nacionais e internacionais na área de vacina BCG estão previstos na programação do evento, reunindo pesquisadores e estudantes da pós-graduação e graduação. As inscrições podem ser realizadas no site do evento, até 30 de novembro, e a submissão de resumos deve ser enviada para o e-mail workshopbcg@gmail.com até a mesma data.

O workshop possuiu o limite de 80 vagas e serão avaliadas as inscrições mediante preenchimento do formulário e verificação do currículo lattes pela coordenação do evento. Os certificados serão encaminhados por e-mail informado no ato da inscrição e com participação comprovada de 75% de presença.

Para mais informações sobre o evento clique aqui.

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I Encontro dos Egressos dos Programas de Pós-graduação acontece na Fiocruz Bahia

Contribuir na orientação profissional de estudantes de graduação e de pós-graduação, ajudando no planejamento da condução da carreira acadêmica e da futura inserção profissional, é o objetivo do I Encontro dos Egressos dos Programas de Pós-graduação da Fiocruz Bahia. O evento, destinado a alunos, ex-alunos e pesquisadores da instituição, acontecerá no dia 24 de novembro, às 9 horas, no Auditório Aluízio Prata. As inscrições podem ser realizadas, até dia 22 de novembro, clicando aqui.

Confira a programação:

Horário Atividade
09:00 Palestra Magna: Ensino na Fiocruz: Desafios e Perspectivas
Eduarda Cesse – Vice-Presidencia de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC)
10:00 Theolis Bessa – Instituto Gonçalo Moniz (IGM/ Fiocruz Bahia)
10:20 Wildo Araújo – Universidade de Brasília (UNB)
10:40 Joice Neves – Universidade Federal da Bahia (UFBA)
11:00 Maria Goreth Barberino – Universidade Federal da Bahia (UFBA)
11:20 Discussão

 

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Fiocruz Bahia sedia a 50ª Reunião do Fórum das Unidades Regionais (FUR)

A 50ª Reunião do Fórum das Unidades Regionais (FUR) será realizada na Fiocruz Bahia – IGM, nos dias 13 e 14 de novembro, e terá como tema central Contribuição para a Agenda Estratégica de Integração de Ensino, Pesquisa e Produção para a Translação em Saúde. O objetivo do evento é a criação de uma agenda estratégica de necessidades que oriente os campos da educação, pesquisa e referência, de acordo com definições da alta gestão da Fiocruz.

Na mesa de abertura, estarão presentes: Manoel Barral Netto, vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC); Marco Aurélio Krieger,  vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz (VPPIS); Mario Moreira, vice-presidente de Gestão da Fiocruz (VPG); Rodrigo Correa, vice-presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas da Fiocruz (VPPCB); e Marilda de Souza Gonçalves, diretora da Fiocruz Bahia – IGM.

“A reunião do FUR tem como principal foco a realização de discussões que levem a integração das Unidades regionais da Fiocruz que não estão localizadas no Rio de Janeiro, visando contribuir para o fortalecimento institucional”, explica Marilda Gonçalves.

Na programação do evento estão previstas palestras, debates e exposição de portfólio de pesquisadores recém concursados. Apresentação da organização de pesquisa médica sem fins lucrativos Chan Zuckerberg Biohub e uma mesa redonda, mediada pelo pesquisador Mauricio Barreto (Cidacs/ Fiocruz Bahia), com o título Os Desafios para a saúde global no contexto de ampliação das desigualdades e dos riscos ambientais e tecnológicos: reflexões sobre a Fiocruz do futuro, também terão destaque no evento.

Clique aqui para conferir detalhes da programação.

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Vigilância e vacinação são fundamentais para prevenção de febre amarela

Monitoramento contínuo, testagem laboratorial de mosquitos e de primatas não humanos encontrados mortos e aumento da vacinação são ações cruciais para prevenir casos humanos de febre amarela. Esta é a recomendação de pesquisadores da Fiocruz Bahia, após a investigação do surto da doença em animais ocorrido em Salvador, cujos resultados foram publicados no periódico científico Annals of Internal Medicine, nesta terça-feira (7/11), no artigo intitulado Epizootic Outbreak of Yellow Fever Virus and Risk for Human Disease in Salvador, Brazil.

Tendo em vista que a capital baiana tem sido um epicentro do vírus da dengue e mais recentemente da Zika e Chikungunya, todos transmitidos pelo Aedes aegypti, o objetivo do estudo foi investigar o risco de ocorrência de febre amarela em humanos, que também é transmitida pelo mesmo mosquito. A equipe de pesquisadores analisou a distribuição temporal do surto que afetou pequenos primatas (micos) e a distribuição espacial onde os macacos foram encontrados mortos, além de coletar mosquitos nestes locais para investigação do potencial de transmissão desses vetores.

Os achados da pesquisa sugerem que a ocorrência de febre amarela em primatas não humanos que habitam áreas densamente urbanizadas representavam um risco considerável de ressurgimento de doença em seres humanos, devido aos altos índices de infestação dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. Os autores concluíram que a vigilância e monitoramento das populações de mosquitos e de macacos e o aumento da cobertura da vacinação contra a febre amarela podem ajudar a prevenir casos das doenças em humanos, no Brasil.

A febre amarela

 O vírus da febre amarela circula em países da América do Sul e da África. A transmissão geralmente ocorre em animais selvagens, mas ocasionalmente atinge humanos que entram nas regiões florestais. Recentemente, as preocupações com o ressurgimento da doença em área urbana cresceram devido à disseminação do Aedes aegypti, que tem demonstrado capacidade de transmitir o vírus da febre amarela. Além disso, a cobertura da vacinação contra a doença ainda é insuficiente, pois a vacina vinha sendo administrada prioritariamente para populações que residem em áreas consideradas de alto risco.

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Abertas as inscrições para o Módulo 3 de Formação em Metodologias Ativas de Ensino

Com o tema Educação CTSA e uso de Questões Sociocientíficas no Ensino, o Módulo 3 da Formação em Metodologias Ativas de Ensino está com as inscrições abertas. O curso, que é direcionado aos docentes, servidores e pesquisadores colaboradores da Fiocruz Bahia, tem como objetivo desenvolver competências referentes à utilização de metodologias ativas de ensino em Biociências, Medicina e Saúde. As inscrições estão abertas até o dia 22 de novembro e podem ser realizadas no site do curso.

O módulo 3 terá carga horária de 20 horas e as aulas serão ministradas nas dependências da instituição, no período de 27 de novembro a 14 de dezembro. Na programação, estão previstas uma roda de conversa introdutória e 4 oficinas distribuídas nas duas semanas de aula. Partindo do princípio do protagonismo dos aprendizes, a formação será construída pelos coordenadores, em conjunto com os docentes.

Clique aqui e confira a programação completa.

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Tese faz avaliação do impacto de uma mobilização sócio-educativa para o controle do Aedes aegypti

AUTORA: Kathleen Ribeiro Souza
ORIENTADOR: Luciano Kalabric Silva
TÍTULO DA TESE: “Avaliação do impacto de uma mobilização sócio-educativa para o controle do Aedes aegypti”.
PROGRAMA: Doutorado em em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa – FIOCRUZ
DATA DE DEFESA: 31/10/2017

RESUMO

Os programas de controle vetorial ainda são a principal forma de prevenir à transmissão da dengue e de outras arboviroses no Brasil. Apesar dos esforços empregados no controle vetorial do Aedes aegypti, e a despeito da manutenção de casos notificados para dengue, a introdução e reemergência de outras arboviroses, trazem ao país o desafio de combater com eficiência seu mosquito vetor. Em parte, isto pode ser explicado porque a maioria dos estratos da cidade apresenta índices de infestação predial (IIP) elevados (> 1,0%). Este trabalho tem por objetivo desenvolver ações de mobilização socioeducativas para a comunidade, de modo que ocorram mudanças no comportamento destes que resultem num controle vetorial mais efetivo refletido na queda do índice de infestação de Ae. aegypti. O estudo foi realizado em uma área de intervenção (estrato 302) e uma área controle (estrato 299) localizadas no Subúrbio Ferroviário de Salvador-Ba entre 2014 e 2017. Os ACEs foram capacitados em arboviroses, biologia do vetor e educação em saúde antes do início do projeto. Todos os ACEs e alguns representantes da comunidade das duas áreas participaram de uma pesquisa de saberes e percepções sobre dengue através da entrevista de grupos focais. Em ambos os estratos foram selecionadas casas sentinelas para avaliação das ações de intervenção através da aplicação de um inquérito CAP antes e após o estudo, além de avaliação dos índices de infestação por Ae. aegypti (IIP, IPA e IDO). No estrato 299, ações regulares de controle foram mantidas. No estrato 302, além das ações regulares de controle, os ACEs realizaram visitas domiciliares, onde os moradores receberam um kit educativo e instruções para a vistoria de seu imóvel. Os moradores participantes foram contatados por telefone mensalmente para lembrá-los da inspeção, nesse processo somente cerca de 30% da comunidade foi envolvida e apenas 27% das casas sentinelas foram incluídas na ação de intervenção ao final do estudo. A partir do GF fica evidente incertezas no conhecimento de conceituações sobre dengue entre os moradores; estado de conflito dos ACEs em exercer o papel de educador sem conhecimento necessário para tal; a valorização do seu trabalho para prevenção e controle da dengue pelos agentes de mobilização e ausência de sentimento e responsabilidade com relação à dengue pelos ACSs. Em ambos estratos os rendimentos para o inquérito CAP-pré e pós demonstram ausência de diferenças significantes. As medidas de índices de infestação avaliadas também não apresentaram reduções significativas ao longo do tempo, evidenciando ausência de mudanças comportamentais por parte dos moradores, mesmo com a presença da ação de intervenção e campanhas educativas. Parte deste insucesso pode estar associado ao baixo alcance da ação na comunidade, ao baixos níveis socioeconômicos da região, além da ausência de políticas públicas e infraestrutura local. Outro fator responsável pelos resultados está relacionado ao tipo de metodologia escolhido para o processo educacional, que se caracteriza como uma abordagem tradicional, não-interativa e bancária, sem levar em consideração portanto as perspectivas sociocognitivistas, necessárias à construção de um conhecimento que propicie as mudanças comportamentais favoráveis ao controle do vetor.

Palavras-chave: Aedes aegypti, intervenção educativa, controle vetorial, educação em saúde.

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Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação se reúne na Fiocruz Bahia

A Fiocruz Bahia recebeu, na última quarta-feira (01/11), o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia (Secti), José Vivaldo Souza de Mendonça Filho, que se reuniu com a diretora da instituição, Marilda de Souza Gonçalves. Também participaram da reunião a assessora especial de Gabinete, Fernanda Safatle; o diretor de Políticas e Programas, Leonardo Ramacciotti Miranda, além dos vice-diretores de Pesquisa, Educação e Gestão da Fiocruz Bahia, Camila Oliveira Indiani, Patrícia Tavares Veras e Valdeyer Galvão dos Reis, respectivamente.

As discussões foram norteadas por quatro principais eixos: a valorização de estratégia da saúde pública e da popularização da ciência; a cooperação com o Parque Tecnológico da Bahia, no fortalecimento do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cicads/ Fiocruz Bahia) e do Laboratório Compartilhado de Inovação; a revitalização do Museu de Ciência e Tecnologia da Bahia; e a proposta de interação com as estruturas já existentes no Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (Ceped).

O secretário ressaltou a importância da visita institucional diante do reconhecimento que a Secti tem pela Fundação Oswaldo Cruz na Bahia (Fiocruz). “O diálogo com Dra. Marilda foi no sentido de consolidar essa relação institucional e estabelecer um campo de parcerias não só nas pautas institucionais já em curso, como novas estratégias de consolidação do nosso Museu de Ciência e Tecnologia. O Governo do Estado reconhece a Fiocruz como um patrimônio da Bahia e vamos atuar em conjunto para construir grandes resultados”, afirmou Vivaldo Mendonça.

Após a reunião com a diretoria, o grupo conheceu as Plataformas Tecnológicas, a Biblioteca, dentre outras dependências da instituição. “A Secti é um importante parceiro da Fiocruz. Esta visita deve estreitar as possibilidades de trabalharmos com projetos inovadores e desafiadores que tragam benefícios diretos e indiretos para a saúde e para toda a sociedade.  Estou certa de que vamos avançar ainda mais neste sentido”, comentou a diretora da Fiocruz Bahia.

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Violência de gênero é tema de palestra na Fiocruz Bahia

A palestra “Diálogos sobre violência de gênero e a Lei Maria da Penha” será realizada no dia 7 de novembro, às 9 horas, na Fiocruz Bahia. Aberto ao público, o evento faz parte das ações promovidas pelo Programa Fiocruz Saudável. A apresentação será ministrada pela promotora de justiça e coordenadora do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos (CAODH), Márcia Regina Ribeiro Teixeira, e pela analista técnica assistente social, Cynthia Ramos do Amaral Saad, ambas do Ministério Público do Estado da Bahia.

Na ocasião, serão abordadas as múltiplas concepções sobre violência, violência de gênero e violência contra a mulher, problematizando conceitos e terminologias. Também serão destacadas as estratégias de prevenção e as questões relacionadas aos processos interventivos: acesso ao conhecimento (educação pelo e para os Direitos Humanos), ciclo de violência e caminhos para o seu rompimento, violências sobrepostas e notificação compulsória.

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Palestras e visitas de estudantes marcaram a 14ª SNCT na Fiocruz Bahia

Apresentação de palestras e visitação de escolas às dependências da Fiocruz Bahia foram as principais atrações da 14ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) na instituição. Entre os dias 25 e 27 de outubro, diversas atividades foram realizadas e abordaram o tema da SNCT 2017: “A matemática está em tudo!”. A abertura do evento contou com a presença da diretora da Fiocruz Bahia, Marilda Gonçalves, que apresentou a instituição aos participantes e exibiu o vídeo SOS Ciência; e da vice-diretora de Ensino, Patrícia Veras, que deu as boas-vindas ao público.

“Com certeza, teremos dias bastante produtivos durante o evento. Agradeço aos nossos convidados que em suas apresentações farão essa intercessão entre matemática e saúde, apresentando seus trabalhos realizados nas diversas instituições de saúde e pesquisa”, afirmou Veras.

A diretora do Instituto ressaltou o momento propício da Semana Nacional para falar da restrição orçamentária a qual a ciência brasileira está passando, refletindo a postura atuante da Fundação na mobilização contra os cortes. “De acordo com o Tesourômetro da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que mede as perdas no orçamento; desde 2015, quase 13 bilhões de reais já foram cortados no orçamento das universidades públicas e da ciência e tecnologia no Brasil. Esses cortes já estão causando impactos importantes, como a migração de cérebros para outros países”, declarou Gonçalves.

Programação

Em atividade coordenada por Clara Mutti, coordenadora de ensino do IGM, na quarta-feira dia 25/10, 45 estudantes de Ensino Médio dos colégios estaduais Luiz Viana e Carlos Correia de Menezes Santana conheceram as Plataformas Tecnológicas e a Biblioteca e participaram de oficinas com professores de Ciências e Matemática, que abordaram o tema das arboviroses. Além disso, os alunos também se exercitaram na atividade “Consciência corporal e amor ao próximo”, ministrada pela atriz e servidora da Fiocruz Bahia, Carla Cavalcanti.

“Achei as atividades bastante criativas e produtivas, tanto para os alunos quanto para a Fundação, porque é uma forma de integrar mais às pessoas que estão no foco do seu atendimento. Como uma instituição de pesquisa que abrange toda a população, nada melhor para representar esse público do que os alunos da escola pública”, comentou a estudante Aline Santana.

No dia 26, o público formado por estudantes de graduação, pós-graduação e pesquisadores assistiu à mesa redonda intitulada “Estatística aplicada à saúde”, coordenada pelo pesquisador e coordenador do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/ Fiocruz Bahia), Maurício Barreto.

A mesa foi composta por Sheila Alvim (ISC/ELSA), que apresentou métodos estatísticos para estudos clínicos e populacionais; Felipe Torres (Fiocruz Bahia), que explanou sobre teoria de grafos e análise de redes em saúde; e Rafael Veiga (CIDACS/Fiocruz Bahia), que abordou os temas aprendizagem de máquina e inteligência artificial.

No último dia, a mesa redonda “A matemática e o mundo real: dos códigos de erro às epidemias”, coordenada por Patricia Veras, seguida de uma roda de conversa com estudantes de pós-graduação e pesquisadores da instituição sobre a carreira, concluiu a programação do evento. Os convidados para a discussão foram os professores da Universidade Federal da Bahia Suani Rubim de Pinho e Thierry Petit Lobão, do Instituto de Física e Instituto de Matemática, respectivamente.

Confira as imagens da cobertura:

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Tese avalia teste para melhorar diagnóstico da leishmaniose visceral canina.

AUTOR: Lairton Souza Borja
ORIENTADORA: Deborah Bittencourt Mothé Fraga
TÍTULO DA TESE: “Desenvolvimento de teste imunodiagnóstico baseado em antígenos recombinantes para leishmaniose visceral canina.”
PROGRAMA: Doutorado em Patologia Humana- UFBA /FIOCRUZ
DATA DE DEFESA: 10/11/2017

RESUMO

A leishmaniose visceral canina (LVC) é uma importante doença para saúde pública no Brasil. Sendo assim, o Ministério da Saúde (MS) preconiza como medida de controle da leishmaniose visceral no país o diagnóstico rápido e eutanásia dos cães soropositivos nas áreas endêmicas. Com isso, no presente grupo 6 proteínas recombinantes (rLci1, rLci2, rLci4, rLci5, rLci8 e rLci12) foram selecionados por técnicas sorológicas pois estes representavam as melhores performances no diagnóstico da LVC. O presente estudo visa produzir um teste imunodiagnóstico utilizando os antígenos previamente selecionados, em conjunto ou individualmente, que possa melhorar a performance do diagnóstico da LVC preconizado pelo MS no Brasil. Para avaliação das proteínas recombinantes nos ensaios sorológicos, amostras positivas e negativas foram selecionadas de uma soroteca com base no teste parasitológico de cultura de aspirado esplênico e teste molecular de PCR em tempo de real de aspirado esplênico. Inicialmente, para avaliação em plataforma imunocromatográfica, dois protótipos de teste rápido DPP utilizando as proteínas recombinantes, DPP I (rLci1, rLci2, rLci8, rLci12 e rLci5) e o DPP II (rLci1, rLci2, rLci8, rLci12 e rLci4) foram produzidos. Estes testes foram avaliados frente a um painel de 45 amostras positivas e 15 amostras negativas. Conjuntamente, as proteínas recombinantes foram triadas na plataforma ELISA frente a um painel de 135 amostras de soro, sendo destas 73 de cães positivos (sintomáticos e assintomáticos) e 62 de cães negativos (negativos e cães com outras infecções). Em seguida, para validação do teste ELISA rLci5 foram selecionadas 364 amostras advindas de um estudo de corte transversal na região endêmica de Camaçari/BA, sendo 183 positivas (sintomáticos e assintomáticos) e 181 negativas, e 31 amostras de cães infectados com Tripanosoma cruzi.

O DPP 1 obteve 84% de sensibilidade e o DPP 2 obteve 71% de sensibilidade. Ambos protótipos obtiveram 100% de especificidade. O DPP®LVC obteve 82% de sensibilidade e especificidade de 100%. Na triagem dos antígenos no ELISA, a proteína rLci5 foi a única que apresentou performance estatisticamente superior ao teste EIE®LVC, apresentando sensibilidade de 89% para os cães sintomáticos, 71% para os cães assintomáticos e 94% de especificidade. O EIE®LVC detectou 73% dos cães sintomáticos, 54% dos cães assintomáticos e apresentou 88% de especificidade. Com isso, a proteína rLci5 foi selecionada para compor um teste ELISA final e a validação desse teste apresentou 83% de sensibilidade, 94% de especificidade e 90% de acurácia. Testando o EIE®LVC frente ao mesmo painel de soros, este apresentou resultado inferior ao ELISA rLci5, apresentando 67% de sensibilidade, 87% de especificidade e 77% de acurácia. Por fim, foi avaliado o atual protocolo de diagnóstico da LVC do MS que utiliza o DPP®LVC como teste de triagem e o EIE®LVC como teste confirmatório, e comparado com um protocolo modificado, em que ocorreu a substituição do EIE®LVC pelo ELISA rLci5. O atual protocolo apresentou sensibilidade de 59%, especificidade de 98% e acurácia de 80%, enquanto que o protocolo modificado apresentou sensibilidade de 71%, especificidade de 99% e acurácia de 86%. Com isso, concluímos que o ELISA rLci5 é um teste promissor que pode substituir o teste EIE®LVC e aumentar a performance do diagnóstico da LVC no Brasil.

Palavras-chave: Imunodiagnóstico; Proteínas recombinantes; Leishmaniose visceral canina.

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Inscrições para 14ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia no IGM prorrogadas

As inscrições para participar das atividades da 14ª edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) no IGM foram prorrogadas para o dia 23 de outubro (segunda-feira). As atividades serão gratuitas e abertas ao público, contudo, para obter o certificado é necessário preencher os formulários que encontram-se nos hotsites listados abaixo.

A Fiocruz Bahia participará do evento, que esse ano traz o tema “A Matemática está em tudo!”. No período de 25 a 27 de outubro, haverá apresentação de palestras e visitação de escolas às dependências da instituição.

Para outras informações e inscrição nas atividades acesse os hotsites do evento nas datas pretendidas:

25 de outubro
26 de outubro
27 de outubro

Confira a programação:

CARTAZ SNCT V1

Clique na imagem para ampliar.

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Outubro rosa alerta para diagnóstico precoce do câncer de mama

Juliana Xavier (IFF/Fiocruz)

O movimento conhecido como Outubro Rosa nasceu na década de 1990 e tem como objetivo compartilhar informações sobre o câncer de mama, promover a conscientização sobre a doença, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma, e responde por cerca de 25% dos casos novos a cada ano.

O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação de células anormais da mama, que formam um tumor. Ainda segundo o Inca, especificamente no Brasil, o percentual de casos desse tipo de câncer é um pouco mais elevado e chega a 28,1%. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, esse tipo de câncer é o mais frequente nas mulheres das Regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. A seguir, Viviane Ferreira Esteves, gerente da Área de Atenção Clínico-cirúrgica à Mulher do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), esclarece dúvidas sobre a doença.

1. Câncer de mama não acometeu nenhum membro de minha família, por isso eu não corro risco?
Toda mulher tem risco de câncer de mama, mesmo aquelas sem histórico familiar.

2. Quais são os sintomas do câncer de mama?
Os principais sintomas do câncer de mama são nódulos endurecidos, alterações na pele ou retrações, saída de secreção espontânea pelo mamilo, alterações no mamilo e gânglios aumentados na região da axila. No entanto, o ideal é diagnosticar o câncer de mama na ausência de sintomas, pelo exame de mamografia.

3. Como faço o autoexame da mama?
Não é mais recomendada a realização do autoexame como diagnóstico precoce do câncer de mama. A orientação atual é que a mulher faça a observação e a auto palpação das mamas sempre que se sentir confortável para tal (no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem necessidade de uma técnica específica de autoexame, em um determinado período do mês, como preconizado nos anos 80. E, diante de alguma anormalidade, procure o especialista.

4. Quais são os exames para diagnóstico da doença?
Para diagnóstico precoce do câncer de mama os exames recomendados são a mamografia e o exame clínico das mamas. Além desses, podemos realizar a ultrassonografia e a ressonância magnética das mamas em situações especiais, por exemplo em alguns casos de mamas densas.

5. Quando devo fazer o exame de mamografia? Qual a finalidade desse exame?
O Ministério da Saúde recomenda a realização da mamografia em mulheres de 50 a 69 anos a cada dois anos. A mulher com risco elevado de câncer de mama deve ter seu caso avaliado pelo médico especialista.
A finalidade da mamografia é a detecção precoce do câncer, em fases com maior possibilidade de cura e com menores taxas de cirurgias radicais.

6. A mamografia é um exame doloroso?
A compressão mamária é desconfortável, mas necessária para a correta avaliação do médico radiologista.

7. Mulheres que têm silicone na mama podem fazer o exame da mamografia?
Sim. Inclusive existe uma incidência específica para avaliação destas mulheres com silicone.

8. Qual é o tratamento para a doença?
Existe o tratamento local e o tratamento sistêmico. O tratamento local é realizado com a cirurgia, que pode ser radical, ou seja, mastectomia, ou parcial, com as ressecções segmentares, que consiste na remoção do tumor com margem de segurança. Além da cirurgia da mama, deve ser realizada a investigação dos gânglios da axila. A cirurgia é complementada com a radioterapia em casos selecionados. O tratamento sistêmico pode ser realizado com a quimioterapia, o tratamento hormonal ou, ainda, a imunoterapia.

9. Como deve ser feita a prevenção?
A prevenção primária evita o aparecimento da doença. Nesse caso, uma alimentação saudável, exercício físico, evitar bebidas alcoólicas e tabagismo são estratégias de prevenção. A amamentação também funciona como fator protetor. A prevenção secundária é o diagnóstico precoce da doença em fases com maior possibilidade de cura. Esse tipo de prevenção é garantida com a realização da mamografia e do exame clínico das mamas.

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Vice-diretora de Pesquisa é novo Membro Júnior da Academia de Ciências da Bahia

camilaA Academia de Ciências da Bahia (ACB) realizará uma Sessão Solene de titulação e posse de novos Acadêmicos, admitidos em 2017. O evento acontecerá amanhã (4/10), às 18 horas, no Salão Nobre do Palácio da Reitoria da Universidade Federal da Bahia (UFBA), no bairro do Canela. A vice-diretora de Pesquisa da Fiocruz Bahia, Camila Indiani de Oliveira, será um dos sete empossados como Membro Júnior. Também outros 15 novos Membros Titulares serão empossados.

Na ocasião, dentre os presentes estarão o Presidente da ACB, Jailson Bittencourt de Andrade; o Presidente de Honra da ACB, Roberto Figueira Santos; e o Reitor da UFBA, João Carlos Salles Pires da Silva. A Sessão contará ainda com apresentações do músico Mario Ulloa e do Madrigal da UFBA.

Entidade de direito privado sem fins lucrativos, a ACB tem por finalidade contribuir para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia como fator essencial ao bem estar social do país, fomentando a ligação entre os setores acadêmico, produtivo e governamental do Estado da Bahia. Busca estimular o aperfeiçoamento do ensino das ciências, mediante o uso da metodologia e dos materiais ajustados às peculiaridades dos aprendizes.

Camila Indiani possui graduação em Ciências Biológicas e doutorado em Ciências (Biologia da Relação Patógeno-Hospedeiro) pela Universidade de São Paulo (USP). É professora permanente dos cursos de pós-graduação em Patologia (UFBA-Fiocruz) e em Ciências da Saúde (UFBA) e professora adjunta da Fundação Bahiana Para o Desenvolvimento das Ciências. Tem experiência em Protozoologia Parasitária Humana e Leishmaniose e se dedica a estudar a interação Leishmania-Hospedeiro-Vetor. Em 2011, foi indicada a membro afiliado da Academia Brasileira de Ciências. Atualmente, é vice-diretora de Pesquisa do Instituto Gonçalo Moniz, também conhecido como Fiocruz Bahia.

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Simpósio sobre imunologia da mucosa está com inscrições abertas

Curso mucosa fapesb 1O Satellite Symposium irá reunir especialistas em imunologia da mucosa, no dia 6 de outubro, a partir das 14 horas, na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), na Federação. O evento tem como público-alvo estudantes, professores e pesquisadores. Interessados em participar devem enviar um e-mail para cbrodskyn2009@gmail.com.

Promovido pela Fapesb, com apoio da Fiocruz Bahia, o evento contará com três apresentações, ministradas em inglês, de pesquisadores nacionais e estrangeiros. Alessandra Filardy é professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e, após seu pós-doutorado no National Institutes of Health (NIH/ EUA), tem aprofundado seus estudos em Células apresentadoras da Mucosa. Thomas Brunner é reconhecido pela sua expertise nas respostas imunes da mucosa intestinal e pele e os mecanismos que contribuem para as suas homeostases. Phil Hansbro é reconhecido internacionalmente por sua linha de pesquisa em respostas imunes pulmonares, principalmente no que se refere à asma.

Confira a programação:

14h00
Título: Functional regulation of mucosal macrophages.
Palestrante: Alessandra Filardy – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brazil

15h00
Título: Extra-adrenal glucocorticoid synthesis in the intestinal mucosa and the skin: implications for local immune homeostasis.
Palestrante: Thomaz Brunner, University of Konstanz, Konstanz, Denmark

16h00
Título: Microbiome and inflamassomes on health and disease in asthma.
Palestrante: Phillip Hansbro – University of Newcastle, Newcastle, Australia

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Fiocruz Bahia participa da 14ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

A Fiocruz Bahia participará da 14ª edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que esse ano traz o tema “A Matemática está em tudo!”. No período de 25 a 27 de outubro, haverá apresentação de palestras e visitação de escolas às dependências da instituição. As atividades serão gratuitas e abertas ao público, contudo, para obter o certificado é necessário preencher os formulários que encontram-se nos hotsites abaixo, até 23 de outubro.

No primeiro dia, a programação está reservada para visita de 45 estudantes de Ensino Médio e de Ensino Integrado Médio e Técnico em Saúde, indicados pelas escolas de origem, que irão conhecer as dependências do Instituto e participarão de oficinas com professores de Ciências e Matemática. No dia 26, o público poderá assistir à mesa redonda que abordará o tema “Estatística aplicada à saúde”, coordenada pelo pesquisador e coordenador do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/ Fiocruz Bahia), Maurício Barreto. E no dia 27, o tema da mesa redonda será “A matemática e o mundo real: dos códigos de erro às epidemias”, coordenada pela vice-diretora de ensino da Fiocruz Bahia, Patricia Tavares Veras, seguida de uma roda de conversa com estudantes de pós-graduação e pesquisadores da instituição sobre a carreira.

Para outras informações e inscrição nas atividades acesse os hotsites do evento nas datas pretendidas:
25 de outubro
26 de outubro
27 de outubro

Confira a programação:

CARTAZ SNCT V1

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