1º Prêmio Gonçalo Moniz condecora alunos de pós-graduação

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A primeira edição do Prêmio Gonçalo Moniz de Pós-Graduação da Fiocruz Bahia aconteceu nos dias 15 e 16 de agosto, em cerimônia realizada na instituição. A honraria foi concedida em três categorias: para estudantes de Pós-Graduação em Patologia Humana e Patologia Experimental (PgPAT), estudantes do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia e Medicina Investigativa (PgBSMI) e egressos dos dois programas. 

Na abertura da premiação, a pesquisadora Natália Machado Tavares, uma das organizadoras do evento, relembrou a idealização do prêmio ao longos dos anos e agradeceu a colaboração da diretoria do instituto, assim como a Vice-coordenação de Ensino e coordenadoras dos dois programas de pós-graduação. “Foi um evento construído a várias mãos”, declarou Natália.

Marilda Gonçalves, diretora da Fiocruz Bahia, ressaltou a importância de uma premiação voltada para os trabalhos desenvolvidos pelos alunos e ex-alunos do instituto, como um reforço da comunidade científica. “Não é só premiar estudantes, mas sim a tecnologia, a ciência e inovação”, completou a diretora. Patrícia Veras, vice-diretora de Ensino da Fiocruz Bahia, comentou sobre como o prêmio veio em um momento relevante para a comunidade científica e estreitou a relação entre os alunos e professores da instituição. 

As coordenadoras dos programas, Theolis Bessa (PgBSMI) e Valéria Borges (PgPAT), também agradeceram as comissões interna e externa da premiação e as sugestões feitas por alguns alunos na elaboração do edital, alcançando o objetivo de construir uma pós-graduação na qual o estudante tem um papel de protagonismo não só dentro do laboratório. 

O pesquisador da Fiocruz Bahia, Washington Luis Conrado dos Santos, foi responsável pela leitura do memorial do professor homenageado, Gonçalo Moniz, que dá nome ao prêmio e ao Instituto, também conhecido como Fiocruz Bahia. Nascido em Salvador, em 1870, Gonçalo Moniz Sodré de Aragão, se formou pela Faculdade de Medicina da Bahia (FAMED). Junto com outros intelectuais baianos, fundou a Academia de Letras da Bahia, em 1915. Neste mesmo ano, foi inaugurado o Instituto Bacteriológico, Antirrábico e Vacinogênico, sob sua direção, que originou a Fundação Gonçalo Moniz, incorporada à Fundação Oswaldo Cruz, em 1970.

O primeiro dia de evento foi marcado pelas apresentações orais dos trabalhos selecionados nas três categorias de cada programa de pós-graduação, avaliados pela banca avaliadora composta por pesquisadores externos. Já no segundo dia, houve uma sessão científica especial ministrada pela pesquisadora do Núcleo de Estudos da Divulgação Científica do Museu da Vida, da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), Luisa Massarani.

O intuito da sessão foi fomentar a divulgação científica dentro da Fiocruz Bahia, mostrando a importância do relacionamento entre pesquisadores e sociedade, aproximando o grande público da ciência. Luisa Massarani frisou que é preciso conhecer os diferentes públicos e se aproximar mais da sociedade de maneira didática e simples, pois só transmitir conhecimento científico não suficiente para a divulgação científica. 

Após a sessão, os prêmios foram entregues aos alunos condecorados, assim como as menções honrosas. Clique aqui para conferir a lista de vencedores.

Veja as fotos do evento:

 

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