Memória e história da Fiocruz Bahia são temas de encontro voltado para estudantes da rede pública estadual

Nesta terça-feira, 10/09, a Fiocruz Bahia recebeu a visita de estudantes da rede pública estadual para uma tarde de atividades voltadas para a memória e a história da instituição. O evento, realizado através do Projeto Memória Institucional do IGM, contou com a participação de alunos e professores do Colégio Estadual Cosme de Farias, do Colégio Estadual Raul Sá, do Colégio Estadual Pinto de Aguiar e do Colégio Estadual Pedro Paulo Marques e Marques.

Durante o evento, os estudantes puderam conhecer as instalações da Fiocruz Bahia, passando por setores como a Plataforma de Citometria de Fluxo, Plataforma de Microscopia Eletrônica e Serviço de Histotecnologia. Em seguida, os visitantes conferiram a Exposição Fotográfica Memória da Fiocruz Bahia, guiada pelo historiador Adroaldo Belens e pela arquivista Leide Mota. Os profissionais integram a equipe da ação que reúne registros fotográficos preservados desde a década de 1940, antes mesmo do marco fundacional do IGM, em 1957.

A principal atividade da programação foi a roda de conversa ‘Memória no contexto escolar’, ministrada pelas professoras do Instituto de Ciência da Informação, da Universidade Federal da Bahia (ICI/UFBA), Gleise Brandão e Maria Teresa Matos. A atividade foi iniciada pelo coordenador do projeto e assessor de comunicação da Fiocruz Bahia, Antonio Brotas, que falou sobre a importância de desenvolver atividades que aproximem a sociedade da comunidade científica. Em seguida, a diretora da Fiocruz Bahia, Marilda Gonçalves deu as boas vindas aos estudantes e professores e falou sobre a necessidade de despertar a curiosidade e o interesse pela ciência ainda na fase escolar. “Estou muito feliz em ver esse auditório repleto de meninos e meninas. Espero que daqui saiam futuros cientistas. Todos vocês podem ser o que quiserem”, afirmou.

Durante a roda de conversa, os participantes puderam interagir com temáticas como a importância da construção da memória, arquivos e documentos históricos. Também foram realizados jogos e dinâmicas com distribuição de brindes e materiais informativos.

Para a professora Daniele Anjos, orientadora do clube de Ciência Exploradores Científicos do Colégio Estadual Pinto de Aguiar, a participação dos alunos é de extrema importância para inserção deles no mundo científico no ensino básico. “A Fiocruz está de parabéns por abrir as portas para receber estudantes do ensino básico”, afirmou.

A estudante Pamela Inácio, que também participou das atividades, elogiou a programação. “Tiveram todos os cuidados possíveis com os alunos, demonstraram que são apaixonados pelo que fazem, tiveram o prazer de estar lá nos ensinando”, expressou.

Para o professor Valdemir Batista essa foi uma importante oportunidade para os estudantes em formação e, principalmente, para os aqueles interessados em ciência, saúde pública e inovação tecnológica. “ Durante a visita, foi possível conhecer laboratórios de ponta, projetos inovadores e interagir com profissionais altamente qualificados que trabalham em questões cruciais para o bem-estar da sociedade. Além disso, foi possível observar o avanço do conhecimento científico e a formação de novos pesquisadores, sendo um espaço de aprendizado e inspiração para estudantes, cientistas e gestores da saúde”, pontuou.

Luis Davi Silva, estudante do 3º ano do ensino médio, falou sobre a oportunidade de conhecer um pouco mais do trabalho desenvolvido na unidade da Fundação Oswaldo Cruz na Bahia e seus colaboradores. “A visita nos proporcionou uma oportunidade valiosa para conhecer a história dos pesquisadores que contribuíram para o que a Fiocruz representa hoje”, ressaltou.

Para a estudante Gabrielle Santos, o evento foi uma oportunidade para ver na prática alguns dos temas discutidos em sala de aula. “Conhecer de perto coisas que nos ajudam no dia a dia foi incrível. Aprendemos como os exames são feitos, quais máquinas são usadas e percebemos como fazer ciência é caro. Também tivemos uma palestra com as professoras, que ampliaram nossa compreensão sobre o que é um arquivo e para que serve. Achei a visita muito importante, pois, na biologia, estudamos a célula e o DNA, e ver tudo isso de perto foi muito interessante”, disse. 

Para a professora Ivana Patrícia a visita foi uma oportunidade de vivenciar o que é a ciência e perceber que todos somos capazes de produzi-la. “A equipe multidisciplinar foi carinhosa e atenciosa. Os alunos ficaram muito felizes”, afirmou.

Texto: Dalila Brito | Fotos: Zeza Maria

twitterFacebookmail
[print-me]