Melhores trabalhos de iniciação científica são premiados na RAIC 2021

A Reunião Anual de Iniciação Científica (RAIC) 2021 da Fiocruz Bahia foi realizada nos dias 22 e 23 de julho, na modalidade virtual, por conta da pandemia de Covid-19. No evento, promovido pela Vice-diretoria de Ensino da Fiocruz Bahia, através do Programa Institucional de Iniciação Científica (PROIIC), os estudantes realizaram as apresentações de seus estudos desenvolvidos na instituição e receberam os prêmios de Melhores Trabalhos e Menções Honrosas.

Participaram da RAIC a vice-diretora de Ensino da Fiocruz Bahia, Claudia Brodskyn, a coordenadora do PROIIC, Juliana Menezes Fullam, e os demais integrantes da comissão, Ana Carolina Menezes, Bruno Solano e Jorge Clarêncio. Os trabalhos foram divididos em 5 bancas e avaliados por pesquisadores internos e externos.

Na abertura, Claudia Brodskyn deu as boas vindas e falou da importância da ciência. “Agradeço aos alunos que estão aqui para falar de seus trabalhos e estão confiantes na ciência. Mais do que nunca, nós mostramos que a ciência é importante, que merece todo o investimento, e que só assim o país se desenvolve, não só na Saúde, demonstrada através da pandemia, mas também em áreas de tecnologia extremamente importantes”, afirmou.

Este ano a RAIC foi realizada em duas etapas. Uma oficial da Fiocruz, baseada nos relatórios das pesquisas entregues pelos alunos, e outra voluntária, “para dar oportunidade aos alunos que ainda não puderam obter resultados de seus trabalhos, devido à pandemia, de discutirem seus projetos”, explicou Juliana Fullam, que recebeu os participantes.

Clique aqui e confira o resultado da premiação.

 

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Websérie | Helmintíases: Esquistossomose | Episódio 1

No vídeo “Helmintíases: Esquistossomose – O que é?” saiba sobre o Schistosoma, como é o seu ciclo natural, o que este parasito pode causar no corpo humano e as pesquisas em desenvolvimento na Fiocruz Bahia.

A Fiocruz Bahia produziu uma websérie sobre as principais pesquisas realizadas na instituição. Os vídeos, publicados semanalmente nas redes sociais, estão divididos em 9 temas: arbovirose, big data, câncer, células-tronco, doença de Chagas, doença falciforme, helmintíase, HTLV, leishmaniose e tuberculose.

As gravações tiveram início em 2019, por isso a maioria das entrevistas foram realizadas antes da pandemia.

Confira!

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RAIC vai premiar os melhores trabalhos

A Reunião Anual de Iniciação Científica (RAIC) da Fiocruz Bahia será realizada dias 22 e 23 de julho, no formato virtual. O público pode assistir à abertura, que acontece às 08h30, neste link. Os trabalhos dos alunos serão apresentados ao longo do dia, divididos em 5 bancas:

Banca 1 – Sala Virtual 5 
Banca 2 – Sala Virtual 4 
Banca 3 – Sala Virtual 5
Banca 4 – Sala Virtual 4
Banca 5 – Sala Virtual 3 
 
O encerramento será no dia 23 de julho, às 09h00. Clique aqui para participar. A programação conta com a palestra do pesquisador da Fiocruz Bahia, Bruno Solano, intitulada “Há espaço para a terapia celular no tratamento da COVID-19?”. 
 
Clique aqui e confira a programação completa.
 
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Websérie | Playlist: Arboviroses

A Fiocruz Bahia lançou uma websérie que aborda as principais pesquisas realizadas na instituição. O primeiro módulo abordou os estudos em arboviroses. Os vídeos, publicados semanalmente nas redes sociais, estão divididos em 9 temas: arbovirose, big data, câncer, células-tronco, doença de Chagas, doença falciforme, helmintíase, HTLV, leishmaniose e tuberculose. As gravações tiveram início em 2019, por isso a maioria das entrevistas foram realizadas antes da pandemia.
 
O objetivo é reforçar a importância da cultura científica, levando ao conhecimento do público as atividades de pesquisas da instituição, que tem como missão promover a melhoria da qualidade de vida da população através da geração e difusão de conhecimento científico e tecnológico.
 
Confira a playlist! 
 

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Websérie | Confira o episódio 9: Diagnóstico

No vídeo “Diagnóstico” os pesquisadores explicam a importância da avaliação de kits de diagnóstico para as arboviroses e como estão as pesquisas desenvolvidas na Fiocruz Bahia.

A Fiocruz Bahia produziu uma websérie sobre as principais pesquisas realizadas na instituição. Os vídeos estão divididos em 9 temas: arbovirose, big data, câncer, células-tronco, doença de Chagas, doença falciforme, helmintíase, HTLV, leishmaniose e tuberculose.

As gravações tiveram início em 2019, por isso a maioria das entrevistas foram realizadas antes da pandemia.

Confira!

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Especial Dia da Vacina BCG – 1º de Julho

No Dia da Vacina BCG, comemorado em 1º de julho, a Fiocruz Bahia celebra a importância do imunizante no avanço da prevenção da tuberculose e na diminuição da mortalidade infantil pela doença. Esse ano, a vacina completa 100 anos de seu desenvolvimento e continua sendo altamente estudada, não só por sua eficácia contra as formas mais graves de tuberculose, como também para investigar como o Bacilo de Calmette-Guérin (BCG) gera proteção indireta contra outras doenças.

Criada pelos bacteriologistas Léon Calmette e Alphonse Guérin, em 1921, na França, a vacina BCG, que no Brasil é administrada nos primeiros dias de vida do bebê, protege contra o desenvolvimento de doenças graves como a meningite tuberculosa e a tuberculose miliar, principalmente durante os primeiros anos de vida do indivíduo. Infelizmente a sua eficácia contra as formas da doença em adultos não é tão satisfatória. Apesar disso, mesmo com o avanço da ciência e da tecnologia, a comunidade científica ainda não conseguiu criar outra vacina que substituísse a BCG, oferecendo a mesma eficácia e custo-benefício.

A Fiocruz Bahia produziu um vídeo especial sobre a vacina, com especialistas convidados. A pesquisadora Margareth Dalcolmo, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) abordou o andamento do Brace Trial Brasil (BTB), projeto coordenado pela cientista, que avalia se a BCG poderá proteger ou atenuar a Covid-19. Já a pesquisadora Leila de Mendonça Lima, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), falou sobre a importância do sequenciamento da BCG no Brasil. O pesquisador Maurício Barreto (CIDACS/Fiocruz Bahia), que coordenou a pesquisa Revac BCG, comentou sobre o estudo que envolveu mais de 300.000 indivíduos em idade escolar e levou ao fim a política de revacinação da BCG no Brasil. Devido à pandemia de Covid-19, as entrevistas foram realizadas remotamente, através do Zoom.

Todo o material comemorativo do Dia da BCG foi realizado em parceria com a pesquisadora da Fiocruz Bahia, Theolis Bessa, que lidera o Grupo de Pesquisa Clínica Fiocruz em Tuberculose. 

Confira o vídeo especial:

Veja a linha do tempo da vacina BCG, desde sua criação:

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Pesquisadores criam sistema para otimizar as medidas restritivas e de distanciamento social no controle da Pandemia

Economia ou saúde? A falsa dicotomia propagada diante das medidas de contenção da pandemia por Covid-19 no Brasil perdeu mais uma nuance. Se os gestores fossem orientados por informações ideais, que pudessem permitir a adoção de medidas de distanciamento no momento e na dose adequada, mais vidas poderiam ser salvas e o impacto econômico reduzido no curso de uma pandemia. Para tornar isso possível, um sistema de controle preditivo foi desenvolvido no âmbito da Rede CoVida, fruto da colaboração científica de pesquisadores do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia) e da engenharia de controle e automação da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia, que lideraram a pesquisa.

O estudo foi recém-publicado no periódico “Scientific Reports“, do grupo Nature, um dos mais relevantes do mundo. Além do Cidacs e da Ufba, o artigo é assinado por pesquisadores vinculados a instituições internacionais, como Universidade de Almería, na Espanha, a Universidade do Porto, em Portugal e Swansea University, no País de Gales, além das nacionais Universidade Federal de Santa Catarina e Universidade de São Paulo (USP).

Nas simulações realizadas pelos pesquisadores, ao analisar as medidas passadas e em um cenário otimista, a adoção do sistema poderia ter evitado até em 64% o número de casos, internações e óbitos com uma melhor administração dos períodos de imposição de medidas de distanciamento social. “No entanto, é importante destacar que é uma análise a posteriori e que a aderência da sociedade às medidas governamentais é fundamental para o bom funcionamento do sistema”, ressalta o pesquisador da Ufba Marcus Americano da Costa, um dos líderes do estudo.

“Aqui na Bahia, por exemplo, tivemos agora a adoção de medidas mais rígidas com a chegada do São João. Com o método desenvolvido é possível fazer avaliações de forma contínua, em qualquer local, e utilizando métricas objetivas de acordo com o nível de transmissão do vírus na região estudada e dosar as medidas de restrição de forma mais adequada e efetiva”, pontua o pesquisador do Cidacs Pablo Ramos.

O sistema

O sistema desenvolvido pelo grupo permite analisar, avaliar e fazer previsões ao longo do tempo dos indivíduos susceptíveis, expostos, infectados sintomáticos e assintomáticos, ocupação dos leitos clínicos e UTI, recuperados e dos casos letais. Além disso, foi incorporado ao modelo uma variável de comportamento social, desenvolvida a partir do mapeamento dos decretos municipais e estaduais e da mobilidade da população.

Para construir o sistema de controle, os pesquisadores utilizaram técnicas computacionais em áreas como sistemas dinâmicos, identificação de sistemas, otimização, modelagem matemática e engenharia de controle. O sistema de controle foi implementado sobre um modelo epidemiológico, proposto anteriormente por pesquisadores da Rede CoVida, que representa de maneira realística o comportamento dinâmico não linear da propagação do Covid-19, a partir de dados como hospitalizações em leitos clínicos e UTI e mortalidade.

Essas técnicas combinadas culminaram em um sistema que gera previsões sobre a pandemia para os próximos dias e sugere assim as melhores tomadas de decisão para o controle da propagação da doença. Para validar os resultados obtidos com o sistema, os pesquisadores realizaram simulações com dados reais de diversas localidades e fizeram uma análise detalhada do desdobramento da pandemia na Bahia, avaliando ainda os efeitos da adesão da população às medidas de restrição.

“Dentre algumas inovações como um rigoroso modelo que associa a resposta epidêmica a índices de mobilidade social, o nosso principal resultado é que o estudo proposto possibilita definir a intensidade das políticas públicas de restrição (ou flexibilização) que minimizem as infecções e casos letais, garantam o não colapso dos sistemas de saúde e não comprometam desnecessariamente as atividades econômicas. Ou seja, são estratégias que permitem balancear da melhor forma possível os impactos na saúde e economia”, explica Americano da Costa.

Os autores ressaltam que, mesmo com a imunização da população em andamento, a adoção do sistema desenvolvido será útil, não só para locais sem disponibilidade suficiente de vacinas, mas para outras epidemias. “Na falta de vacinação generalizada capaz de induzir a imunidade de rebanho, estratégias para coexistir com o vírus enquanto minimizar os riscos de surtos são fundamentais, o que deve funcionar em paralelo com a reabertura das sociedades”, anuncia o artigo.

Adoção

O sistema já está disponível para ser adotado por qualquer gestor público, mas para ser utilizado deve estar programado especificamente em algum computador e é necessário que o gestor tenha um conhecimento básico em análise de dados e interpretação de gráficos. Contudo, os pesquisadores trabalham agora na criação de um ambiente acessível para o usuário comum, além de um modelo que inclua os efeitos das vacinas, para se adequar ao momento atual.

O desenvolvimento do sistema reforça a importância da aproximação entre o conhecimento científico e a Gestão Pública, especialmente em casos de grande impacto sobre a vida social, como da atual pandemia, como pontua Mauricio Barreto, um dos líderes do estudo e coordenador do Cidacs: “A ciência tem dado grandes contribuições para o controle desta pandemia, porém os gestores públicos sempre estão carentes de instrumentos que permitam o manejo mais integrado da pandemia. O estudo mostra a possibilidade da existência destes instrumentos mediante a integração de conhecimentos advindos da modelagem de sistemas complexos, epidemiologia e engenharia de controle”.

 

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Abertas as inscrições para processo seletivo do PROFORTEC-SAÚDE

Estão abertas, até 29 de julho, as inscrições para o processo seletivo da Turma 2021, do PROFORTEC-SAÚDE (Programa de Formação Técnica em Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde). Os candidatos devem se inscrever através do Campus Virtual Fiocruz, nos links destinados ao perfil para o qual deseja se candidatar (disponíveis abaixo), seguindo as orientações da Chamada Pública 01/2021
 
O PROFORTEC-Saúde tem como objetivo principal contribuir para a consolidação do Sistema Único de Saúde – SUS, por meio de qualificação profissional em serviço para desenvolvimento de competências em atividades laboratoriais, ciência de dados e de apoio à pesquisa científica  em saúde. A qualificação em serviço acontecerá ao longo de 21 meses (2 anos), com início em setembro de 2021 e término em maio de 2023. 
 
Em 2021, a qualificação contemplará 2 perfis: Laboratórios e Plataformas e Ciência de Dados. O candidato deve ser maior de 18 anos, ter disponibilidade de 40 horas semanais e ser portador de diploma de ensino técnico profissionalizante nas áreas compatíveis com o perfil especificadas na Chamada Pública. 

 

PERFIL LABORATÓRIOS E PLATAFORMAS – inscrições aqui. 
 
PERFIL CIÊNCIA DE DADOS – inscrições aqui.
 
 
 
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Websérie | Confira o oitavo episódio: Bueiros como foco de mosquito

No vídeo “Vetores – Bueiros como foco de mosquito” conheça a pesquisa desenvolvida na Fiocruz Bahia sobre a presença de mosquitos transmissores de arboviroses como dengue, chikungunya, zika e febreamarela, em bueiros de Salvador.
 
A FiocruzBahia produziu uma websérie sobre as principais pesquisas realizadas na instituição. Os vídeos estão divididos em 9 temas: arbovirose, big data, câncer, células-tronco, doença de Chagas, doença falciforme, helmintíase, HTLV, leishmaniose e tuberculose. As gravações tiveram início em 2019, por isso a maioria das entrevistas foram realizadas antes da pandemia.
 
Confira! 
 

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Tese investiga mecanismos na ação leishmanicida de inibidores da Hsp90

Autoria: Luana Carneio Palma Gonçalves
Orientação: Patrícia Sampaio Tavares Veras
Título da tese: “Investigação de mecanismos envolvidos na ação leishmanicida de inibidores da Hsp90”.
Programa: Pós-Graduação em Patologia Humana e Experimental
Data de defesa: 30/06/2021
Horário: 13h30
Local: Sala virtual do Zoom

RESUMO

A leishmaniose é uma doença infecciosa causada por parasitos protozoários do gênero Leishmania. Independente da manifestação clínica da doença, o tratamento convencional é baseado principalmente no uso de antimoniais pentavalentes e anfotericina B. Entretanto, tais drogas exibem alta toxicidade, efeitos colaterais graves e administração prolongada. Desse modo, a busca por compostos mais eficazes e menos tóxicos para o tratamento da leishmaniose é emergencial. Neste contexto, os inibidores da Hsp90 têm sido estudados para o tratamento da leishmaniose, entre eles, os inibidores da família da geldanamicina (GA). Estudos demonstraram que o 17-N-alil amino 17-demetoxi geldanamicina (17-AAG) foi capaz de reduzir em 90% o percentual de macrófagos infectados por L. amazonensis, assim como o número de parasitos intracelulares. Esse efeito ocorreu em doses que não foram tóxicas para o macrófago, que é célula hospedeira para Leishmania spp. Apesar das evidências do efeito leishmanicida desses inibidores, pouco se sabe como atuam durante a infecção por Leishmania. Assim, para desenvolvimento de um esquema terapêutico ideal para a leishmaniose, por meio do uso de inibidores da Hsp90, a compreensão dos mecanismos envolvidos na ação leishmanicida desses compostos é fundamental. Desse modo, o objetivo do presente trabalho foi investigar possíveis mecanismos de ação de inibidores da Hsp90, incluindo GA, 17-AAG e 17-dimetil-amino-etil amino-17-demetoxi geldanamicina (17-DMAG), sobre a morte de Leishmania. Nessa tese focamos principalmente no composto hidrossolúvel 17-DMAG. Nossa hipótese é que os inibidores de Hsp90 teriam um efeito duplo, direto sobre a Leishmania, assim como sobre a célula hospedeira, modulando a resposta inata, facilitando a morte intracelular de L. amazonensis. Assim, a eficácia em matar o parasito em concentrações não tóxicas para o macrófago poderia estar relacionada a uma maior afinidade dos inibidores da família da GA pela Hsp90 do parasito em comparação a sua afinidade pela Hsp90 da célula hospedeira, resultante de possíveis diferenças estruturais e funcionais entre os ortólogos de Hsp90, Hsp83 de Leishmania e Hsp90 da célula hospedeira. Além disso, hipotetizamos que inibidores da família da GA poderiam contribuir para a morte do parasito por meio de ativação do inflamassomo. Para avaliação do efeito direto do inibidor, inicialmente, avaliamos a toxicidade do parasito e da célula hospedeira aos inibidores GA, 17-AAG e 17-DMAG, e confirmamos que L. amazonensis foi mais sensível aos inibidores do que a célula hospedeira. Em seguida, utilizando uma abordagem in silico, avaliamos as interações presentes entre GA, 17-AAG e 17-DMAG e Hsp83 de L. amazonensis ou Hsp90 humana. Os dados mostraram predominância de ligações de hidrogênio mediadas por moléculas de água na interação entre os inibidores e Hsp90 humana, enquanto que, ligações diretas de hidrogênio foram observadas entre os inibidores e Hsp83 de L. amazonensis. Em seguida, a partir de análises de docking foi observado que GA, 17-AAG e 17-DMAG tendem a se ligar com maior intensidade a Hsp83 de L. amazonensis do que Hsp90 humana, o que pode estar relacionado às ligações diretas de hidrogênio presentes entre inibidores e Hsp83 de L. amazonensis. Posteriormente, foi avaliado o efeito do inibidor de Hsp90, 17-DMAG, na modulação da resposta imune da célula hospedeira, especificamente na ativação do inflamassoma. Os dados mostraram que células infectadas tratadas com 17-DMAG apresentaram níveis elevados de IL-1 quando comparados com células infectadas não tratadas, sugerindo ativação do inflamassoma. Entretanto, em macrófagos com inibição de caspase 1 e em macrófagos de camundongos C57BL6 NLRP3-/- a morte do parasito induzida por 17-DMAG não foi alterada, sugerindo que o inflamossomo NLRP3 não tem influência sobre o efeito leishmanicida desse inibidor da Hsp90. Em conclusão, nessa tese apresentamos evidências que o 17-DMAG tem efeito direto na morte de Leishmania, o que pode ser explicado pela maior tendência de ligação entre o inibidor e Hsp83 do parasito do que Hsp90 humana. Estudos serão futuramente conduzidos para esclarecer se a produção de IL-1em macrófagos tratados com 17-DMAG influenciam na morte de L. amazonensis em macrófagos infectados e tratados por 17-DMAG.

Palavras-chave: Leishmania, Hsp90, 17-DMAG

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Diretora reeleita da Fiocruz Bahia toma posse em cerimônia

A cerimônia de posse da Diretora da Fiocruz Bahia para o quadriênio 2021/2025, Marilda de Souza Gonçalves, foi realizada hoje (21/06), em formato virtual. No evento, que contou com a participação de autoridades e gestores dos campos da ciência e da saúde, foi apresentada a nova equipe da Diretoria da unidade. A pesquisadora Milena Soares será a Vice-Diretora de Pesquisa, assessorada pelo pesquisador Ricardo Riccio. A pesquisadora Claudia Brodskyn, será a Vice-Diretora de Ensino. O servidor Valdeyer Reis continua como Vice-Diretor de Gestão.

Durante a mesa de abertura, Fábio Vilas Boas, Secretário de Saúde do Estado da Bahia, parabenizou a reeleição da diretora salientando a parceria do Governo do Estado e o histórico de cooperação com a Fiocruz Bahia. “É fundamental que a gente veja a C&T como ela realmente é, algo de grande relevância. Desejo uma gestão plena de realizações. Que nós possamos sair o mais rápido da crise na saúde que o planeta está envolvido, para voltarmos a produzir ciência para todos”, declarou.

A Secretária de Ciência e Tecnologia da Bahia, Adélia Pinheiro, disse sentir enorme “orgulho e honra, por testemunharmos e compartilharmos a vivência no ambiente de ciência, tecnologia, e inovação, na Bahia, com a professora Marilda, num momento de recondução ao cargo, pelo brilhante e democrático trabalho, pela enorme parceria que ela vem realizando”.

“A posse da Dra Marilda, nesse momento do nosso país, tem uma grande simbologia, que é a da defesa da ciência, do conhecimento, da saúde e da pesquisa”, afirmou Julieta Palmeira, Secretária Estadual de Políticas para as Mulheres da Bahia. Fabya Reis, Secretária de Promoção da Igualdade Racial do Estado, disse que a ocasião é de celebrar a validação de um trabalho que está sendo exitoso, porque tem compromisso com a sociedade baiana e brasileira em tempos tão difíceis. “Quero celebrar a nossa diretora e pesquisadora que traz em si a marca da solidariedade, a compreensão de que em tempos adversos a nossa humanidade precisa aflorar”, ressaltou.

A Vice-Diretora de Educação da Fiocruz, Cristiani Machado, representando a Presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, parabenizou a reeleição da diretora. “A Fiocruz Bahia tem uma característica muito especial por ser extremamente inovadora na pesquisa, na educação, atuando também fortemente na divulgação científica. Que essa seja uma gestão muito bem sucedida diante dos imensos desafios que teremos que enfrentar para superar essa crise de múltiplas dimensões e que possamos seguir juntos na defesa do fortalecimento do SUS, da C&T e da educação pública de qualidade, na superação das desigualdades sociais e na constituição de uma sociedade mais justa e igualitária, que é nisso que acreditamos e por isso lutamos”.

O coordenador de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fiocruz, Rivaldo Venâncio Cunha, fez um reconhecimento ao trabalho da Fiocruz Bahia na pandemia, durante a primeira gestão de Marilda Gonçalves. “Expresso a minha gratidão pelo trabalho que todos trabalhadores e trabalhadoras do IGM fizeram e se dedicaram nesse momento. A Fiocruz Bahia deu o melhor de suas energias e de seus conhecimentos científicos acumulados para ajudar a sociedade”, afirmou.

Zélia Profeta, representante do Fórum das Unidades Regionais da Fiocruz, mencionou a trajetória de Marilda Gonçalves como mulher negra, e destacou a expressividade dos votos na reeleição. “Essa aceitação é muito pela competência, carisma, capacidade, dignidade, pela forma como ela atua. É importante que a gente tenha mais mulheres assumindo cargos de direção em uma instituição como a Fiocruz”.

Durante sua fala, Marilda Gonçalves expressou o sentimento de pesar pelas mais de 500.000 vidas perdidas pela Covid-19 e fez um balanço da primeira gestão no quadriênio 2017-2020. “Quando nós iniciamos o quadriênio 2017, já estávamos passando por um período de restrições na educação e na ciência, entretanto experimentamos um crescimento institucional”, observou.

“Iniciamos 2020 com um grande desafio mundial em saúde pública, no qual fomos obrigados a mudar a maneira como administramos nossas vidas. Com o apoio e o trabalho em equipe de nossos pesquisadores e colaboradores, foi possível darmos respostas rápidas às várias demandas. Sinto-me honrada pela confiança que a comunidade do IGM depositou em mim, quando me elegeu para dirigir a nossa instituição no quadriênio 2021-2025”, concluiu.

O encontro, mediado por Maria Inês Rodrigues Fernandes, da Presidência da Fiocruz, contou com a presença de João Carlos Salles Pires da Silva, Reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA); Handerson Dourado, Diretor de Inovação da Fapesb; José Valber Meneses, Vice-Diretor da Faculdade de Medicina da UFBA; Fernando Luiz Vieira de Araújo, Diretor do Hemoba; e Fabiana Damásio, Diretora da Fiocruz Brasília.

Uma homenagem também foi realizada pela assessora do Centro de Relações Internacionais da Fiocruz, Ilka Vilardo. Confira a cerimônia, na íntegra, disponível no canal do YouTube da Fiocruz Bahia.

 

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Variante P.1 do SARS-CoV-2 foi detectada precocemente em Salvador

A investigação de três casos graves de Covid-19 causados pela linhagem P.1, detectados em dezembro de 2020, em Salvador, foi descrita em artigo publicado no International Journal of Infectious Diseases. O estudo destaca a importância da vigilância genômica para rastrear o surgimento de novas variantes do coronavírus para implementação de intervenções, como distanciamento social, triagem em aeroportos e quarentena para viajantes, ferramentas essenciais para desacelerar a transmissão viral e diminuir a carga sobre a saúde pública nacional.

A pesquisa foi realizada pelos pesquisadores Isadora Siqueira, Bruno Solano e Tiago Gräf, da Fiocruz Bahia. No trabalho, os cientistas afirmam que a variante do SARS-CoV-2, vírus causador da Covid-19, denominada de P.1 foi identificada pela primeira vez no início de janeiro de 2021, e tem sido associada ao aumento da transmissão e alta carga viral. Estima-se que a P.1 tenha surgido no início de dezembro de 2020, na cidade de Manaus, no Amazonas.

Três pessoas residentes de Manaus viajaram para a Bahia, no dia 19 de dezembro de 2020, para visitar dois parentes durante as férias. Entre os dias 22 e 27 de dezembro, os cinco membros da família começaram a apresentar sintomas da Covid-19 e foram diagnosticados com o vírus, por meio do exame RT-PCR. Três deles foram internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com longa permanência, e um faleceu. Os pesquisadores realizaram o sequenciamento do genoma do SARS-CoV-2 dos três familiares que foram internados, dois de Salvador e um de Manaus, identificando a variante P.1.

Através do sequenciamento do genoma do vírus nesses pacientes, os pesquisadores construíram uma árvore filogenética, onde se observa que os casos de P.1 isolados em Salvador se agrupam com genomas do Amazonas. Segundo os pesquisadores, no período do estudo, a maioria das sequências disponíveis foram isoladas na região do Amazonas ou eram casos de indivíduos com histórico de viagens para a região. Os casos analisados em Salvador se originaram da diversidade inicial de P.1, antes da diversificação posterior observada em sequenciamentos genômicos mais recentes.

Um dos pacientes internados na UTI, um homem de 41 anos, não apresentava fatores de risco anteriores que o predispusessem a doenças graves. Por isso, estudos futuros são urgentemente necessários para avaliar a suposição de que a linhagem P.1 poderia aumentar o risco de infecção grave ou mortalidade, evidenciado pelo aumento alarmante de mortes por Covid-19 recentemente relatado em todo país.

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Websérie | Confira o sétimo episódio: Vetores

No vídeo “Vetores”, saiba mais sobre as pesquisas relacionadas aos mosquitos transmissores de arboviroses, como dengue, chikungunya, zika e febre amarela.
A Fiocruz Bahia produziu uma websérie sobre as principais pesquisas realizadas na instituição. Os vídeos estão divididos em 9 temas: arbovirose, big data, câncer, células-tronco, doença de Chagas, doença falciforme, helmintíase, HTLV, leishmaniose e tuberculose.
As gravações tiveram início em 2019, por isso a maioria das entrevistas foram realizadas antes da pandemia.
 
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Dissertação analisa células esplênicas em baço de camundongos durante leishmaniose

Autoria: Bianca Ramos Mesquita
Orientação: Washington Luís Conrado dos Santos
Título da dissertação: “Avaliação das alterações na celularidade dos microambientes esplênicos de camundongos durante a progressão da leishmaniose visceral”
Programa: Pós-Graduação em Patologia Humana e Experimental
Data de defesa: 21/06/2021
Horário: 09h00
Local: Sala virtual do Zoom

RESUMO

INTRODUÇÃO: A leishmaniose visceral (LV) é uma doença parasitária causada por um protozoário do gênero Leishmania. Dentre os órgãos afetados, o baço se destaca por estar envolvido em todos os casos da doença, contribuindo para a imunopatogênese. Há relatos de desorganização do compartimento da polpa branca (PB) do baço, com alteração da celularidade do órgão nas formas graves de LV. OBJETIVO: Determinar a frequência e distribuição das células esplênicas de camundongos nos diferentes compartimentos do baço durante a LV experimental. MATERIAL E MÉTODOS: Foram utilizados 40 baços de camundongos infectados ou grupo controle. Os animais foram sacrificados 30, 60 e 90 dias após a injeção. Foi realizado estudo imuno-histoquímico no baço para detecção de linfócitos T (LT), linfócitos B (LB), plasmócitos e Leishmania. A contagem foi realizada em diferentes compartimentos esplênicos. RESULTADOS: Camundongos mantem a organização esplênica, com discretas alterações histológicas e ausência de sinais clínicos, exceto esplenomegalia. A progressão da doença está associada à diminuição de LT, LB e plasmócitos na PV. Enquanto os macrófagos infectados aumentam progressivamente em todos os compartimentos do baço. Apesar da presença de macrófagos infectados na PB, a proporção de LT e LB no local foi mantida durante quase todo o curso da infecção. CONCLUSÕES:A desorganização esplênica não é observada no decorrer da LV murina. A progressão da doença em camundongos está associada ao perfil subclínico, com permanência do parasita e diminuição significativa dos leucócitos esplênicos.

Palavras-chave: Leishmaniose Visceral; Imuno-histoquímica; Esplenócitos; Camundongos

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Somente cobertura vacinal pode garantir imunidade de rebanho contra a Covid-19, afirma pesquisadora

O Plano Nacional de Imunizações (PNI) do Brasil, capaz de controlar diversas doenças no país, como a poliomielite, o sarampo e o tétano, é reconhecido mundialmente como um dos maiores programas de distribuição de imunizantes e de vacinação em massa. A vacina da Covid-19, também administrada pelo PNI, está sendo fundamental no enfrentamento da pandemia. No Dia da Imunização, celebrado em 09 de junho, a Fiocruz Bahia conversou com a pesquisadora Claudia Brodskyn, que explicou como funcionam as vacinas, como é possível alcançarmos imunidade de rebanho, quais as diferenças entre as vacinas disponíveis atualmente no Brasil contra a Covid-19, o cenário da pandemia em 2022, dentre outras abordagens.

Claudia Ida Brodskyn possui graduação em Biomedicina pela Universidade Federal de São Paulo (USP), é mestre e doutora em Imunologia pela mesma universidade. Atualmente, é pesquisadora titular da Fiocruz Bahia. A cientista é professora aposentada da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e foi presidente da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI), no biênio 2018-2019.

O que são vacinas e como elas atuam no nosso organismo?

No caso das vacinas voltadas para doenças infecciosas, normalmente se utilizam patógenos inativados, como vírus e bactérias, ou partes deles, que uma vez inoculados em nosso organismo induzem a resposta imune. A resposta imune é caracterizada pela produção de anticorpos a partir de um tipo de célula chamada de plasmócito, derivada dos linfócitos B. Para que ocorra a produção de anticorpos, também é importante a indução de uma resposta imune celular, que nesse caso seria mediada pelas células ou linfócitos T.

A grande vantagem das vacinas é que elas têm a capacidade de desenvolver o que chamamos de memória imunológica. Isso quer dizer que, com o passar do tempo, no caso de termos contato com este patógeno do qual a vacina se derivou, ele vai encontrar, por exemplo, uma quantidade de linfócios B e T, que levam à produção de anticorpos e outras respostas imunes importantes, que é capaz de combatê-lo.

O que são eventos adversos e por que são causados?

A Organização Mundial de Saúde classifica os eventos adversos como incidentes que resultam em danos não intencionais decorrentes de assistência e não relacionados à evolução natural da doença no paciente, então é um dano desnecessário causado durante esse processo assistencial. Os eventos podem ocorrer, por exemplo, após uma imunização. Nas vacinas desenvolvidas contra o SARS-CoV-2, para a proteção da Covid-19, observamos que houve, entre os vários testes realizados de segurança, a formação de coágulos, por exemplo em vacinas como da Astrazeneca, mas são 2 casos para cada 1 milhão de pessoas, então é uma percentagem realmente muito baixa e que não contrapõe o uso da vacina. Para termos ideia, podemos comparar com o risco de mulheres que usam anticoncepcional terem esse tipo de coagulopatia e de trombose, que é de 1 caso para 50.000 pessoas.

Qual a importância da imunização em um país como o Brasil?

A imunização é importante em todas as partes do mundo. No Brasil, especificamente, que é um país de grandes dimensões, temos vários tipos de patógenos, vários tipos de infecções virais. Antes da pandemia de Covid-19, tivemos, por exemplo, os surtos de zika, que levou ao aumento de microcefalia em crianças, a chikungunya, dengue, hepatites, uma série de diferentes doenças, então a vacinação é importante em termos de garantir saúde à população. Nós necessitamos de vacinas que protejam a população contra esses patógenos e elas são extremamente importantes. A vacina contra febre amarela, por exemplo, foi fundamental quando tivemos um surto há poucos anos, então nós sabemos o quão importante são as vacinas já existentes, incluindo a vacina contra a infecção pelo SARS-CoV-2.

A vacinação é pensada como medida de proteção coletiva e não individual. Por quê?

Além de proteger o indivíduo, a vacina apresenta uma importância do ponto de vista populacional, porque quando muita gente é vacinada o vírus diminui de circulação e acaba protegendo também quem não está vacinado. Por isso que a gente diz que não pode ser ‘toma a vacina quem quer’, temos que realmente conscientizar toda a população para se vacinar. Quando a cobertura vacinal atingir um determinado índice, começando a frear a transmissão para quem não foi imunizado, que é uma das consequências da vacinação em massa, estaremos protegendo a população brasileira.

As vacinas contra Covid-19 estão sendo desenvolvidas em tempo recorde. Como isso foi possível, levando em conta que uma vacina demora anos para ser disponibilizada?

Nós temos atualmente uma tecnologia que se desenvolveu muito, o que possibilitou essa rápida formulação das diferentes vacinas. Elas se desenvolveram em diferentes tipos de plataformas que já estavam sendo investigadas, como plataformas para produção de vacinas de RNA, ou vacinas de polipeptídeos, ou mesmo vacinas utilizando adenovírus, em que podem ser colocados genes que codificam diferentes substâncias dos vírus (por exemplo, o que chamamos de proteina spike) dentro de sua estrutura, gerando uma resposta imune contra essa proteína específica do vírus. Todas essas plataformas já existiam, assim como a do vírus inativado. Também houve um investimento muito grande para possibilitar essa rapidez no desenvolvimento dessas vacinas que têm sido testadas e se apresentam com uma boa eficácia, protegendo os indivíduos e as populações pelo menos das formas graves da doença, o que é extremamente importante.

Algum aspecto deixou de ser avaliado nesses estudos?

Os estudos foram feitos em populações de 3 mil, 4 mil, 5 mil pessoas, e foram multicêntricos, então abarcaram um maior número de pessoas com diversidade genética. Se o estudo é feito no Brasil, Europa, África, Estados Unidos, você também acaba testando em diferentes grupos. Acredito que a maioria dos aspectos foram bem avaliados. Só que, como essas vacinas são novas, as pesquisas continuam e ainda precisamos saber a duração da imunidade dessas vacinas, se teremos que tomar uma nova vacina, por exemplo no ano que vem como é o caso da vacina contra a influenza, se com essas novas variantes teremos que tomar diferentes tipos de vacinas para uma melhor proteção. Temos ainda várias questões a serem respondidas e vários parâmetros ainda devem ser avaliados, conforme a gente vai aprendendo mais sobre a doença e sobre esses novos tipos de vírus conhecidos como variantes de preocupação que têm surgido.

Quais as vacinas disponíveis hoje no Brasil para Covid-19 e quais as principais diferenças entre elas?

Atualmente, nós temos três tipos de vacinas. A Coronavac, do Butantã, que se baseia em vírus inativado, é o vírus completo mas que não se prolifera. Temos a da Astrazeneca/Oxford, que tem o adenovírus com o gene que vai conter a proteína spike e RBD. No caso da Astrazeneca, é utilizado o adenovírus de chimpanzé, que parece ter um resultado melhor do que os outros adenovírus. E temos também a vacina da Pfizer, que é mais moderna, baseada nas plataformas de RNA encapsulado em nanopartículas lipídicas. Cada uma dessas vacinas apresenta diferentes eficácias, mas todas elas são importantes, porque protegem contra as formas graves da Covid-19. Recentemente, observamos o estudo da cidade de Serrana, em São Paulo, mostrando que a vacinação em massa possibilita uma redução de até 95% de casos graves.

Por que não é possível alcançarmos a imunidade de grupo sem a vacina?

Não conseguimos porque, no caso da Covid-19, nós vamos ter um grande número de pessoas que vão morrer se infectados, mesmo a letalidade sendo em torno de 2% a 5%, a depender de que local do mundo estamos estudando. Sem contar que existem vários estudos que mostram que a infecção natural não garante uma resposta imune longeva, então a vacina teria essa garantia de uma resposta imune mais prolongada, com a possibilidade de imunizar as pessoas várias vezes, quando ocorre a diminuição da resposta imune. O que garante a imunidade de rebanho é quando a cobertura vacinal atinge um índice que começa a frear a transmissão, que se reflete na redução de infectados e casos graves.

Quanto da população seria necessário ser vacinada para que essa imunidade de grupo começasse a funcionar?

Difícil saber quanto que temos que vacinar da população para termos essa imunidade. Segundo os cientistas e os cálculos realizados pelos epidemiologistas, estima-se que seria entre 60% e 80% da população. A gente viu, nesse experimento na cidade de Serrana, que quando 75% da população adulta foi vacinada houve uma queda significante de cerca de 95% de casos graves e também de mortes, então acredita-se que vacinando a população em torno de 70% a 75% seja possível atingir a imunidade de grupo.

O ritmo da vacinação no Brasil está bem distante do ideal preconizado pelos especialistas. Nesse sentido, qual cenário teremos em 2022 na sua opinião?

Apesar da vacinação no Brasil estar muito mais lenta do que o necessário, observamos que agora parece existir uma aceleração em termos de formulação dessas vacinas. A Fiocruz já vai produzir IFA no Brasil e isso vai garantir um maior número de doses. A Coronavac vai ser aplicada, por exemplo, no estado de São Paulo, e parece que mais doses da Pfizer estão chegando nos próximos meses. Isso é extremamente interessante, porque os cálculos são de que até outubro ou novembro toda a população já tenha recebido pelo menos a primeira dose da vacina. Acredito que em 2022, se não existirem surpresas em termos de aparecimento de novas variantes, vamos ter uma situação mais tranquila. O aparecimento de novas variantes está diretamente relacionado à alta transmissão, então as vacinas de alguma forma já estariam contribuindo muito também para a diminuição do surgimento de novas variantes.

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Websérie | Confira o sexto episódio: Coinfecção – HIV e Chikungunya

No vídeo “Coinfecção: Chikungunya e HIV” saiba sobre o estudo em andamento, desenvolvido na Fiocruz Bahia, que avalia a infecção por Chikungunya em pacientes com o vírus HIV.
A Fiocruz Bahia produziu uma websérie sobre as principais pesquisas realizadas na instituição. Os vídeos estão divididos em 9 temas: arbovirose, big data, câncer, células-tronco, doença de Chagas, doença falciforme, helmintíase, HTLV, leishmaniose e tuberculose.
 
As gravações tiveram início em 2019, por isso a maioria das entrevistas da websérie foram realizadas antes da pandemia.
 
Confira!

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1ª Oficina Pedagógica Online – Saúde e Sustentabilidade

Pré-lançamento da 11ª Edição da Obsma – A Obsma é um projeto voltado aos alunos de escolas públicas e privadas de todo Brasil com o objetivo de fortalecer nos estudantes o desejo de aprender, conhecer, pesquisar e investigar e estimular a realização de trabalhos que contribuam para a melhoria das condições ambientais e de saúde no país. Suas oficinas pedagógicas discutem saúde e meio ambiente com os professores, sugerindo conteúdos para serem trabalhados com os alunos.

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Divulgado edital de seleção 2021.2 para mestrado e doutorado do PgBSMI

A Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa (PgBSMI) divulga chamada para inscrição de candidatos que desejem participar do processo seletivo 2021.2, para ingresso nos níveis de Mestrado e Doutorado. As inscrições vão de 14 de junho a 09 de julho de 2021.

Os cursos do PgBSMI possuem conceito 6 pela Capes e destinam-se à formação de profissionais com elevada qualificação para o exercício de atividades acadêmicas, científicas e tecnológicas nas suas áreas de concentração. 

O Mestrado tem por objetivo o aprofundamento do conhecimento técnico, científico e ético do aluno, visando à qualificação supracitada. O Doutorado tem por objetivo o desenvolvimento de competência para conduzir pesquisas originais e independentes em áreas específicas.

Clique aqui e acesse o edital.

Errata – A data do prazo para envio de documentação foi corrigida.

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Websérie | Confira o quinto episódio: Chikungunya

Você sabia que pessoas infectadas por Chikungunya podem permanecer com dor articular por um longo período, mesmo após a infecção? No vídeo “Chikungunya”, saiba mais sobre a doença e como estão as pesquisas em andamento desenvolvidas na Fiocruz Bahia. A Fiocruz Bahia produziu uma websérie sobre as principais pesquisas realizadas na instituição. Os vídeos estão divididos em 9 temas: arbovirose, big data, câncer, células-tronco, doença de Chagas, doença falciforme, helmintíase, HTLV, leishmaniose e tuberculose.
 

A websérie conta com a participação de mais de 20 cientistas que falam sobre suas linhas de pesquisa, os estudos em andamento e os resultados que têm sido encontrados. O objetivo é reforçar a importância da cultura científica, levando ao conhecimento do público as atividades de pesquisas da instituição, que tem como missão promover a melhoria da qualidade de vida da população através da geração e difusão de conhecimento científico e tecnológico no estado da Bahia e no Brasil.

As gravações tiveram início em 2019, por isso a maioria das entrevistas foram realizadas antes da pandemia.  

Confira:

 

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Estudo revela possível marcador lipídico para microcefalia causada por Zika

Por Maria Celia Wider (USP)

Cientistas do Instituto de Química da USP e da Fiocruz do Rio de Janeiro e da Bahia identificaram consideráveis alterações lipídicas no plasma de recém-nascidos com exposição pré-natal ao vírus da Zika. Esses resultados podem contribuir para o diagnóstico precoce e monitoramento da Zika congênita, tanto em bebês com microcefalia quanto nos assintomáticos. Quando bebês começaram a nascer com microcefalia durante o surto de Zika em 2015-2016 no Brasil, o governo declarou situação de emergência em saúde pública, embora a associação entre a doença e a microcefalia ainda não estivesse confirmada. Hoje se sabe que o vírus da Zika atinge a placenta e desencadeia uma inflamação que pode causar insuficiência placentária, resultando em deficiência na liberação de determinados lipídios e levando a deficits no cérebro e na retina durante o desenvolvimento fetal.

“Com esses resultados, temos uma assinatura molecular que poderia ser usada como um biomarcador para crianças que foram expostas ao vírus durante o período pré-natal”, afirmou Marcos Yukio Yoshinaga, pós-doutorando no laboratório da professora Sayuri Miyamoto, do IQ-USP e do CEPID Redoxoma, e coordenador da pesquisa publicada na revista PLOS Neglected Tropical Diseases.

A Zika congênita, caracterizada pela transmissão do vírus da mãe para o bebê durante a gestação, é uma síndrome com um amplo espectro de quadros clínicos, que vão de casos assintomáticos à microcefalia e outras anormalidades no desenvolvimento neurológico, manifestadas na primeira infância. Recém-nascidos expostos ao vírus da Zika que não apresentam microcefalia podem desenvolver anormalidades significativas de 1 a 3,5 anos após o nascimento, conforme revelado por imagens do cérebro e avaliações de desenvolvimento neurológico.

Durante o desenvolvimento inicial do cérebro, os lipídios desempenham um papel central no metabolismo, na estrutura de membranas e na sinalização. O transporte lipídico por via transplacentária é delicadamente regulado durante a gravidez. Alterações no metabolismo lipídico da placenta podem afetar o desenvolvimento embrionário, especialmente do cérebro e dos olhos, que dependem da transferência de ácidos graxos poli-insaturados, como o ácido docosahexaenóico (DHA) e o ácido araquidônico (ARA), através da placenta.

Coautora do artigo, a infectologista e pesquisadora Isadora Cristina de Siqueira, da Fiocruz Bahia, ressalta que a maioria dos estudos sobre a infecção congênita por Zika encontrada na literatura é relacionada às descrições epidemiológicas e clínicas das crianças. “A gente acredita que tenha um número enorme de crianças que foram acometidas com um quadro mais leve e que precisam de um acompanhamento a longo prazo. Não temos nada palpável do ponto de vista laboratorial, nenhum biomarcador de acompanhamento ou de gravidade. Esse estudo agora traz informações novas sobre a patogênese da doença, ele mostra que crianças menos afetadas também apresentam alterações de lipídios, então ele traz marcadores laboratoriais que podem ser usados na prática”. Ela destacou ainda a importância, para a realização do estudo, da colaboração entre pesquisadores e instituições de três Estados brasileiros.

Para a professora Sayuri Miyamoto, a qualidade da análise experimental e a precisão em temos de identificação das espécies lipídicas foram fundamentais para os resultados da pesquisa. “A plataforma lipidômica que foi implantada no CEPID Redoxoma permitiu mais um estudo que mostra o potencial dessa técnica para discriminar marcadores importantes para doenças.”

Lipídios oxidados

Em 2016, Isadora conduziu um estudo na maternidade pública Jose Maria Magalhães Netto, em Salvador, uma das primeiras cidades atingidas pela epidemia de bebês com microcefalia, e estabeleceu uma vigilância ativa para identificar gestantes que tivessem relatos sugestivos de Zika durante a gestação. Na ocasião, foram coletadas amostras do sangue do cordão umbilical de recém-nascidos. Para o presente estudo foram usadas amostras de três grupos: 10 bebês não infectados, 9 infectados assintomáticos e 11 infectados que tiveram microcefalia.

As amostras foram submetidas à extração lipídica e à análise de lipidômica por cromatografia líquida acoplada a espectrometria de massas. “Utilizamos um método chamado untargeted, ou seja, sem alvos pré-estabelecidos”, explicou Adriano Britto Chaves-Filho, pós-doutorando no IQ-USP e primeiro autor do artigo junto com Nieli Rodrigues da Costa Faria, então pós-doutoranda no Laboratório de Flavivírus da Fiocruz do Rio de Janeiro, sob a supervisão da pesquisadora Ana Maria Bispo de Filippis. Como há poucos trabalhos publicados com plasma de recém-nascidos, o método utilizado foi o ideal para a identificação de lipídios neste meio. Nas amostras, foram identificadas 274 espécies individuais de lipídios, distribuídas em 20 classes e subclasses.

Os resultados revelaram que, em recém-nascidos com microcefalia, as concentrações plasmáticas de ácido hidroxioctadecadienóico (HODE), principalmente o isômero 13-HODE, foram maiores em comparação com os outros dois grupos (recém-nascidos sem microcefalia expostos ao vírus e grupo controle). O HODE é um ácido graxo oxidado, derivado do ácido linoleico, e é considerado um marcador de estresse oxidativo, principalmente no plasma. As concentrações totais de HODE também foram associadas aos níveis de outros lipídios oxidados e a vários ácidos graxos livres circulantes nos recém-nascidos, indicando uma possível assinatura de lipídios plasmáticos da microcefalia.

Os pesquisadores também observaram que o grupo dos recém-nascidos infectados mas sem microcefalia exibiu concentrações plasmáticas mais altas do lipídio lisofosfatidilcolina em relação aos outros grupos, sugerindo uma possível interrupção do transporte de ácidos graxos poli-insaturados através da barreira hematoencefálica dos fetos. A interrupção na absorção desses ácidos graxos poli-insaturados pode levar a vários danos cerebrais e oculares em bebês. Isso acontece, por exemplo, quando uma mutação raríssima desativa a proteína Mfsd2a, responsável pelo transporte de ácidos graxos poli-insaturados, especialmente DHA, para o cérebro, e causa microcefalia. “Quando essa proteína não funciona, você tem menos transporte de poli-insaturados para o cérebro e um acúmulo de lisofosfatidilcolina, exatamente o fosfolipídio que vimos acumulado como uma assinatura molecular dos assintomáticos. E recentemente foi relatado que o vírus Zika inibe a ação dessa proteína,” afirmou Marcos.

Os mecanismos pelos quais a infecção pelo vírus da Zika leva a defeitos cerebrais não são conhecidos. No entanto, segundo os pesquisadores, estudos observacionais e experimentais documentaram que o vírus tem como alvo as células da placenta, resultando não apenas no aumento da inflamação sistêmica, mas também em mudanças significativas no metabolismo lipídico da placenta.

Agora, dizem os pesquisadores, serão necessários novos estudos, com grupos maiores, para se investigar o papel dos lipídios individuais na neuropatogênese do vírus da zika e para transformar o perfil de lipídio do plasma em um marcador para o diagnóstico precoce de recém-nascidos com suspeita de exposição ao vírus da Zika.

O artigo Plasma lipidome profiling of newborns with antenatal exposure to Zika virus, de Nieli Rodrigues da Costa Faria, Adriano Britto Chaves-Filho, Luiz Carlos Junior Alcantara, Isadora Cristina de Siqueira, Juan Ignacio Calcagno, Sayuri Miyamoto, Ana Maria Bispo de Filippis e Marcos Yukio Yoshinaga pode ser lido aqui.

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Lei da Biodiversidade é tema de palestra especial

A palestra especial “A aplicação da Lei da Biodiversidade nas ICTs: fluxos e procedimentos para cadastro no SisGen” será realizada em 15 de junho, às 10h, através do Zoom. O evento será ministrado por Aline Morais, coordenadora da Plataforma de Apoio à Pesquisa e Inovação do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). 

Clique aqui e inscreva-se.

Palestra especial
Dia: 15/06/2021
Hora: 10 horas
Local: Sala virtual do Zoom

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Apresentações de disciplina sobre mediadores lipídicos do PGPAT estão disponíveis no YouTube

O Programa de Pós-graduação em Patologia Humana (PGPAT), da Universidade Federal da Bahia (UFBA) em ampla associação com a Fiocruz Bahia, ofertou, entre dos dias 10 e 21 de maio de 2021, a disciplina Métodos e Técnicas em Imunologia, abordando o tema “Síntese e função de mediadores lipídicos em processos inflamatórios e infecciosos”. As palestras dos pesquisadores convidados, que são referência na área, estão disponíveis no canal YouTube da Fiocruz Bahia: Carlos Artério Sorgi (USP-RP); Carlos Henrique Serezani (The Vanderbilt School of Medicine); Christianne Bandeira de Melo (UFRJ); Cristiana Santos de Macedo (IOC/Fiocruz); Magda Oliveira Seixas Carvalho (UFBA); Patrícia Torres Bozza (IOC/ Fiocruz) e Théo de Araújo Santos (UFOB).

A disciplina foi coordenada pelos professores do programa, Valéria de Matos Borges, Jaime Ribeiro Filho e Natália Machado Tavares, e teve como tutores os discentes Icaro Bonyek Santos da Silva e Hayna Malta Santos. A farmacologia e a imunologia têm me acompanhado durante toda a minha carreira científica e como docente. Coordenar e lecionar uma disciplina sobre mediadores lipídicos no PGPAT foi uma missão desafiadora que se revelou uma experiência apaixonante. Sentir que estamos contribuindo para o crescimento de novos cientistas também nos faz crescer como profissionais e, principalmente, como humanos”, declarou Jaime Ribeiro, pesquisador da Fiocruz Bahia e docente do PGPAT.

“A disciplina cumpriu seu papel formativo com palestras e discussões proveitosas com pesquisadores que são referência na área de mediadores lipídicos. Além disso, o programa desempenhou seu papel social ao disponibilizar vagas para discentes externos de outras regiões do país fortalecendo seu compromisso de transferência de conhecimento à sociedade”, observou Valéria, que também é coordenadora do PGPAT.

O curso foi ofertado aos discentes do PGPAT, mas contou com a participação de discentes externos do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa (PGBSMI), da Fiocruz Bahia; Programa de Pós-Graduação em Imunologia (PPGIM), da UFBA; Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular (PG BCM), do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/ Fiocruz/ Rio de Janeiro); e Programa de Pós-Graduação em Química Biológica (PPQB/URCA), da Universidade Regional do Cariri – Ceará.

“Semanas fantásticas com inigualável compartilhamento de conhecimento. A todos os professores e envolvidos na organização e execução do curso, o meu muito obrigada! O compartilhamento de saberes e vivências foi muito engrandecedor e ampliou minhas visões e perspectivas. Fico muito grata pela oportunidade concedida em participar da disciplina”, afirmou, Isis Oliveira Menezes, discente da URCA.

Para os discentes que atuaram como tutores, Hayna e Ícaro, o curso deixou uma experiência positiva: “a participação como tutor na disciplina foi de extrema importância na nossa formação, pois conseguimos aprender na prática como uma disciplina de pós-graduação é planejada e executada”, salientaram.

O PGPAT é um Programa de Excelência com conceito 6 na CAPES. Maiores informações no site do programa https://pgpat.bahia.fiocruz.br/.

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Websérie | Confira o quarto episódio: Dengue

Você sabia que pessoas infectadas por Chikungunya podem permanecer com dor articular por um longo período, mesmo após a infecção? No vídeo “Chikungunya”, saiba mais sobre a doença e como estão as pesquisas em andamento desenvolvidas na Fiocruz Bahia. A Fiocruz Bahia produziu uma websérie sobre as principais pesquisas realizadas na instituição. Os vídeos estão divididos em 9 temas: arbovirose, big data, câncer, células-tronco, doença de Chagas, doença falciforme, helmintíase, HTLV, leishmaniose e tuberculose.

A websérie conta com a participação de mais de 20 cientistas que falam sobre suas linhas de pesquisa, os estudos em andamento e os resultados que têm sido encontrados. O objetivo é reforçar a importância da cultura científica, levando ao conhecimento do público as atividades de pesquisas da instituição, que tem como missão promover a melhoria da qualidade de vida da população através da geração e difusão de conhecimento científico e tecnológico no estado da Bahia e no Brasil.

As gravações tiveram início em 2019, por isso a maioria das entrevistas foram realizadas antes da pandemia.  

Confira:

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