PGBSMI divulga edital de seleção para mestrado e doutorado 2020.1

O Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa (PGBSMI) divulgou o edital de seleção para Mestrado e Doutorado 2020.1. As inscrições vão de 04 a 14 de novembro de 2019. Os cursos destinam-se aos profissionais com graduação na área da saúde ou ciências biológicas ou a profissionais graduados desempenhando atividades acadêmico-profissionais a ela afins, comprovadas por documentação submetida à análise.

Clique aqui e acesse o edital.

Os cursos do PgBSMI destinam-se à formação de profissionais com elevada qualificação para o exercício de atividades acadêmicas, científicas e tecnológicas nas suas áreas de concentração. O Mestrado tem por objetivo o aprofundamento do conhecimento técnico, científico e ético do aluno, visando à qualificação supracitada. O Doutorado tem por objetivo o desenvolvimento de competência para conduzir pesquisas originais e independentes em áreas específicas. O programa capacitará seus alunos a atualizarem-se em suas áreas de formação, com base na resolução de problemas e na análise crítica da produção científica mundial em suas áreas específicas.

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Divulgado edital do processo seletivo PGPAT 2020.1

A Secretaria Acadêmica do PGPAT – Programa de Pós-Graduação em Patologia (UFBA/Fiocruz Bahia) divulgou o edital para participar do processo seletivo para ingresso no Mestrado e Doutorado 2020.1. Os interessados poderão se inscrever do dia 1º a 13 de novembro de 2019. 

Clique aqui e acesse o Edital 2020.1.

O curso é composto por dois grandes eixos: Patologia Humana e Patologia Experimental. Os candidatos ao PGPAT devem ser alunos graduados em curso da área de ciências biológicas e da saúde (Medicina, Biomedicina, Farmácia, Bioquímica, Enfermagem, Biologia, Odontologia, Medicina Veterinária e áreas afins).

Candidatos ao curso de Doutorado, deverá ser egresso de programas acadêmicos das áreas das ciências da saúde ou biológicas. Não será aceita a realização de inscrição condicional e nem a entrega documentos complementares após o prazo previsto para inscrição. Para mais informações, acesse o site do programa.

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Fiocruz Bahia recebe estudantes na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2019

Entre os dias 23 e 25 de outubro, a Fiocruz Bahia realizou diversas atividades na 16ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). O tema dessa edição foi “Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável”. A instituição recebeu cerca de 600 estudantes do Fundamental II e Ensino Médio de escolas públicas e privadas, que participaram de palestras, oficinas, experimentações, exposições, jogos e visita técnica.

No último dia, a programação incluiu a sessão científica com o tema “Empreendedorismo na Academia”, ministrada pelo professor da Universidade de Araraquara (UNIARA), Hernane Barud. As atividades buscaram demonstrar o quanto a ciência da saúde está presente na vida das pessoas e o quanto ela pode contribuir para a solução de problemas do nosso dia a dia. 

Alunos e professores foram recebidos pela diretora da Fiocruz Bahia, Marilda Gonçalves, e pela vice-diretora de Ensino a Fiocruz Bahia, Patrícia Veras, que deram as boas-vindas. A abertura do evento contou com a apresentação da pesquisadora da Fiocruz Bahia, Nelzair Vianna, que ministrou a palestra “Mudanças climáticas e saúde”, com participação da oceanógrafa, Priscila Karen. Logo após, os grupos das escolas foram divididos em subgrupos que alternaram entre as atividades. No hall, havia realidade virtual, fotografia instantânea, vídeo game com o jogo “Deu Zika” e totens fotográficos.

Na área externa, uma tenda abrigou diversos estandes com atividades desenvolvidas por estudantes dos programas de pós-graduação em Patologia Humana (PGPAT) e de Biotecnologia em Medicina Investigativa (PGBSMI) e de Iniciação Científica, tais como oficina de horta e quizz sobre vacina – quem acertasse todas as respostas ganhava células de defesa do corpo humano em pelúcia, ofertadas pela Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI), e atividades envolvendo as temáticas de agricultura sustentável, diagnóstico do bruxismo, discussão da saúde e vacina nas mídias sociais, além de informações sobre o vírus HTLV e doença falciforme. 

O evento também contou com a participação do “Jovens Inovadores”, projeto fruto de parceria entre pesquisadores do Instituto de Saúde Coletiva da UFBA e jovens do Subúrbio Ferroviário de Salvador, com participação da Fiocruz Bahia. Além disso, os estudantes puderam fazer uma visita técnica à Microscopia Eletrônica e à Histotecnologia, lugares que a aluna do Colégio Estadual Maria de Lourdes Parada Franch, Ingride Vitoria de Jesus, disse que mais gostou. “Bem legal conhecer mais sobre a biologia, vi coisas que eu nunca vi na vida. Muito interessante o trabalho na Microscopia”, comentou.

Os alunos do Colégio Estadual Luis Viana, vieram pelo segundo ano consecutivo participar da SNCT na Fiocruz Bahia. “A atividade é uma oportunidade de oferecer mais conhecimento aos alunos. Eles interagem muito bem com as oficinas e conhecem muitas coisas novas”, afirmou Cibele Fernandes, professora que acompanhou a turma.

Para Adriano Ribeiro, que acompanhou o grupo do Colégio Perfil, as vivencias na Fiocruz Bahia, chamadas pelos professores de imersão pedagógica, são importantes. “A atividade permite colocar a primeira semente para eles serem futuros pesquisadores, se quiserem. Os alunos estão empolgados, a experiência no ambiente de laboratório fazem eles associarem a teoria com a prática”, declarou o professor de química.

Já Vitor Andrade, aluno do Colégio Bom Pastor, disse que gostou mais das palestras. “O jeito como apresentaram o tema do lixo acumulado nos oceanos, o aquecimento global, os perigos ao meio ambiente e as forma de consertar esses problemas, conseguiu tocar a gente”. 

No encerramento, a sessão científica abordou as aproximações entre a pesquisa e o ato de empreender, provocando os pesquisadores a se pensarem enquanto possíveis empreendedores que podem, inclusive, utilizar as suas qualificações acadêmicas como elemento para o diálogo com as empresas.

Segundo o Barud, os cientistas possuem capacidades que são características empreendedoras, dentre elas, a competência para gerir pessoas, planejar projetos e exercer suas habilidades técnicas com o objetivo de alcançar resultados alinhados ao mercado. O palestrante chamou atenção para os riscos do mercado empreendedor e deu dicas de como fazer escolhas eficazes. Por fim, foram apresentadas empresas que trabalham em parceria com instituições de ensino e jovens pesquisadores, trazendo exemplos reais.

 

 

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Câncer de mama é tema de roda de conversa

Dando continuidade aos Diálogos sobre Saúde e Trabalho 2019, ação do Programa Rede Diálogos, o Núcleo de Saúde do Trabalhador (NUST) da Fiocruz Bahia, realiza a “Roda de Conversa Câncer de Mama – o que precisamos saber!”. Em adesão à campanha do Outubro Rosa, a conversa será mediada pelo Enfermeiro do Trabalho, Marcelo Onofre, que abordará conceitos, fatores de risco, detecção precoce, prevenção, diagnóstico, epidemiologia, dentre outros assuntos. Marcelo é  profissional credenciado ao Serviço Social da Indústria (SESI) e atua como docente desde 2009.

Solicita-se, no contexto da campanha, que todos usem uma peça de roupa rosa nesse dia.O evento é gratuito e aberto ao público.

Câncer de Mama – o que precisamos saber!

Dia: 31/10/2019 (quinta –feira)

Horário: 09h00 às 11h00

Local: Sala de Aula II da Biblioteca

Palestrante: Marcelo Onofre – Enfermeiro (COREN 310.563)

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Fiocruz Bahia promove Fiocruz pra Você no Parque da Cidade

Cerca de quatro mil pessoas passaram pelo Fiocruz pra Você, realizado no sábado, 19/10, na Alameda dos Ipês do Parque da Cidade Joventino Silva. A 26ª edição do evento contou com uma série de atividades de promoção da saúde e popularização da ciência, criando um espaço de aprendizagem e recreação.

O Fiocruz pra Você é um evento nacional, promovido pela Fundação desde 1994, com foco em vacinação e atividades culturais, de divulgação científica e promoção da saúde. O projeto visa à integração e ao engajamento com as comunidades, promovendo ciência, diversão e solidariedade.

A realização da feira neste local aconteceu com o apoio da Secretaria municipal de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência. O secretário, André Fraga, parabenizou a instituição pela iniciativa de promover um evento em um lugar que ele considera o principal espaço público da cidade.

“A Fiocruz contribui com essa ocupação de um espaço público e também trazendo informação e serviços, algo essencial”, ressaltou o secretário, declarando interesse em aprofundar parcerias e realizar outras ações em conjunto. 

A feira de ciência e saúde contou com estandes que tiveram atividades de assistência à saúde da população, como medição de pressão, e de divulgação científica, como simulação de experimentos, exposição de insetos, distribuição de mudas de árvores, quizz, jogos, música e brincadeiras para crianças. Além disso, houve uma equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) para vacinação antirrábica de cães e gatos. 

Pesquisadores da Fiocruz Bahia e estudantes dos programas de pós-graduação em Patologia Humana (PGPAT) e Biotecnologia em Medicina Investigativa (PGBSMI) desenvolveram as atividades com o público, divulgando os trabalhos realizados na instituição.

A Universidade Federal da Bahia (UFBA) participou do Fiocruz Pra Você através do Instituto de Saúde Coletiva (ISC), da presença do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) e do Núcleo Regional de Ofiologia e Animais Peçonhentos da Bahia (Noap), do Instituto de Biologia.

O núcleo já havia participado de outras edições da feira e a coordenadora, professora Rejâne Lira, ficou feliz com o retorno da feira pela importância que tem para a ciência, principalmente pelo número de pessoas que circularam no local. “É extremamente importante para que as pessoas tenham uma outra visão sobre a natureza, particularmente sobre animais peçonhentos que considerados vilões”, acrescentou Rejâne.

Muitas famílias aproveitaram o sábado no parque para conferir a feira, como foi o caso de Aline Chagas Sena. A terapeuta energética considerou uma oportunidade para o filho, de dois anos, conhecer os animais, um pouco mais sobre meio ambiente, incentivando a preservação da natureza desde cedo. “Gostei muito do evento, achei as atrações muito interessantes, principalmente como atividade para trazer meu filho”, comentou.

A Fundação Estatal Saúde da Família (FESF-SUS), parceira da Fiocruz Bahia na realização do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família, fez uma ação, na Unidade de Saúde da Família Nova Aliança, no município de Camaçari, de vacinação e conscientização da vacinação contra o sarampo. 

Veja as fotos:

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Pesquisador emérito da Fiocruz Bahia recebe homenagem do Cremeb BA

No Dia do Médico (18/10), o Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) homenageou médicos com o Diploma de Mérito Ético-Profissional destinado àqueles que, neste ano, completaram 50 anos de exercício ininterruptos da profissão, honrando a Medicina, sem ter sofrido sanções éticas. Dentre os 90 profissionais que receberam a honraria, está o pesquisador emérito da Fiocruz Bahia, Bernardo Galvão de Castro Filho. A homenagem aconteceu durante sessão plenária solene pública, no Salão de Eventos do CIMATEC.

Trajetória

Bernardo Galvão formou-se em medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), em 1969. Em 1979, implantou o Centro de Imunologia Parasitária do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/RJ) da Fiocruz. Em 1982, iniciou trabalhos pioneiros na área de AIDS, tendo isolado o HIV pela primeira vez na América Latina, contribuindo para implantação da triagem deste vírus nos bancos de sangue do país.

Em 1988, transferiu-se para a Fiocruz Bahia, onde implantou o Laboratório Avançado de Saúde Pública (LASP), que se constituiu no Laboratório Nacional de Referência do Ministério da Saúde para o Diagnóstico HIV/HTLV. Em 2001, implantou o Centro Integrativo Multidisciplinar de HTLV-1 da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP). Galvão é também Membro da Academia de Medicina da Bahia, da Academia de Ciências da Bahia e do Conselho Diretor da Academia de Ciências da Bahia.

 

 

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Potencial de inibidor de histona demetilase contra leishmaniose é avaliado em dissertação

AUTORIA: Jéssica Lobo da Silva
ORIENTAÇÃO: Leonardo Paiva Farias
TÍTULO DA TESE: “Avaliação do potencial quimioterápico de um inibidor de histona demetilase contra leishmaniose cutânea causada por Leishmania (V.) Braziliensis”.
PROGRAMA: Pós-Graduação em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa
DATA DE DEFESA: 30/10/2019
HORÁRIO: 14h

RESUMO

INTRODUÇÃO: A Leishmaniose Cutânea (LC) causada por L. (V.) braziliensis é a forma clínica mais comum da doença no Brasil. A LC está associada à uma resposta inflamatória crônica intensa e ulceração, que podem levar meses ou anos para cicatrizar. Poucas opções terapêuticas, alta toxicidade dos tratamentos e o aparecimento de resistência reforçam a necessidade de tratamentos alternativos. Evidências moleculares sugerem que mecanismos epigenéticos estejam desregulados em doenças inflamatórias crônicas. Desta maneira, reguladores epigenéticos são considerados alvos promissores para melhorar condições inflamatórias crônicas. Após ensaios exploratórios, um inibidor (GSK-J4) de histonas demetilases (JMJD3 e UTX) mostrou efeitos positivos no controle da infecção em macrófagos humanos. O presente trabalho avaliou o potencial quimioterápico deste inibidor de histona demetilase com propriedades anti-inflamatórias contra L. (V.) braziliensis no modelo murino de LC.

METODOLOGIA: As CI50 para promastigotas e amastigotas foram determinados por citometria de fluxo e contagem direta utilizando macrófagos murinos, respectivamente. A análise morfológica dos promastigotas foi realizada por Microscopia Eletrônica de Varredura. O efeito leishmanicida nas amastigotas também foi avaliado após exposição ao composto por 24 h e contagem de promastigotas livres após 8 dias de cultura livre de tratamento. A viabilidade de macrófagos murinos foi mesurado por Alamar Blue. A produção de EROs e NO foram dosados por reação de Griess. A produção de citocinas foi dosado por citometria de fluxo. E finalmente, ensaios in vivo foram realizados em modelo de infecção de orelha em BALB/C com administrações intralesionais de GSK-J4.

RESULTADOS: O CI50 do GSK-J4 foi calculado em 888 nM para promastigotas e 4,5 μM para amastigotas após 24 horas de exposição. Adicionalmente, a exposição até 2,25 μM por 24 horas mostrou efeito irreversível sobre a forma amastigota. GSK- J4 não demonstrou toxicidade celular para as células não infectadas até 50 μM em 24 horas, com IS > 33,33. GSK-J4 (7,5 μM) induziu a produção de NO em 48 horas. Adicionalmente, GSK-J4 reduziu níveis de MCP-1 em macrófagos infectados. O tratamento intralesional com 50 μM e 100 μM reduziu a carga parasitária nas orelhas e demonstrou ter efeito no desenvolvimento de úlceras, uma vez que 75% camundongos tratados não desenvolveram lesões ulceradas.

CONCLUSÃO: Os dados apresentados sugerem que o GSK-J4 apresenta potencial quimioterápico devido ao seu efeito leishmanicida e imunomodulador. Este potencial deve ser melhor investigado em associação a outras drogas já utilizadas para o tratamento da Leishmaniose Cutânea causada por L. (V.) braziliensis como estratégia terapêutica para redução de toxicidade.

Palavras-Chave: GSK-J4, inibidor de histona demetilase, inflamação, L. (V.) braziliensis

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Fiocruz Bahia participa da 16ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

A Fiocruz Bahia realizará, de 23 a 25 de outubro, atividades na 16ª Semana Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. O tema dessa edição é “Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável”.

Vamos receber, em nossas instalações, estudantes de escolas públicas e privadas para participar da programação com palestras, oficinas, experimentações, exposições, jogos, e visita técnica às áreas de pesquisa. As atividades buscam demonstrar o quanto a ciência da saúde está presente na vida das pessoas e o quanto ela pode contribuir para a solução de problemas do nosso dia a dia.

No último dia, a programação inclui a sessão científica que acontece às sextas-feiras, às 9 horas. O tema da palestra será “Empreendedorismo na Academia”, ministrada pelo professor da Universidade de Araraquara (UNIARA), Hernane Barud.

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Simpósio Internacional de Microencapsulação é realizado no Brasil pela primeira vez

Aconteceu entre 25 e 27 de setembro o 22º Simpósio Internacional de Microencapsulação, realizado pela Fiocruz Bahia juntamente com a Sociedade Internacional de Microencapsulação e a Universidade Federal da Bahia (UFBA). O simpósio tem longa tradição e aconteceu pela primeira vez no hemisfério sul. 

Um dia anterior a abertura oficial do evento, foi realizado o I International Course – Emerging Trends in Nanobiotechnology & Nanomedicineno, no auditório Aluízio Prata, da Fiocruz Bahia. O organizador, Fábio Formiga, destacou a importância do curso pré-simpósio, salientando a possibilidade de networking e parceria entre os participação dos inscritos. 

“Foi um evento que reuniu professores, pesquisadores e estudantes, que participaram de palestras e discussões de alto nível científico sobre novas tendências nos campos da nanobiotecnologia e da nanomedicina” acrescentou o pesquisador da Fiocruz. 

A possibilidade de network foi um dos pontos mais importantes do simpósio para Ricardo Bentes, da Universidade de Brasília (UnB). Para o participante, foi uma experiência ímpar, tanto do ponto de vista das palestras as quais atendeu e que preencheram lacunas de conhecimento na área de nano e microtecnologia, assim como do da inter relação pessoal com pesquisadores e estudantes de diferentes regiões do país e do exterior.

A programação do simpósio foi realizada no Hotel Vila Galé Salvador, que contou com palestrantes nacionais e estrangeiros na programação, com sessões plenárias, quatro sessões científicas e duas mesas temáticas, onde foram discutidas nanotecnologias para doenças tropicais e negligenciadas, saúde animal, agricultura sustentável e meio ambiente. Todas as apresentações foram realizadas em inglês. Participaram mais de 100 pessoas.

A participante Carlota Rangel Yagui, da Universidade de São Paulo (USP), parabenizou a organização do simpósio, elogiando palestra e trabalhos apresentados foram de altíssimo nível. “Foi uma excelente oportunidade de atualização e interação com grandes nomes da pesquisa em micro e nanotecnologia”, concluiu a professora.

No simpósio também houve apresentação de trabalhos científicos nas formas de comunicação oral e pôster. Os trabalhos premiados foram submetidos no formato integral ao periódico International Drug Delivery and Translacional Research, que dedicou um suplemento especial ao simpósio. 

Alunos do Programa de Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa (PGBSMI) e Programa de Pós-Graduação em Patologia Humana (PGPAT) participaram ativamente da realização do evento e tiveram aproveitamento acadêmico para a disciplina Tópicos Avançados em Biotecnologia, para o PGBSMI, e Métodos e Técnicas em Patologia Ultraestrutural, para o PGPAT.

 

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Fiocruz Bahia realiza feira de promoção de ciência e saúde

A Fiocruz Bahia promove, no dia 19 de outubro (sábado), o Fiocruz pra Você 2019. O evento, que será realizado no Parque da Cidade Joventino Silva, localizado no bairro Itaigara, ofertará uma rica programação com uma série de atividades de promoção da saúde e popularização da ciência, criando um espaço de aprendizagem e recreação de modo a impulsionar o acesso ao conhecimento.

Na feira de ciência e saúde, haverá estandes com atividades de assistência à saúde da população, como medição de pressão, e de divulgação científica, como simulação de experimentos, exposição de insetos, oficina de horta, uso de modelos científicos comestíveis para explicar conceitos em ciências biológicas (célula, DNA, divisão celular), quizz, jogos, música e brincadeiras para crianças.

Além disso, haverá uma equipe da CCZ para vacinação antirrábica de cães e gatos. Participarão também outras instituições de ensino em saúde. São esperadas cerca de 3000 pessoas no evento.

O Fiocruz pra Você é um evento nacional, promovido pela Fundação desde 1994, com foco em vacinação e atividades culturais, de divulgação científica e promoção da saúde. O projeto visa à integração e ao engajamento com as comunidades, promovendo ciência, diversão e solidariedade.

Fiocruz Pra Você
Dia: 19 de outubro de 2019
Horário: 09h às 16h
Local: Parque da Cidade – Itaigara
Entrada: Gratuita e aberta ao público.  
Público Alvo: Todas as idades.

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Mauricio Barreto recebe título de professor emérito da Ufba

 

Texto: Nucom Cidacs

O coordenador do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia), Mauricio Barreto, foi ovacionado durante a entrega do título de Professor Emérito da Universidade Federal da Bahia nesta sexta-feira, 04 de outubro, no Salão Nobre da Reitoria. A solenidade contou com mais de 300 pessoas entre acadêmicos, autoridades, parlamentares, familiares, estudantes e profissionais de saúde, que aplaudiram de pé o professor em vários momentos.

A cerimônia marcou o reconhecimento pela trajetória de 35 anos do Barreto como docente na universidade e precedeu a celebração pelos 25 anos do Instituto de Saúde Coletiva (ISC/Ufba), do qual ele foi um dos fundadores. Nesta última celebração, o professor também foi homenageado, juntamente a outros aposentados, com uma placa de reconhecimento pela contribuição dada na história do instituto, entregue pela vice-coordenadora do Cidacs, Maria Yury Ichihara.

A mesa da cerimônia da outorga do título foi composta pelo reitor da universidade, João Carlos Salles, a diretora do ISC, Isabela Cardoso, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, o secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Bôas, além dos colegas acadêmicos de Barreto, Glória Teixeira e Naomar de Almeida Filho.

Reconhecimento

A diretora Isabela Cardoso lembrou a trajetória do professor de luta pela reforma sanitária e criação do Sistema Único de Saúde, a capacidade dele de agregar pessoas, a fundação e desenvolvimento do ISC, com a instituição de um projeto pedagógico inovador. “Mauricio é um dos pilares de desenvolvimento do instituto ao longo dos anos”, afirmou.

A carreira científica e a brilhante trajetória de acadêmica de Barreto foram demonstradas pela professora da Ufba e pesquisadora associada ao Cidacs, Maria Glória Teixeira. Ela lembrou da importância dele para o campo da saúde coletiva, o trabalho na epidemiologia social, e “seu compromisso em investigar e sensibilizar os colegas a investigar” os principais problemas de saúde da porção mais marginalizada da população brasileira. E citou como exemplo algumas das pesquisas que tiveram impacto social positivo, como a utilização da Vitamina A para evitar formas severas da diarreia e a retirada da segunda dose da vacina BCG, que se mostrou desnecessária. Além disso, ela lembrou da capacidade do professor de estar na vanguarda científica. “O Cidacs é uma das proposições mais avançadas e inovadores da atualidade no campo das políticas sociais”.

O homem Mauricio surgiu no discurso da pesquisadora Estela Aquino, com quem é casado há mais de 30 anos. Ela tratou da trajetória pessoal, mostrando a coerência entre o fazer científico e o pessoal. “Ele sempre foi um homem de grandes ideias que se aliam a grandes causas”, disse, lembrando que isso pode ser refletido na trajetória também dos filhos.

Um modelo a ser seguido. Foi assim que o reitor João Carlos Salles se referiu a Barreto. “O brilho de Mauricio Barreto que enriquece o ISC não deixa de ser a tradução da mais refinada produção acadêmica na universidade”, enfatizou, lembrando que a trajetória dele serve de exemplo para toda a comunidade.

Em seu discurso, o professor Mauricio Barreto, agradeceu a homenagem e discorreu sobre os valores que nortearam sua trajetória. Além da luta pela equidade em saúde em prol da população brasileira, a liberdade na prática científica, a interdisciplinaridade e a dialética universal-local na universidade, instituição central das sociedades humanas. “O pesquisador deve estar preparado para ser humilde. A ciência é o exercício da humildade, incompatível com a arrogância da verdade absoluta”.

A presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, participou da cerimônia e ministrou a palestra “Saúde, Democracia e Civilização” na comemoração dos 25 anos do Instituto de Saúde Coletiva (ISC/UFBA), que aconteceu logo após a entrega do título.

Trajetória

Em 1977, o baiano de Itapicuru (233 Km de Salvador) se graduou em medicina pela Ufba e deu início à pesquisa em São Sebastião do Passé com estudos sobre Leshimaniose. Barreto quis seguir a carreira científica, fazendo mestrado em Saúde Comunitária no Instituto de Saúde Coletiva (ISC/Ufba). “Minha alma mater é Ufba”, disse ele durante a cerimônia de  assinatura do acordo de cooperação entre o Instituto Gonçalo Moniz (IGM/Fiocruz Bahia), onde é pesquisador sênior, e a universidade.

Barreto é epidemiologista, doutor pela Universidade de Londres e foi professor da London School Hygiene & Tropical Medicine (LSHTM). No Cidacs tem sido um entusiasta do uso de dados governamentais como fonte de informações para pesquisa científicas robustas. Barreto tem uma vasta bibliografia científica: são mais de 400 trabalhos publicados em revistas científicas e capítulos de livros. É um grande formador também: orientou cerca de 50 monografias, 18 dissertações de mestrado e 25 teses de doutorado.

O professor Mauricio, como é conhecido na comunidade científica, é responsável pela concepção e desenvolvimento do Cidacs, que reúne uma equipe que envolve médicos, epidemiologistas, nutricionistas, estatísticos, economistas e outras 20 formações, e está desenvolvendo métodos inovadores de pesquisa em avaliações de políticas públicas com métodos quantitativos e estratégias computacionais, o que coloca a Bahia no cenário de ponta da pesquisa epidemiológica no mundo. Pelos seus feitos, recebeu inúmeras condecorações e prêmios.

Em 2015, recebeu o Prêmio Roberto Santos de Mérito Científico, concedido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), e, em 2017, recebeu a Comenda 2 de Julho, concedida pela Assembleia Legislativa do Estado da Bahia. Desde 2003 integra a Academia Brasileira de Ciências (ABC), faz parte da Academia Mundial de Ciências (TWAS, na sigla em inglês), a Associação Internacional de Epidemiologia (IEA, na sigla em inglês), a Academia de Ciências da Bahia (ACB), da qual também é fundador, e também já ocupou cargos na Organização Mundial da Saúde (OMS) e no Ministério da Saúde.

Em dezembro de 2018, junto com mais 21 pesquisadores do mundo, ele como único brasileiro, participou da Comissão de Migração e Saúde da Universidade de Londres (UCL-The Lancet). Entre os achados, mostrou como a migração faz parte dos processos de ocupação da terra e que não há evidências de que os migrantes são responsáveis pela propagação de doenças. Por longo tempo tem liderado um grupo de pesquisa voltado para aspectos epidemiológicos das doenças infecciosas, desnutrição e asma, avaliação do impacto populacional de intervenções, e aspectos teóricos e metodológicos da Epidemiologia.

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Programa “Parceiro da Ciência na Bahia” é lançado na Fiocruz Bahia

Lançado nesta segunda-feira (07/10), na Fiocruz Bahia, o programa “Parceiro da Ciência na Bahia” visa a construção de uma rede de apoio às ações de pesquisa, tecnologia, inovação e saúde pública no estado. O evento contou com a presença de autoridades e parlamentares da bancada baiana.

O Secretário de Saúde do Estado da Bahia, Fábio Villas Boas, participou do encontro representando o governador do estado, Rui Costa. Em seu discurso, foi ressaltado o apoio do governador a essa ação e para construção de projetos cooperativos voltados para o desenvolvimento da ciência e de interesse do Sistema Único de Saúde (SUS).

“A partir de uma visão mais pragmática da ação da pesquisa aplicada à saúde, nós conseguiremos alavancar recursos num montante maior. Não desistam, tenham coragem. Nenhuma sociedade consegue evoluir se não valorizar a ciência, elemento que faz com que nós possamos evoluir. Uma instituição consagrada como a Fiocruz recebe e continuará recebendo todo apoio do Governo do Estado da Bahia”, declarou Vilas Boas.

Na abertura, a diretora da Fiocruz Bahia, Marilda de Souza Gonçalves deu as boas-vindas e falou da importância da união de esforços em tempos de restrições orçamentárias. “Agradeço aos parceiros que há muito tempo vem contribuindo com a nossa pesquisa e a essa rede que tem sido formada em torno da nossa instituição”, disse.

“Estamos vivendo um momento de escassez de recursos para financiamento das nossas pesquisas, mas sabemos da importância de ser pesquisador, da contribuição das pesquisas para a sociedade e é por isso que estamos aqui, em um evento em prol da educação, da ciência, por uma causa da pátria”, completou a diretora.

A Fiocruz, no âmbito nacional, foi apresentada pelo chefe de gabinete da Presidência da Fiocruz, Valcler Rangel Fernandes, que parabenizou a unidade pela iniciativa. Na apresentação foram expostos os valores e a missão da Fundação, os lugares onde está presente, as formas de atuação, a cooperação internacional, dentre outros pontos.

Valcler Rangel associou o processo de celebração dos 120 anos da Fiocruz com a proposta do programa. “O Parceiros da Ciência na Bahia se insere no contexto da comemoração dos 120 anos, nessa perspectiva de conseguir com que a Fiocruz esteja presente e se concentre nos problemas de cada estado”, afirmou.

Também participaram do evento Mara Clécia Dantas Souza – chefe de gabinete da secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia, Adélia Maria Pinheiro; Julieta Palmeira – secretária de Políticas para as Mulheres; Handerson Jorge Dourado – diretor de Inovação da Fapesb; Alice Portugal – deputada federal e José de Arimateia – deputado estadual.

A vice-diretora de Pesquisa da Fiocruz Bahia, Camila Indiani, salientou o desenvolvimento e avanço de importantes programas científicos no Estado possibilitados pela instituição, como a formação e capacitação de recursos humanos. Além disso, destacou dois projetos da Fiocruz Bahia em desenvolvimento através da rede de apoio – o de modernização da Fiocruz Bahia e o de vigilância em saúde, em interação com o COSEMS – BA.

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Fiocruz Bahia disponibiliza bens para doação a órgãos públicos

Em cumprimento ao Decreto nº 9.373 de 11/05/2018 e Lei 8.666/93, a Fiocruz Bahia comunica que está colocando à disposição de órgãos públicos federais, dos Estados, do Distrito Federal, Municipal e Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, bens diversos classificados como Inservíveis, na situação de Antieconômico e Irrecuperável. 

Os interessados deverão entrar em contato com a Seção de Patrimônio, pelo telefone 3176-2222, e tratar com Eugenia Olivia Reis de Souza. Caberá aos interessados a retirada e transporte dos bens.

Clique aqui para acessar a lista.

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Tese faz associação entre polimorfismos genéticos e biomarcadores na doença falciforme

AUTORIA: Camylla Vilas Boas Figueiredo
ORIENTAÇÃO: Marilda de Souza Gonçalves
TÍTULO DA TESE: “Priapismo na doença falciforme: associação entre polimorfismos genéticos e biomarcadores laboratoriais”.
PROGRAMA: Pós-Graduação em Patologia Humana-UFBA /FIOCRUZ
DATA DE DEFESA: 18/10/2019
HORÁRIO: 14h

RESUMO

A doença falciforme (DF) é constituída por um grupo de doenças hematológicas que têm em comum a presença da hemoglobina variante S (HbS), sendo a anemia falciforme (AF) a forma mais grave da doença, e a hemoglobinopatia SC (HbSC), a segunda mundialmente mais frequente. Dentre as manifestações clínicas presentes na DF, o priapismo exerce impacto grande na qualidade de vida dos pacientes acometidos. O priapismo é definido como a ereção peniana prolongada, persistente e dolorosa, que não está associada ao estímulo sexual, cuja incidência em homens de qualquer idade é estimada em 0.3-1.05 a cada 100.000 por ano, sendo que, em aproximadamente 65% dos casos, a etiologia do evento tem como causa a DF. O priapismo é considerado emergência urológica, cujo diagnóstico incorreto pode levar a fibrose peniana, disfunção erétil e impotência. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi caracterizar os perfis hematológico e bioquímico de pacientes pediátricos com AF e HbSC, bem como investigar polimorfismos em genes de moléculas relacionadas à disfunção endotelial, associando-os a biomarcadores laboratoriais em indivíduos com DF que tiveram histórico clínico prévio de priapismo. Para tanto, foram realizados dois estudos. O primeiro, um estudo transversal envolvendo 181 pacientes pediátricos, sendo 126 com AF e 55 com HbSC. O segundo, um estudo caso-controle, onde foram investigados 37 pacientes do sexo masculino com DF, sendo 31 deles com AF e 6 com HbSC que foram previamente acometidos por evento de priapismo e 51 pacientes com DF (36 com AF e 15 com HbSC) que nunca relataram a ocorrência de priapismo e constituíram o grupo controle. Os marcadores hematológicos e bioquímicos investigados em ambos os estudos foram avaliados por métodos automatizados. No segundo estudo, a quantificação dos metabólitos de óxido nítrico (NOm) foi determinada colorimetricamente através da reação de Griess e a dosagem de endotelina-1 (ET-1) foi realizada pelo ensaio de imunoabsorção enzimática (ELISA). Os polimorfismos nos genes NOS3 e EDN1 foram investigados pelas técnicas de reação em cadeia da polimerase (PCR) e Restriction Fragment Length Polymorphism (RFLP). Os resultados encontrados no primeiro estudo demonstraram que pacientes com AF exibem um perfil hemolítico e inflamatório mais proeminente em comparação aos pacientes com HbSC que, por sua vez, apresentam alterações no perfil lipídico, bem como níveis diminuídos de NOm. De acordo com o histórico de admissões hospitalares, as crises de dor e os eventos de VOC estiveram associados a diferentes parâmetros laboratoriais em ambos os genótipos estudados, sendo a reticulocitose um biomarcador que pode estar associado à gravidade da DF. Alterações em moléculas associadas à disfunção endotelial, dislipidemia e níveis mais baixos de HbF podem estar associadas à história clínica prévia de priapismo. Pacientes participantes do segundo estudo tratados farmacologicamente com HU e que fazem uso de hemocomponentes são historicamente menos acometidos por eventos de priapismo. No que diz respeito à investigação genética, polimorfismo nos genes NOS3 e EDN1 não demonstraram significância estatística entre os grupos estudados, bem como a presença do alelo variante não esteve associada a alterações nos níveis de NOm e ET-1 nos pacientes com DF e história clínica prévia de priapismo. Estudos futuros que envolvam um número maior de pacientes, bem como aqueles em crise de priapismo podem levar a uma elucidação acerca do papel que essas moléculas desempenham no desenvolvimento dessa manifestação clínica.

Palavras chaves: priapismo, doença falciforme, óxido nítrico, endotelina, polimorfismo genético.

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Dissertação avalia resposta induzida pelo M. tuberculosis para identificar biomarcadores

AUTORIA: Jéssica Dias Petrilli
ORIENTAÇÃO: Sérgio Marcos Arruda
TÍTULO DA TESE: “Resposta induzida pelo Mycobacterium Tuberculosis com interrupção no Operon MCE1 e os lipídios da parede celular: uma análise para identificação de biomarcadores”.
PROGRAMA: Pós-Graduação em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa
DATA DE DEFESA: 22/10/2019
HORÁRIO: 09h

RESUMO

Mycobacterium tuberculosis (M. tuberculosis) apresenta características peculiares quando comparado a outros patógenos. A interrupção no operon mce1 (Dmce1) do M. tuberculosis, um putativo transportador de lipídios, causa reorganização lipídica da sua parede celular e reduz assim a capacidade do bacilo de induzir uma resposta inflamatória adequada para controlar a infecção. O grande desafio da TB consiste em interromper o ciclo de transmissão do bacilo e, portanto, uma melhor compreensão dos mecanismos de patogênese do M. tuberculosis pode ser a chave para a interrupção desse ciclo. Diante disso, esse trabalho teve como objetivo avaliar a resposta induzida pelo M. tuberculosis Dmce1 e selvagem (WT), e pelo extrato apolar de lipídios da parede celular em modelo in vitro. Cepas do M. tuberculosis, Dmce1 e selvagem, foram utilizadas para avaliação da resposta induzida pelo bacilo na formação do granuloma e os extratos lipídicos da parede celular das duas cepas foram utilizadas para avaliação da resposta induzida em células do sistema imunológico. Em busca de biomarcadores associados com a TB, uma análise da expressão genica de células de sangue total de pacientes com TB ativa, TB latente, outras doenças pulmonares e indivíduos saudáveis foi realizada. Os dados demonstram que o M. tuberculosis Dmce1 é capaz de induzir a formação do granuloma, no entanto apresenta capacidade reduzida de controlar a infecção in vitro por um período prolongado. Os lipídios do M. tuberculosis Dmce1 foram associados com a capacidade reduzida da cepa em montar uma resposta inflamatória, pois o extrato apolar de lipídios da cepa induziu uma expressão diminuída de genes associados com a resposta inflamatória. Após análise de sangue total, genes associados a inflamação apresentaram-se como importantes alvos para avaliação de biomarcadores de diagnóstico da TB e progressão da doença. Assim, M. tuberculosis Dmce1 demonstrou ter uma capacidade imunogênica reduzida em comparação com a cepa selvagem e o rearranjo lipídico da sua parede celular está envolvido na resposta orquestrada pelo sistema imunológico do hospedeiro, revelando que os lipídios têm um importante papel no curso da doença.

Palavras-chave: Tuberculose pulmonar, lipídios, resposta imune, expressão gênica.

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Abertas inscrições para credenciamento de novos docentes PGPAT 2019

O Programa de Pós-graduação em Patologia (PGPAT) iniciou o Processo de Credenciamento de novos docentes. As inscrições encerram no dia 11 de outubro de 2019.

Todo o procedimento será realizado conforme a Resolução PGPAT nº 002/2019, de 3 de outubro de 2019, que estabelece normas para credenciamento de docentes permanentes e colaboradores, em acordo ao Relatório do Qualis Periódicos 2019 e ao Documento Orientador de APCN da Medicina II-CAPES, que contém as recomendações gerais para o funcionamento do Programa.

Novos pleiteantes a docentes deverão preencher o formulário eletrônico. Também deverão preencher a Planilha, indicando a sua respectiva produção acadêmica de 2017-2019 e enviá-las para pgpat@bahia.fiocruz.br. O PGPAT (Nível 6- CAPES) está vinculado ao Departamento de Patologia e Medicina Legal da Faculdade de Medicina da Bahia (FMB-UFBA) e, desde de 1981, o Programa funciona em regime de ampla associação com Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz Bahia).

O PGPAT oferece duas áreas de concentração: Patologia Humana e Patologia Experimental, nas seguintes linhas de pesquisa: (i) Patologia e imunopatologia com ênfase nos mecanismos causadores das doenças infecciosas, parasitárias, crônico-degenerativas e genéticas; (ii) Abordagens diagnósticas e terapêuticas em doenças humanas e em modelos experimentais e (iii) Investigação de biomarcadores para doenças humanas e agentes anti-tumorais.

Confira o cronograma do processo:

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Preditores de mortalidade precoce em pacientes com tuberculose e HIV são analisados em pesquisa

A implementação da terapia antirretroviral causa uma diminuição significativa na mortalidade associada ao HIV em todo o mundo. No entanto, a mortalidade ainda é alta entre as pessoas que vivem com coinfecção por HIV e tuberculose.

Embora nenhuma diferença na taxa de mortalidade tenha sido demonstrada até o momento entre pacientes com e sem experiência com terapia antirretroviral, diferentes preditores de mortalidade pode levar à implementação de abordagens distintas no manejo clínico desses grupos. 

Em um estudo, que contou com a participação do pesquisador Bruno de Bezerril Andrade, e a doutoranda Maria Arriaga, ambos da Fiocruz Bahia, a ação de Inibidores de Protease foi analisado em uma população de uma área de alta carga de tuberculose e HIV. A pesquisa foi publicada no periódico científico PLOS One

O estudo

Para o estudo, foram avaliados 273 pacientes com diagnóstico de tuberculose e HIV e tratados em um centro de referência no Rio de Janeiro, entre 2008 e 2016. Análises multivariadas foram utilizadas para avaliar a eficácia do esquema de terapia do 4º ao 10º mês, após a introdução do tratamento para tuberculose. Os preditores de mortalidade precoce foram identificados 100 dias após o início do tratamento para tuberculose, considerando pacientes com e sem terapia antirretroviral anterior.

Pacientes com terapia antirretroviral apresentaram tuberculose prévia com mais frequência e exibiram mais comorbidades. Além disso, análises adicionais sobre a sobrevivência precoce demonstraram que Síndrome Inflamatória de Reconstituição Imune (SIRI) e alta carga viral de HIV basal foram fatores de risco para mortalidade precoce em pacientes sem terapia antirretroviral, mas não em pacientes com terapia antirretroviral.

Para pacientes que já fizeram terapia antirretroviral, um risco maior de falha do tratamento foi observado naqueles com maior nível de carga viral de HIV e com resistência à primeira linha terapia antirretroviral, baseados no fármaco efavirenz. Um estudo anterior deste grupo também revelou pacientes tratados com inibidores de Protease tiveram 3,08 vezes mais risco de falha do tratamento em comparação com pacientes que usam regimes de terapia antirretroviral baseados em efavirenz. 

Os regimes baseado em inibidores de Protease potencializados, como Ritonavir, são tóxicos e, quando adicionados a drogas anti-tuberculose, podem resultar na interrupção de ambas as terapias, uma vez que nenhum outro regime de terapia antirretroviral compatível com rifampicina é recomendado no Brasil.

Este estudo contribui para o conhecimento atual no campo das terapias para coinfecção por tuberculose e HIV, pois demonstra que os fatores de risco para mortalidade e insuficiência da terapia antirretroviral foram diferentes para os pacientes que fizeram esse tratamento com as drogas inibidoras.

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Diabetes agrava infecção por tuberculose, aponta estudo internacional

A tuberculose pulmonar é a principal causa de morte por infecção e atinge uma a cada quatro pessoas no mundo. A comorbidade por diabetes é uma condição que faz com que indivíduos desenvolvam tuberculose com hiper-inflamação e maior facilidade do que com outros indivíduos sem essa condição crônica. A forma em que o tratamento contra tuberculose interage com a diabetes ainda não é amplamente estudado.

Uma investigação desenvolvida através de uma parceria entre a Fiocruz Bahia e instituições presentes na Índia, Estados Unidos e Brasil, liderada pelo pesquisador da Fiocruz Bahia, Bruno Bezerril, e pelo pós doutorando do Programa Nacional de Pós Doutorado/Capes (PNPD/Capes) Kiyoshi Fukutani, analisa a resposta ao tratamento contra tuberculose em pacientes sem e com diabetes. O artigo “Persistent inflammation during anti-tuberculosis treatment with diabetes comorbidity”, foi publicado no periódico eLife Sciences.

No estudo longitudinal, foram verificados 17 citocinas do plasma, que são proteínas e peptídeos secretados por células de defesa, de pacientes brasileiros e indianos durante e após o tratamento contra tuberculose. As análises das resposta aos medicamentos foram feitas através de estudos de população, mensuração de plasma e análise estatísticas.

Nos resultados, foi notado que, entre o início do tratamento e seis meses após a conclusão da terapia, pacientes que desenvolveram a infecção associada a diabetes tinham um maior nível de inflamação do que outros pacientes que não tinham a comorbidade tuberculose-diabetes, separando-os virtualmente em dois grupos diferentes.

Por outro lado, após um ano do tratamento, foi notado, tanto na população brasileira como na indiana, que os índices de infecção estabilizaram no mesmo patamar entre os dois grupos. Além disso, em pacientes que a tuberculose é associada a diabetes o prognóstico é mais difícil, por causa de atrasos ou não de esterilização das lesões pulmonares, maior danos permanentes nos pulmões, entre outros efeitos de longo prazo desfavoráveis.

A investigação concluiu que a relação entre tuberculose e diabetes faz com que a inflamação sistêmica tenha uma maior persistência, mesmo após a aplicação do tratamento. Também, a pesquisa apontou que é necessário tratar a tuberculose com maior rigor para evitar danos maiores em pessoas com tuberculose que têm diabetes. Atualmente, os pesquisadores estão desenvolvendo um novo tratamento com antibióticos para curar de maneira mais rápida a infecção e prevenir o paciente de ter maiores danos.

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“Saúde e Alimentação” é tema de mesa redonda e oficina

O Instituto Gonçalo Moniz (IGM/Fiocruz Bahia), através do Núcleo de Saúde do Trabalhador e da Coordenação do Programa Fiocruz Saudável, promove uma mesa redonda com a temática “Saúde e Alimentação”, que acontecerá no dia 17 de outubro, na Fiocruz Bahia. O evento tem enfoque na importância da relação saudável com o alimento para o equilíbrio físico, mental, emocional e espiritual do indivíduo.

A mesa de debate é uma proposta de celebração tanto do Dia Mundial da Saúde Mental (10/10) quanto do Dia Mundial da Alimentação (16/10). O médico psiquiatra, Thiago Campos de Oliveira, ministrará a palestra “Saúde Mental e Distúrbios alimentares” e a Nutricionista Laila de Freitas abordará a questão da “Nutrição sem restrições”.

No período da tarde, haverá uma oficina de alimentação saudável com o tema “Alimentação Viva”. Além de propor uma alimentação baseada na vitalidade dos alimentos para consumo de vegetais in natura, frutas frescas e castanhas, o movimento da Alimentação Viva contribui para uma reflexão sobre estilo de vida e cuidados ambientais, a partir da germinação do alimento entendendo o ser humano como parte integrante e indissociável da rede da vida. 

O evento é parte das atividades de 2019 do Programa Rede Diálogos do NUST, cujo objetivo é dar visibilidade ao adoecimento mental, por meio de um espaço aberto de diálogo, construindo coletivamente proposições para a transformação da realidade na direção de um ambiente mais saudável, bem como das atividades do Programa Fiocruz Saudável, cuja finalidade é fomentar reflexões acerca de pressupostos de qualidade de vida e proteção ambiental, questões que atualmente integram o conceito de saúde.

Data: 17 de outubro de 2019
Local: Fiocruz Bahia
Horário: 
Mesa redonda – 09h às 12h
Oficina de alimentação saudável – 15h às 16h
Entrada: gratuita e não necessita inscrição 

 

 

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Estudante de pós-graduação é condecorado com prêmio da SBMT

O estudante do Programa de Pós-graduação de Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa (PgBSMI) da Fiocruz Bahia, Pedro Santos, recebeu o prêmio Jovem Pesquisador na categoria Mestrado pelo trabalho apresentado no 55º Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (MedTrop 2019).

O estudo “Avaliação de risco ocupacional e dinâmica da estrutura populacional de Schistosoma mansoni em trabalhadores de hortifruticulturas em Salvador, Bahia” foi orientado pelo professor da Fiocruz Bahia, Lucio Barbosa, e foi escolhido entre outros 14 trabalhos selecionados no evento organizado pela SBMT.

Para Pedro, a premiação foi uma surpresa e satisfação após muita dedicação dele e do grupo de pesquisa que faz parte do Laboratório de Patologia e Biologia Molecular (LPBM). “Quando chegou o e-mail da comissão organizadora relatando que nosso trabalho foi selecionado por eles, entre tantos outros, para concorrer a premiação de Jovem Pesquisador na categoria em que hoje me insiro, foi um motivo de muita felicidade para a nossa equipe e para mim”, relatou.

“No dia da apresentação oral, foi reiterado que os trabalhos selecionados para a banca avaliadora já eram trabalhos de destaque. Na noite de abertura do evento foi anunciado os vencedores de cada categoria e tive a imensa satisfação e felicidade em receber este prêmio que é fruto de muito trabalho e dedicação da nossa equipe”, comemorou o estudante.

Ainda, o estudante disse que essa premiação o motiva a seguir a carreira acadêmica, mesmo com um cenário não favorável na ciência. “A vontade de querer contribuir com a melhoria de vidas através da saúde pública e compartilhamento do conhecimento é muito mais forte. E com isso, espero continuar a dar respostas a sociedade e trabalhar na solução de problemas através de um futuro doutorado e outras oportunidades no universo acadêmico”, apontou.

Sobre a premiação

O Prêmio Jovem Pesquisador, da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT), é uma condecoração dada nos pré-cursos e Congressos de Medicina Tropical à melhores apresentações e trabalhos submetidos. O objetivo é estimular jovens pesquisadores da área de medicina tropical a desenvolver suas investigações. O prêmio é dado nas categorias graduação, mestrado ou doutorado.

A Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT), fundada em 1962, apoia órgãos públicos e particulares envolvidos no enfrentamento e controle de doenças tropicais, infecciosas e parasitárias, em várias frentes de apoio, respeitando as diretrizes do SUS. Dentre os diversos objetivos, busca promover e incentivar estudos e pesquisas relativos à Medicina Tropical, dar assessoria técnico-científica, estimular educação permanente; e promover eventos de âmbito internacional, nacional e regional e intercâmbio cultural com instituições científicas.

 

 

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Alunos da pós-graduação são premiados em encontro da CAPES

Durante o XIII Encontro de Pós-Graduação nas Áreas de Medicina I, II e III da CAPES, que ocorreu de 18 à 20 de setembro, na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), alunos egressos da Fiocruz Bahia foram premiados por seus trabalhos acadêmicos apresentados no evento.  O encontro nacional, anual e itinerante, é destinado a coordenadores, pesquisadores, secretários, estudantes e outros profissionais envolvidos com a Pós-Graduação na área de Medicina no país. O tema norteador foi “Perspectivas da Nova Avaliação Quadrienal: Mudança de Paradigma”.

A ex-estudante, Jaqueline Góes, do Programa de Pós-graduação em Patologia (PGPAT – UFBA/ Fiocruz Bahia), ficou em 1º lugar na categoria Doutorado, por sua tese “Vigilância Genômica em Tempo Real de Arbovírus Emergentes e Re-Emergentes”. Para a vencedora, essa conquista é fruto do trabalho de toda a equipe do projeto Zika in Brazil Real Time Analysis (Zibra), do qual fez parte, e ressalta a importância de fazer colaborações que geram trabalhos de grande impacto científico, fornecendo respostas rápidas para tomada de decisões no que tange a saúde pública.

Jaqueline também agradeceu o apoio das coordenadoras do programa de pós-graduação e do seu orientador, Luiz Alcântara, além de ressaltar a importância das instituições de financiamento, sem os quais não poderia realizar as atividades que deram origem aos resultados apresentados na tese, incluindo a bolsa de estudos no país e durante o período sanduíche no exterior. “Fiquei muito feliz em ter compartilhado a felicidade do prêmio com meus colegas Breno Cardim e Afrânio Evangelista, isso demonstra a importância da ciência e dos programas de pós-graduação do Instituto Gonçalo Moniz para o país,” comemorou. 

No 2º lugar, o ex-aluno Afrânio Evangelista, do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa (PGBSMI – Fiocruz Bahia), foi premiado por sua tese “Mecanismos envolvidos no efeito terapêutico de células mesenquimais de medula óssea em modelo experimental de neuropatia diabética sensorial”. 

Afrânio declarou se sentir honrado com o reconhecimento e pela oportunidade de apresentar seu trabalho para uma plateia de pesquisadores das áreas da medicina I, II e III e mostrar que na instituição se produz pesquisa de qualidade. “Foi uma experiência edificante e inesquecível, tanto pela visibilidade proporcionada pelo evento, quanto pela oportunidade de estabelecer parcerias, o que é imprescindível para nós pesquisadores”, afirmou.

Na categoria de Mestrado, o aluno do PGPAT, Breno Cardim Barreto, ficou em 1º lugar com a dissertação intitulada “Caracterização da Expressão da Conexina 43 Miocárdica na Doença de Chagas Crônica”. Breno disse que, no cenário atual da ciência, esse prêmio serve como mais um estímulo para não desistirmos de lutar pela pesquisa no país. “Pude falar um pouco do meu trabalho de mestrado, e mostrar que no Nordeste também são feitas pesquisas de qualidade”, comentou.

Confira as fotos da premiação e do evento:

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Inscrições abertas para a 10ª edição. Participe!

No dia 21 de setembro, foi comemorado o Dia Mundial da Árvore. E neste ano, a data foi ainda mais especial: marcou a abertura oficial das inscrições da 10ª edição da Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (2019-2020), da Fundação Oswaldo Cruz.

Professores da educação básica de todo o país poderão inscrever os trabalhos de seus alunos do Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano) e Ensino Médio, desenvolvidos entre 2019 e 2020, nas categorias Produção Audiovisual, Produção de Textos e Projeto de Ciências.

A iniciativa premiará os 36 melhores trabalhos sobre saúde e meio ambiente com uma viagem ao Rio de Janeiro, para que alunos e professores vencedores participem de atividades científicas e culturais na cidade.

Além da premiação nacional, será oferecido o Prêmio Menina Hoje, Cientista Amanhã a um trabalho desenvolvido por grupos de alunas e professoras do gênero feminino. 

A abertura das inscrições ainda marcou o fortalecimento da atuação da Obsma nas redes sociais online, com o lançamento oficial do Instagram da Olimpíada e que tornou possível acompanhar as novidades e ações também neste novo perfil. A Fiocruz Bahia é a unidade técnico-científica responsável pela atuação da olimpíada na Regional Nordeste II, que compreende os estados de Alagoas, Bahia e Sergipe. 

Para realizar a inscrição na 10ª Obsma, o professor deve ler o regulamento, preencher o formulário no site oficial www.olimpiada.fiocruz.br e enviar os trabalhos inscritos para uma das Regionais da Obsma de acordo com sua região (endereços estão disponíveis no site).

Em caso de dúvidas, o professor deve entrar em contato com a Coordenação da Olimpíada pelo e-mail olimpiada@fiocruz.br ou o telefone (21) 2560-8259.

A Olimpíada também está no Facebook (www.facebook.com/obsma) e no Twitter (www.twitter.com/obsma).

Não perca esta oportunidade, mobilize a sua escola e participe!

Fonte: OBSMA

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Coordenador do Cidacs se tornará professor Emérito da UFBA

O pesquisador e coordenador do Cidacs da Fiocruz Bahia, Maurício Barreto.

O coordenador do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia) Mauricio Barreto, recebe, no dia 4 de outubro, na Reitoria da Ufba, às 9h, o maior título da carreira docente. Barreto será empossado como Professor Emérito da Universidade Federal da Bahia (Ufba), onde leciona há 35 anos. O feito é mais um reconhecimento por sua trajetória, que desde o início é constituída pela luta pela equidade em saúde e pela expansão da ciência.

Em 1977, o baiano de Itapicuru (233 Km de Salvador) se graduou em medicina pela Ufba e deu início à pesquisa em São Sebastião do Passé com estudos sobre Leshimaniose. Barreto quis seguir a carreira científica, fazendo mestrado em Saúde Comunitária no Instituto de Saúde Coletiva (ISC/Ufba). “Minha alma mater é Ufba”, disse ele durante a cerimônia de  assinatura do acordo de cooperação entre o Instituto Gonçalo Moniz (IGM/Fiocruz Bahia), onde é pesquisador sênior, e a universidade.

Barreto é epidemiologista, doutor pela Universidade de Londres e foi professor da London School Hygiene & Tropical Medicine (LSHTM). No Cidacs tem sido um entusiasta do uso de dados governamentais como fonte de informações para pesquisa científicas robustas. Barreto tem uma vasta bibliografia científica: são mais de 400 trabalhos publicados em revistas científicas e capítulos de livros. É um grande formador também: orientou cerca de 50 monografias, 18 dissertações de mestrado e 25 teses de doutorado.

O professor Mauricio, como é conhecido na comunidade científica, é responsável pela concepção e desenvolvimento do Cidacs, que reúne uma equipe que envolve médicos, epidemiologistas, nutricionistas, estatísticos, economistas e outras 20 formações, e está desenvolvendo métodos inovadores de pesquisa em avaliações de políticas públicas com métodos quantitativos e estratégias computacionais, o que coloca a Bahia no cenário de ponta da pesquisa epidemiológica no mundo. Pelos seus feitos, recebeu inúmeras condecorações e prêmios.

Em 2015, recebeu o Prêmio Roberto Santos de Mérito Científico, concedido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), e, em 2017, recebeu a Comenda 2 de Julho, concedida pela Assembleia Legislativa do Estado da Bahia. Desde 2003 integra a Academia Brasileira de Ciências (ABC), faz parte da Academia Mundial de Ciências (TWAS, na sigla em inglês), a Associação Internacional de Epidemiologia (IEA, na sigla em inglês), a Academia de Ciências da Bahia (ACB), da qual também é fundador, e também já ocupou cargos na Organização Mundial da Saúde (OMS) e no Ministério da Saúde.

Em dezembro de 2018, junto com mais 21 pesquisadores do mundo, ele como único brasileiro, participou da Comissão de Migração e Saúde da Universidade de Londres (UCL-The Lancet). Entre os achados, mostrou como a migração faz parte dos processos de ocupação da terra e que não há evidências de que os migrantes são responsáveis pela propagação de doenças. Por longo tempo tem liderado um grupo de pesquisa voltado para aspectos epidemiológicos das doenças infecciosas, desnutrição e asma, avaliação do impacto populacional de intervenções, e aspectos teóricos e metodológicos da Epidemiologia.

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